Cultura | Alvo Biológico | Doses | Volume de calda (L/ha) | |
p.c | ||||
Nome comum/científico | L/ha | L/100 L d’água | ||
Abóbora | Oídio | - | 0,274 | 1000 |
Sphaerotheca fuliginea | ||||
Abobrinha | Oídio | - | 0,274 | 1000 |
Sphaerotheca fuliginea | ||||
Algodão | Mosca-branca | 0,5 - 1,5 | - | 100 |
Bemisia tabaci Biótipo B | ||||
Ácaro rajado | ||||
Tetranychus urticae | ||||
Ácaro branco | ||||
Polyphagotarsonemus latus | ||||
Citros | Ácaro-da-leprose | - | 0,684 | 2000 |
Brevipalpus phoenicis | ||||
Ácaro-da-falsa-ferrugem | 0,410 | |||
Phyllocuptruta oleivora | ||||
Ácaro-branco | 0,684 | |||
Polyphagotarsonemus latus | ||||
Feijão | Oídio | - | 0,41 | 400 a 500 |
Erysiphe polygoni | ||||
Ácaro-branco | ||||
Polyphagotarsonemus latus | ||||
Mamão | Oídio | - | 0,547 | 1000 |
Oidium caricae | ||||
Ácaro-branco | ||||
Polyphagotarsonemus latus | ||||
Melancia | Ácaro-branco | - | 0,410 - 0,684 | 150 - 1000 |
Polyphagotarsonemus latus | ||||
Ácaro-vermelho | ||||
Tatranychus telarius | ||||
Ácaro-rajado | ||||
Tetranychus urticae | ||||
Oídio | ||||
Sphaerotheca fuliginea |
Cultura | Alvo Biológico | Doses | Volume de calda (L/ha) | |
p.c | ||||
Nome comum/científico | L/ha | L/100 L d’água | ||
Melão | Ácaro-branco | - | 0,410 - 0,684 | 150 - 1000 |
Polyphagotarsonemus latus | ||||
Ácaro-vermelho | ||||
Tatranychus telarius | ||||
Ácaro-rajado | ||||
Tetranychus urticae | ||||
Oídio | ||||
Sphaerotheca fuliginea | ||||
Pepino | Oídio | 0,274 | 1000 | |
Sphaerotheca fuliginea | ||||
Pêssego | Ácaro-prateado | - | 0,410 - 0,821 | 1000 |
Aculus cornutus | ||||
Podridão-parda | ||||
Monilia fructicola | ||||
Soja | Oídio | 3,419 | - | 300 a 500 |
Microsphaera diffusa | ||||
Mosca-branca | 1,0 - 1,5 | - | 200 | |
Bemisia tabaci Biótipo B | ||||
Ácaro rajado | ||||
Tetranychus urticae | ||||
Tomate | Mosca-branca | 1,0 - 1,5 | - | 500 - 1000 |
Bemisia tabaci Biótipo B | ||||
Ácaro rajado | 1000 | |||
Tetranychus urticae | ||||
Trigo | Oídio | 4,103 | - | 250 a 300 |
Blumeria graminis f.sp.tritici | ||||
Uva | Oídio | 0,274 - 0,547 | 500 a 1000 | |
Uncinula necator |
p.c. = produto comercial (1 Litro de ORO-SOLVE® equivale a 585 g i.a. de Enxofre) i.a.= ingrediente ativo * Utilizar as maiores doses em áreas de alta incidência da praga ou doença e/ou para se conseguir um maior período de controle.
Foi comprovado em vários estudos realizados no Brasil que a utilização de ORO-SOLVE® promove aumento na mobilidade de percevejos em soja (Euschistus heros, Piezodorus guildinii e Dichelops melachanthus) e lagarta do cartucho em milho (Spodoptera frugiperda), incrementando a eficiência dos inseticidas quando utilizado na dose de 1,5 L/ha. ORO-SOLVE® libera gases sulfídricos proporcionado pelo ingrediente ativo contido em sua formulação, os quais são irritantes aos insetos, aumentando a mobilidade em seus “habitats” e exposição aos inseticidas aplicados.
Foi observado em diversos trabalhos de pesquisa no Brasil e a nível mundial, que o produto ORO- SOLVE®, promove maior mobilidade das pragas, incrementando a ação, dos inseticidas recomendados para o controle de Bicudo (Anthonomus grandis) na cultura do algodão.
