O herbicida AURORA® 400 EC, CONVERGE™ 400 EC, PLATFORM™ 400 EC é um herbicida pós‐emergente, seletivo condicional de ação não sistêmica, recomendado para o controle de plantas infestantes descritas no quadro abaixo.
Culturas | Plantas infestantes Nome comum /científico | Dose de produto comercial mL/ha | Volume de (1) calda L/ha | Época de aplicação | Nº de aplicações por ciclo da cultura |
ALGODÃO | Trapoeraba (Commelina benghalensis) | 50 – 75 + 0,5% de óleo mineral | 200 – 400 (terrestre) 10 – 40 (aéreo) | Aplicação em pós‐emergência das plantas infestantes e em pós‐emergência cultura, através de jato dirigido, ou no pré‐plantio da cultura (dessecação no sistema Plantio Direto). | 1 |
Corda‐de‐viola (Ipomoea grandifolia) | |||||
Desfolhante da cultura | 100 –150 + 1,0% de óleo mineral | Aplicação 7 a 12 dias antes da colheita. | |||
ARROZ‐ IRRIGADO | Pelunco, Cuminho (Fimbristylis miliaceae) | 75 –100 (Pulverizado) 300 – 375 (Benzedura) | 200 – 400 (terrestre) 10 – 40 (aéreo) | O produto pode ser aplicado em pulverização ou em benzedura, nas doses recomendadas. Aplicação em pós‐ emergência das plantas infestantes e em pós‐ emergência cultura, ou no pré‐plantio da cultura (dessecação) com a adição de 0,5% de óleo mineral. | 1 |
Sagitária (Sagittaria montevidensis) | 100 –125 (Pulverizado) 375 – 500 (Benzedura) | ||||
Cruz‐de‐malta (Ludwigia octovalvis | |||||
Pavoa (Heteranthera reniformis) | |||||
Junquinho (Cyperus difformis) | |||||
BATATA | Corda‐de‐viola (Ipomoea grandifolia) | 50 – 75 + 0,5% de óleo mineral | 200 – 400 (terrestre) 10 – 40 (aéreo) | Aplicação em pós‐emergência das plantas infestantes e no pré‐plantio da cultura (dessecação). | 1 |
Dessecante das ramas da batata | 100 – 125 + 0,5% de óleo mineral | Aplicar na dessecação das ramas. | |||
CAFÉ | Trapoeraba (Commelina benghalensis) | 75 – 125 + 0,5% de óleo mineral | 200 – 400 (terrestre) | Aplicação dirigida em pós‐emergência das plantas infestantes. | 1 |
CANA‐DE‐ AÇÚCAR | Corda‐de‐viola (Ipomoea quamoclit) | 50 – 75 + 0,5% de óleo mineral | 200 – 400 (terrestre) 10 – 40 (aéreo) | Aplicação em pós‐emergência das plantas infestantes e no pré‐plantio da cultura (dessecação). | 1 |
Corda‐de‐viola (Ipomoea grandifolia) | |||||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | 50‐75 + 0,5% de óleo mineral | 200 – 400 (terrestre) 10 – 40 (aéreo) | Aplicação em pós‐emergência das plantas infestantes e na pós‐emergência inicial da cultura. | ||
Caruru (Amaranthus retroflexus) | |||||
Corda‐de‐viola (Ipomoea grandifolia) | |||||
Corda‐de‐viola (Ipomoea nil) | |||||
Corda‐de‐viola (Ipomoea quamoclit) | |||||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | |||||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | 75‐125 + 0,5% de óleo mineral | 200 – 400 (terrestre) 10 – 40 (aéreo) | Aplicação em pós‐emergência das plantas infestantes e na pós‐emergência inicial da cultura, através de jato dirigido nas entre linhas. | ||
Beldroega (Portulaca oleracea) | |||||
Corda‐de‐viola (Ipomoea hederifolia) |
Culturas | Plantas infestantes Nome comum /científico | Dose de produto comercial mL/ha | Volume de (1) calda L/ha | Época de aplicação | Nº de aplicações por ciclo da cultura |
CANA‐DE‐ AÇÚCAR | Corda‐de‐viola (Ipomoea purpurea) | 100‐200 + 0,5% de óleo mineral | 200 – 400 (terrestre) 10 – 40 (aéreo) | Aplicação em pós‐emergência das plantas infestantes e da cultura (pré‐colheita). | 1 |
Corda‐de‐viola (Ipomoea hederifolia) | |||||
Corda‐de‐viola (Ipomoea quamoclit) | |||||
Maturador | 150 – 200 | 10 – 40 (aéreo) | Aplicar o produto 30 a 40 dias antes da colheita da cana‐de‐açúcar. Para uso como maturador ou pós‐ emergência tardia (pré‐colheita) a aplicação deverá ser feita somente por via aérea. | ||
