Aplicação em jato dirigido sobre as plantas daninhas, nas entrelinhas das culturas de: café, citros e eucalipto (ver quadro 1).
Aplicação em área total em pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas daninhas, em áreas de plantio direto ou cultivo mínio para as culturas de: algodão, arroz, cana-de-açúcar, milho, pastagens, soja, trigo e em áreas de pousio (ver quadro 2).
Aplicação em área total, em pós-emergência das plantas daninhas e em pós-emergência das culturas do milho e soja geneticamente modificados tolerantes ao glifosato, em áreas de plantio direto ou convencional, podendo ser utilizado em aplicação única ou aplicação sequencial (ver quadros 3 e 4).
Aplicação em área total para erradicação de soqueira da cultura da cana-de-açúcar (ver quadro 5).
Produto comercial: Cada quilo (kg) do ROUNDUP ULTRA corresponde a 715 g/kg do sal de amônio de glifosato ou 650 g/kg do equivalente ácido de glifosato.
Cultura | Plantas Daninhas | Dose Produto Comercial (Kg/ha) | N° máximo de aplicações | Equipamentos de Aplicação e Volume de calda (L/ha) | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | |||||
CAFÉ CITROS EUCALIPTO | FOLHAS ESTREITAS | Café e Citros: 3 (três) aplicações durante o ano. Eucalipto: realizar 1 (uma) aplicação. | Equipamentos: Terrestres em jato- dirigido Volume de calda: Terrestre: 100 - 200 | Café: 15 Citros: 30 Eucalipto: U.N.A. | ||
Milheto | Pennisetum americanum | 0,5 - 1,5 | ||||
Capim- marmelada | Brachiaria plantaginea | 0,5 - 2,0 | ||||
Capim-carrapicho | Cenchrus equinatus | |||||
Capim-amargoso | Digitaria insularis* | 0,5 - 2,5 | ||||
Aveia-preta | Avena strigosa | 1,0 | ||||
Capim-colchão | Digitaria horizontalis | 1,0 - 2,0 | ||||
Capim-arroz | Echinochloa crusgalli* | |||||
Capim-pé-de- galinha | Eleusine indica* | |||||
Junquinho | Cyperus ferax | 1,0 - 3,0 | ||||
Capim-colonião | Panicum maximum | 1,5 - 2,5 | ||||
Grama-seda | Cynodon dactylon | 2,0 | ||||
Grama-batatais | Paspalum notatum | 2,0 - 3,0 | ||||
Grama-boiadeira | Luziola peruviana | 2,0 - 3,5 | ||||
Arroz-vermelho | Oryza sativa | |||||
Capim-braquiaria | Brachiaria decumbens | |||||
Braquiarão | Brachiaria brizantha | 2,5 - 3,5 | ||||
Azevém | Lolium multiflorum* | 3,0 - 3,5 | ||||
FOLHAS LARGAS | ||||||
Apaga-fogo | Alternanthera tenella | 0,5 - 1,0 | ||||
Picão-preto | Bidens pilosa | |||||
Leiteiro | Euphorbia heterophylla | 0,5 - 2,0 | ||||
Corda-de-viola | Ipomoea purpúrea | 1,0 - 2,0 | ||||
Beldroega | Portulaca oleracea | |||||
Carqueja | Baccharis trimera | 1,5 - 2,5 | ||||
Poaia-branca | Richardia brasiliensis | 2,0 | ||||
Nabo ou Nabiça | Raphanus raphanistrum | 2,0 - 3,0 | ||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Aplicação em jato dirigido sobre as plantas daninhas nas entrelinhas das culturas. Para a cultura do café, recomenda-se aplicações sequenciais com o intervalo mínimo de 45 dias entre cada pulverização. Durante a aplicação, deve-se evitar que a solução herbicida atinja as partes das plantas úteis. U.N.A. = Uso não alimentar * Observar o item “RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A HERBICIDAS”. |
Cultura | Plantas Daninhas | Dose Produto Comercial (Kg/ha) | N° máximo de aplicações | Equipamentos de Aplicação e Volume de calda (L/ha) | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | |||||
ALGODÃO ARROZ CANA-DE- AÇÚCAR MILHO | FOLHAS ESTREITAS | 1 (uma) aplicação. | Equipamentos: Terrestres e aéreos Volume de calda: Terrestre: 100 – 200 Aérea: 20 - 40 | Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego. | ||
Milheto | Pennisetum americanum | 0,5 - 1,5 | ||||
Capim- marmelada | Brachiaria plantaginea | 0,5 - 2,0 | ||||