kg p.c./ha | OBSERVAÇÃO |
1,0 | ORO-SOLVE® é um produto que possuí efeito desalojante através da liberação de gases sulfídricos, proporcionados pela reação do ingrediente ativo com o ar, os quais são irritantes aos insetos, resultando em maior movimentação dos mesmos, fazendo com que eles abandonem seus “habitats” e entrem em contato mais rapidamente, com o inseticida aplicado. A utilização de ORO-SOLVE®, incrementa o controle das pragas pelos inseticidas recomendados, dentro de um programa de manejo. |
Abóbora e Abobrinha: Cucurbitáceas tendem a ser sensíveis ao enxofre, especialmente com temperatura elevada. Não aplicar nas épocas em que a temperatura possa ultrapassar os 25 °C. Citros: efetuar inspeções periódicas no pomar, sendo a cada 7 dias no verão e 15 dias no inverno. Observar frutos, folhas e ramos. Tratar os talhões com níveis de infestação como os indicados: Ácaro- da-falsa-ferrugem: inspecionar parte externa da planta. Efetuar o tratamento quando 10% ou mais das partes vistoriadas apresentarem 20 ou mais ácaros por cm2. Ácaro-da-Ieprose: inspecionar frutos, folhas e ramos na parte interna da planta. Quando 5% ou mais das partes vistoriadas apresentarem 1 ácaro por cm2, efetuar o tratamento. Ácaro-branco: inspecionar frutos, folhas e ramos e, uma vez constatada a presença do ácaro, efetuar o tratamento.
Obs.: não realizar aplicações 30 dias antes ou após a utilização de óleos ou produtos à base de óleos. Feijão: para controle de Oídio, tratar preventivamente ou no início do ataque. Para o controle de Ácaros, tratar somente quando observada a presença destes.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Abóbora | Sphaeroteca fuliginea | Oídio | Ver detalhes |
Abobrinha | Sphaeroteca fuliginea | Oídio | Ver detalhes |
Algodão | Anthonomus grandis | Bicudo | Ver detalhes |
Citros | Phyllocoptruta oleivora | Ácaro-da-falsa-ferrugem, Ácaro-da-mulata | Ver detalhes |
Feijão | Erysiphe polygoni | Oídio | Ver detalhes |
Mamão | Polyphagotarsonemus latus | Ácaro-branco, Ácaro-tropical | Ver detalhes |
Melancia | Sphaerotheca fuliginea | Míldio-pulverulento, Oídio | Ver detalhes |
Melão | Tetranychus urticae | Ácaro-rajado | Ver detalhes |
Milho | Spodoptera frugiperda | Lagarta-do-cartucho, Lagarta-militar | Ver detalhes |
Pepino | Sphaerotheca fuliginea | Míldio-pulverulento, Oídio | Ver detalhes |
Pessego | Aculus cornutus | Ácaro-prateado | Ver detalhes |
Soja | Microsphaera diffusa | Oídio | Ver detalhes |
Tomate | Bemisia tabaci raça B | Mosca-branca | Ver detalhes |
Trigo | Blumeria graminis f.sp. tritici | Cinza, Oídio | Ver detalhes |
Uva | Uncinula necator | Oídio | Ver detalhes |
O responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção individual (EPI) indicado para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:
Equipamento de aplicação: Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
Seleção de pontas de pulverização: A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada e produzam gotas médias (M) das plantas hospedeiras conforme norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
Velocidade do equipamento: Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura. Observar o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área alvo.
Pressão de trabalho: Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.
Altura de barras de pulverização: A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.
Aplicação com equipamento costal: Para aplicações costais, manter constante a velocidade de trabalho e altura da lança, evitando variações no padrão de deposição da calda nos alvos, bem como a sobreposição entre as faixas de aplicação. Em outras frutíferas, utilizar o equipamento turbo- atomizador, molhando bem as plantas, ou utilizar pulverizadores costais, manuais ou motorizados.
É permitida a aplicação aérea desse produto somente para a cultura da soja, seguindo as seguintes recomendações;
Equipamento de aplicação: Utilizar aeronaves providas de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
Volume de calda por hectare (taxa de aplicação): Recomenda-se o volume de calda entre 30 a 50 litros/ha ou 10 a 30 litros/ha, quando utilizados bicos centrífugos (atomizadores rotativos).
Seleção de pontas de pulverização: A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Bicos centrífugos produzem gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico). Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho.
Altura de voo e faixa de aplicação: A altura de voo deverá ser de 3 a 6 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação e à cobertura adequada do alvo. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada. O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado, pois trata-se de situação potencialmente perigosa devido à exposição direta destes marcadores aos agroquímicos. Atentar à legislação vigente quanto às faixas de segurança, distância de áreas urbanas e de preservação ambiental. A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais ou propriedades não envolvidas na operação sejam expostos ao produto.
Velocidade do vento: A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 05 e 10 km/h dependendo da configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica, que deve ser evitada. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento e o aplicador deve estar familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva e contaminação das áreas adjacentes. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação quando houver culturas sensíveis na direção do vento.
Temperatura e umidade: Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização, reduzindo a eficácia do produto e aumentando o potencial de deriva. Evitar aplicações em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas temperaturas (considerar como limite a temperatura de 30ºC, porém observar as particularidades de cada cultura conforme citado no item NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.
Período de chuvas: A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após a aplicação pode afetar o desempenho do produto. Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.
As condições de aplicação poderão ser alteradas a critério do Engenheiro Agrônomo da região. O potencial de deriva é determinado pela interação de fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Adotar práticas que reduzam a deriva é responsabilidade do aplicador.
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas. Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo: Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com água limpa e manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.