CITROS | Trapoeraba (Commelina benghalensis) | 75 – 125 + 0,5% de óleo mineral | 200 – 400 (terrestre) | Aplicação na pós‐emergência das plantas infestantes. | 1 |
Corda‐de‐viola (Ipomoea grandifolia) | 100 – 125 + 0,5% de óleo mineral | ||||
MANDIOCA | Beldroega (Portulaca oleracea) | 50 – 75 + 0,5% de óleo mineral | 200 – 400 (terrestre) | Aplicação na pós‐emergência da cultura, em jato‐ dirigido com proteção, (evitando que o produto atinja as folhas) e na pós‐emergência das plantas infestantes (no estádio de 3 a 4 folhas). | 1 |
Caruru (Amaranthus retroflexus) | |||||
Corda‐de‐viola (Ipomoea purpurea) | |||||
Corda‐de‐viola (Ipomoea grandifolia) | |||||
Corda‐de‐viola (Ipomoea quamoclit) | |||||
Corda‐de‐viola (Ipomoea hederifolia) | |||||
Corda‐de‐viola (Ipomoea nil) | |||||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | |||||
MILHO | Trapoeraba (Commelina benghalensis) | 25 – 31,2 | 200 – 400 (terrestre) 10 – 40 (aéreo) | Aplicação em pós‐emergência das plantas infestantes e na pré‐emergência da cultura. As plantas infestantes deverão estar no estádio de 2 a 4 folhas. | 1 |
Corda‐de‐viola (Ipomoea grandifolia) | 50 – 75 + 0,5% de óleo mineral | Aplicação em pós‐emergência das plantas infestantes e no pré‐plantio da cultura (dessecação no sistema Plantio Direto). | |||
MILHETO | Trapoeraba (Commelina benghalensis) | 25 – 31,2 | 200 – 400 (terrestre) 10 – 40 (aéreo) | Aplicação em pós‐emergência das plantas infestantes e na pré‐emergência da cultura. As plantas infestantes deverão estar no estádio de 2 a 4 folhas. | 1 |
Corda‐de‐viola (Ipomoea grandifolia) | 50 – 75 + 0,5% de óleo mineral | Aplicação em pós‐emergência das plantas infestantes e no pré‐plantio da cultura (dessecação no sistema Plantio Direto). | |||
SOJA | Trapoeraba (Commelina benghalensis) | 25 – 31,2 | 200 – 400 (terrestre) 10 – 40 (aéreo) | Aplicação em pós‐emergência das plantas infestantes e na pré‐emergência da cultura. As plantas infestantes deverão estar no estádio de 2 a 4 folhas. | 1 |
Corda‐de‐viola (Ipomoea grandifolia) | 50 – 75 + 0,5% de óleo mineral | Aplicação em pós‐emergência das plantas infestantes e no pré‐plantio da cultura (dessecação no sistema Plantio Direto). | |||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | 25 ‐ 75 + 0,5% de óleo mineral | Aplicação para dessecação de plantas daninhas na pré‐ colheita da soja. | |||
Corda‐de‐viola (Ipomoea grandifolia) |
Culturas | Plantas infestantes Nome comum /científico | Dose de produto comercial mL/ha | Volume de (1) calda L/ha | Época de aplicação | Nº de aplicações por ciclo da cultura |
SORGO | Trapoeraba (Commelina benghalensis) | 25 – 31,2 | 200 – 400 (terrestre) 10 – 40 (aéreo) | Aplicação em pós‐emergência das plantas infestantes e na pré‐emergência da cultura. As plantas infestantes deverão estar no estádio de 2 a 4 folhas. | 1 |
Corda‐de‐viola (Ipomoea grandifolia) | 50 – 75 + 0,5% de óleo mineral | Aplicação em pós‐emergência das plantas infestantes e no pré‐plantio da cultura (dessecação no sistema Plantio Direto). | |||
TRIGO | Nabiça (Raphanus raphanistrum) | 50 – 75 + 0,5% de óleo mineral | 150 – 200 (terrestre) 10 – 40 (aéreo) | Aplicação em pós‐emergência inicial das plantas infestantes e da cultura (2 a 4 folhas). | 1 |
(1) O volume indicado poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do equipamento de aplicação.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Algodão | Ipomoea grandifolia | campainha (5), corda-de-viola (5), corriola (4) | Ver detalhes |
Arroz irrigado | Sagittaria montevidensis | aguapé-de-flexa, flecha (2), sagitária (1) | Ver detalhes |
Batata | Ipomoea purpurea | campainha (9), corda-de-viola (10), corriola (8) | Ver detalhes |
