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Paxeo

diclosulam, Halauxifen-metil
(580, 115)

Herbicida

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Substância ativa:
diclosulam + Halauxifen-metil
(580, 115)
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Formulação: WG - Grânulos Dispersíveis em Água

Instruções:
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INSTRUÇÕES DE USO


PAXEO é um herbicida sistêmico recomendado para aplicação em pré-semeadura da cultura da soja, visando controle das plantas daninhas em pré-emergência e/ou em pós-emergência (dessecação pré-plantio da cultura).

PLANTAS INFESTANTES CONTROLADAS E DOSES


Aplicação em pré-plantio da cultura da soja, visando controle em pré-emergência das plantas daninhas:


Cultura

Alvo

Dose (g/ha)

Época de Aplicação


Algodão voluntário (Gossypium hirsutum)


44 - 55



Buva

(Conyza bonariensis)


44 - 55



Capim-amargoso

(Digitaria insularis)


44 - 55



SOJA

Corda-de-viola

(Ipomoea grandifolia)


44


Aplicação em pré-emergência das plantas daninhas.


O efeito da aplicação com ação em pré-emergência evita germinação de novos fluxos de plantas daninhas, sendo que o período residual do produto dependerá da dose utilizada.

Cravorana (Ambrosia artemisiifolia)


44 - 55

Leiteiro

(Euphorbia heterophylla)


22 - 33

Pé-de-galinha (Eleusine indica)


55


Picão-preto

(Bidens pilosa)


22 - 55



Trapoeraba

(Commelina benghalensis)


44 - 55



Vassourinha-de-botão (Spermacoce verticillata)


33 - 55



Número máximo de aplicações por ciclo da cultura da soja: 1


Intervalo entre aplicação e plantio da soja: deverá ser respeitado um período de 7 dias, exceto para solos arenosos (< 25% argila), onde o plantio deverá ocorrer ao menos 14 dias após aplicação.


Volume de calda:

- Aplicação terrestre (equipamento tratorizado): 100 - 300 L/ha


Aplicação em pré-plantio da cultura da soja, visando controle em pós-emergência das plantas daninhas (dessecação pré-plantio da cultura):


Cultura

Alvo

Dose (g/ha)

Época de Aplicação


Buva

(Conyza bonariensis)


33 - 44


Aplicação em pós-emergência das plantas daninhas.

O efeito visual da aplicação em pós- emergência do PAXEO inicia entre a 2ª e 3ª semana após a aplicação, variável com as condições climáticas. Os sintomas mais comuns são: epinastia do caule e pecíolos, deformação foliar (estriamento, retorcimento, inchaço/tumor), clorose e engrossamento do caule das plantas daninhas.

A definição da dose de aplicação depende do estádio de desenvolvimento e do estado fisiológico das plantas daninhas no momento da aplicação. A dose mínima deve ser usada para o controle das plantas daninhas em estádios iniciais de desenvolvimento (2 a 4 folhas) e sob condições fisiológicas favoráveis, enquanto que para a buva a aplicação deve ocorrer em estágio inicial de desenvolvimento 5-10 cm.


Buva

(Conyza sumatrensis)


44


Corda-de-viola

(Ipomoea grandifolia)


22 - 55


Leiteiro

(Euphorbia heterophylla)


44 - 55


Picão-preto

(Bidens pilosa)


44 - 55


SOJA

Soja tiguera

(Glycine max)


22 - 33


Trapoeraba

(Commelina benghalensis)


22 - 55


Número máximo de aplicações por ciclo da cultura da soja: 1


Intervalo entre aplicação e plantio da soja: deverá ser respeitado um período de 7 dias, exceto para solos arenosos (< 25% argila), onde o plantio deverá ocorrer ao menos 14 dias após aplicação.


Volume de calda:

- Aplicação terrestre (equipamento tratorizado): 100 - 300 L/ha


Quando aplicado em pós-emergência das plantas daninhas, PAXEO necessita da adição de adjuvante do tipo óleo vegetal (éster metilado de soja) na dose de 0,5 L/ha.


Visando ampliar o espectro de controle, recomenda-se a complementação com herbicida glifosato. Em torno de 7-10 dias após a aplicação do PAXEO, recomenda-se o uso de um herbicida de contato não residual, possibilitando plantio em área limpa.


Cultura Praga Nome Cientifico Modo de Aplicação
Soja Conyza sumatrensis Ver detalhes

MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:


O herbicida PAXEO pode ser aplicado através de pulverizações terrestre (pulverizador tratorizado, automotriz, etc.). PAXEO deve ser diluído em água e aplicado nas doses recomendadas para dessecação pré-plantio da cultura da soja.

A boa cobertura sobre os alvos pulverizados é fundamental para o sucesso de controle das plantas daninhas, independente do equipamento utilizado. Desta forma, o tipo e calibração do equipamento utilizado, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem ser rigorosamente observados com base nas condições locais, sob a orientação de um Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.


Aplicações terrestre:


O herbicida PAXEO deve ser aplicado através de pulverizador tratorizado ou automotriz equipado com pontas de pulverização que forneçam gotas de diâmetro mediano volumétrico (DMV) de categoria grossa e muito grossa, calibrado para o volume de aplicação de 100 a 300 litros por hectare, capaz de propiciar uma boa cobertura foliar das plantas daninhas alvo com densidade adequada de gotas.


De modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação do herbicida PAXEO é a aplicação com pontas de jato plano com indução de ar, espaçados de 50 cm, angulados a 90º com relação ao solo, a 0,5 metro acima do alvo. Utilizar filtro de ponta de pulverização com malha adequada para cada vazão de ponta. A pressão de trabalho e velocidade do pulverizador deverão ser selecionadas em função do volume de calda e classe de gotas (o tamanho da gota pode variar em função da pressão, vazão e do ângulo da ponta de pulverização). Consulte um Engenheiro Agrônomo e o catálogo do fabricante das pontas.


Condições climáticas:

As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelo alvo (solo ou plantas daninhas), com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre a ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical; mais detalhes abaixo). Com esse objetivo recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 55%, vento entre 3 e 10 km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando período de chuva de até 4 horas após a aplicação (outros detalhes abaixo).

O tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva assim como as condições climáticas do local (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.

Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.


Preparo da calda:

Abasteça o tanque do pulverizador até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. Adicionar o PAXEO ao tanque do pulverizador e completar o volume com água. A agitação deverá ser constante durante a preparação e aplicação da calda. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá- la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.

Ordem do preparo da calda: primeiro adicione PAXEO ao tanque pulverizador e posteriormente adicione o adjuvante do tipo óleo vegetal (éster metilado de soja).

Recomendações para evitar deriva:

Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente.

O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores, recomendados pelo fabricante dos equipamentos, quando da decisão de aplicar.

As condições climáticas, o estádio de desenvolvimento da cultura, proximidades de organismos não alvos e culturas para os quais o produto não esteja registrado, devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva.

EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.


Importância do diâmetro de gota:

O tamanho das gotas é um fator importante para se evitar deriva. Gotas classificadas como grossas e muito grossas combinadas com condições meteorológicas ideais permitem uma boa cobertura do alvo e reduzem o risco de deriva.

Em qualquer condição meteorológica, as gotas maiores serão sempre mais seguras. Deve ser destacada a importância de não fazer a pulverização em situações de ausência de vento, devido ao risco de ocorrência de inversão térmica e correntes ascendentes de ar, o que acarreta dificuldade de deposição de gotas.

APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS!


Tipo de pontas de pulverização:

As pontas de pulverização definem três fatores fundamentais para o ajuste correto da aplicação: o formato do jato de líquido, a vazão de líquido e o espectro de gotas. Use o formato do jato de pulverização em função da arquitetura da cultura alvo, adotando o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação, neste caso, preferencialmente pontas de jato plano com indução de ar. Considere o uso de pontas de pulverização que reduzam o potencial de deriva. Siga sempre as boas práticas para aplicação e a recomendação do fabricante.


Altura da barra de pulverização:

Regule a altura da barra para a menor altura possível para obter uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento terrestre, a barra deve permanecer nivelada com o alvo, e com o mínimo de solavancos, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos ou falhas devido ao entupimento. Observe sempre o espaçamento entre bicos.


Velocidade da pulverização:

Quanto maior a velocidade do pulverizador, maior a possibilidade de perdas e deriva. O excesso de velocidade causa desuniformidade na deposição dos defensivos. A pressão de trabalho e velocidade do pulverizador deverão ser selecionadas em função do volume de calda e classe de gotas (o tamanho da gota pode variar em função da pressão, vazão e do ângulo da ponta de pulverização). Consulte um Engenheiro Agrônomo.


Ventos:

O potencial de deriva varia em função do vento. Muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determina o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver RAJADAS DE VENTOS OU EM CONDIÇÕES SEM VENTO. Aplicar com velocidade do vento entre 3 e 10 km/h.

Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.


Temperatura e umidade:

Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.

Inversão térmica:

O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Estas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, no entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.

LIMPEZA DO TANQUE E SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO


Somente inicie a aplicação com o equipamento e componentes limpos e bem conservados. Não é recomendado deixar a calda de pulverização preparada para aplicação no dia subsequente. Imediatamente após a aplicação de Paxeo, proceda com a limpeza completa do tanque e do sistema de pulverização, observando as recomendações que seguem.


Esgote completamente o tanque e siga a legislação local, municipal, estadual e federal para o gerenciamento de resíduos. A lavagem consiste em 3 principais etapas: (1) lavagem com água;

(2) lavagem com agente de limpeza comercial para tanques - detergente agrícola (base surfactantes). Não é recomendado agentes de limpeza à base de hipoclorito de sódio, como cloro e água sanitária, ou produtos à base amônia; (3) lavagem com água. Seguem as etapas em detalhes:


  1. Primeira lavagem: após esgotar o tanque, enxágue o interior com 50% do seu volume com água limpa. Recircular por 20 minutos. Passe água pelas mangueiras, barra, pontas e filtros. Pulverize (preferencialmente em baixa pressão) em local adequado até que a bomba fique seca.


  2. Segunda lavagem: complete o tanque com pelo menos 50% da sua capacidade com água limpa e agente de limpeza comercial (base surfactantes). Recircular por 20 minutos. Esgote completamente o tanque através das pontas. Remova todas as pontas de pulverização, telas das pontas, incluindo o filtro em linha e faça a lavagem separadamente com agente de limpeza. Reinstale no sistema de pulverização.

  3. Terceira lavagem: lave o tanque de pulverização com 50% do seu volume com água limpa. Recircular por pelo menos 20 minutos para garantir que o agente de limpeza e resíduos sejam removido do tanque e das superfícies. Drene a solução através do sistema, se possível passando pelas bombas, para esgotar completamente o tanque.


Limpe adequadamente a superfície externa do pulverizador.


INTERVALO DE SEGURANÇA:


Soja (pré-emergência). (1)

  1. Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.


    INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

    Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

Toxicologia: Não - Não Classificado - Produto Não Classificado

Ecotoxilogia: II - Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Número de registro: 28021

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