Café | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Amaranthus retroflexus | bredo (5), caruru (4), caruru-áspero | Ver detalhes |
Citros | Ipomoea grandifolia | campainha (5), corda-de-viola (5), corriola (4) | Ver detalhes |
Eucalipto | Spermacoce latifolia | erva-de-lagarto (2), erva-quente (2), perpetua-do-mato (2) | Ver detalhes |
Mandioca | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Milheto | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Milho | Ipomoea grandifolia | campainha (5), corda-de-viola (5), corriola (4) | Ver detalhes |
Soja | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Sorgo | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Trigo | Raphanus raphanistrum | nabiça (1), nabo (1), nabo-bravo | Ver detalhes |
Para o manejo outonal, realizar a aplicação conforme as doses indicadas no quadro de recomendações abaixo. O manejo outonal visa o controle das plantas infestantes em estádios iniciais de desenvolvimento durante o outono‐inverno, bem como a redução da produção de sementes das espécies infestantes.
Culturas | Plantas infestantes Nome comum /científico | Dose de produto comercial mL/ha | Volume de calda (1) L/ha | Época de aplicação | Nº de aplicações por ciclo da cultura |
Trapoeraba Commelina benghalensis | 50 – 75 | 200 – 400 (terrestre) | Realizar a aplicação logo após a colheita da cultura precedente. | ||
Não aplicável a | + | 10 – 40 | |||
modalidade de aplicação | 0,5% de | (aéreo) | 1 | ||
Manejo outonal | Corda‐de‐viola | óleo | |||
Ipomoea grandifolia | mineral | 200‐400 | |||
Corda‐de‐viola Ipomoea purpurea | (terrestre) |
(1) O volume indicado poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do equipamento de aplicação.
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente.
Adicione o produto ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo menos ½ de sua capacidade preenchido com água limpa e o sistema de agitação ligado. Complete o volume do tanque do pulverizador com água até atingir o volume de calda recomendado.
Independente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido durante toda a aplicação.
Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
Aplicação Terrestre
Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
Deve‐se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30oC.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora.
As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais recomendadas.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro Agrônomo.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Aplicação aérea
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades aeroagrícolas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentada para tal finalidade e providas de barras apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
Deve‐se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30oC.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora. Para aplicação aérea, considerar as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.
As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais recomendadas.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Culturas | Intervalo em dias |
Algodão | 08 |
Arroz | 66 |
Batata | 10 |
Café | 15 |
Cana‐de‐açúcar | 06 |
Citros | 15 |
Mandioca | 10 |
Milho Milheto e Sorgo | 84 |
Soja | Não determinado (aplicação em pré‐plantio da cultura) |
07 (aplicação para dessecação de plantas daninhas na pré‐colheita da soja) | |
Trigo | 07 |
Não deve ocorrer a reentrada de pessoas antes das 24 horas após a aplicação, a menos que se use roupas protetoras, conforme indicado nos itens Precauções no Manuseio e Durante a Aplicação.