Capim- carrapicho | Cenchrus equinatus | |||||
Capim-amargoso | Digitaria insularis* | 0,5 - 2,5 | ||||
Aveia-preta | Avena strigosa | 1,0 |
PASTAGEM SOJA TRIGO | Capim-colchão | Digitaria horizontalis | 1,0 - 2,0 | |||
Capim-arroz | Echinochloa crusgalli* | |||||
Capim-pé-de- galinha | Eleusine indica* | |||||
Junquinho | Cyperus ferax | 1,0 - 3,0 | ||||
Capim-colonião | Panicum maximum | 1,5 - 2,5 | ||||
Grama-seda | Cynodon dactylon | 2,0 | ||||
Grama-batatais | Paspalum notatum | 2,0 - 3,0 | ||||
Grama-boiadeira | Luziola peruviana | 2,0 - 3,5 | ||||
Arroz-vermelho | Oryza sativa | |||||
Capim-braquiaria | Brachiaria decumbens | |||||
Braquiarão | Brachiaria brizantha | 2,5 - 3,5 | ||||
Azevém | Lolium multiflorum* | 3,0 - 3,5 | ||||
FOLHAS LARGAS | ||||||
Apaga-fogo | Alternanthera tenella | 0,5 - 1,0 | ||||
Picão-preto | Bidens pilosa | |||||
Leiteiro | Euphorbia heterophylla* | 0,5 - 2,0 | ||||
Corda-de-viola | Ipomoea purpúrea | 1,0 - 2,0 | ||||
Beldroega | Portulaca oleracea | |||||
Carqueja | Baccharis trimera | 1,5 - 2,5 | ||||
Poaia-branca | Richardia brasiliensis | 2,0 | ||||
Nabo ou Nabiça | Raphanus raphanistrum | 2,0 - 3,0 | ||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Aplicação em área total em pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas daninhas. * Observar o item “RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A HERBICIDAS”. |
Cultura | Plantas Daninhas | Dose Produto Comercial (Kg/ha) | N° máximo de aplicações | Equipamentos de Aplicação e Volume de calda (L/ha) | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | |||||
MILHO GENETICAMENTE MODIFICADO | FOLHAS ESTREITAS | 1 (uma) aplicação ou aplicação sequencial sem ultrapassar a dose máxima recomendada. | Equipamentos Terrestres e aéreos Volume de calda Terrestre: 100 - 200 Aérea: 20 - 40 | 90 | ||
Capim- colchão | Digitaria horizontalis | 0,5 / 0,5 | ||||
Capim- amargoso | Digitaria insularis* | 0,5 - 2,5 | ||||
Azevém | Lolium multiflorum* | 2,0 | ||||
FOLHAS LARGAS | ||||||
Apaga-fogo | Alternanthera tenella | 1,5 | ||||
Carrapicho- de-carneiro | Acanthospermum hispidum | 1,0 | ||||
Picão-preto | Bidens pilosa | 0,5 / 0,5 | ||||
Trapoeraba | Commelina benghalensis | 1,5 / 1,5 | ||||
Amendoim- bravo ou Leiteiro | Euphorbia heterophylla* | 1,0 - 1,5 | ||||
Corda-de- viola | Ipomoea nil | |||||
Erva-quente | Spermacoce latifólia | |||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Aplicação em área total em pós-emergência de milho geneticamente modificado e das plantas daninhas. Em áreas de baixa a média infestação recomenda-se uma aplicação única quando o milho estiver até no máximo com 5 folhas verdadeiras (V5). Em áreas de alta infestação e/ou germinação desuniforme das plantas daninhas recomenda-se realizar aplicação sequencial (duas aplicações), sendo a primeira aplicação com o milho até 2 folhas verdadeiras (V2), e a segunda aplicação na dose recomendada acima, com intervalo de aproximadamente 15 dias após a primeira aplicação. As doses separadas por “/” referem-se à aplicação sequencial ou duas aplicações. *Observar o item “RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A HERBICIDAS” |
Cultura | Plantas Daninhas | Dose | N° máximo de aplicações | Equipamento de Aplicação |
Nome Comum | Nome Científico | Produto Comercial (Kg/ha) | Volume de calda (L/ha) | Intervalo de segurança (dias) | ||
SOJA GENETICAMENTE MODIFICADA | FOLHAS ESTREITAS | 1 (uma) aplicação ou aplicação sequencial sem ultrapassar a dose máxima recomendada. | Equipamentos Terrestres e aéreos Volume de calda Terrestre: 100 - 200 Aérea: 20 - 40 | 56 | ||
Capim- carrapicho | Cenchrus echinatus | 1,0 (aplicação única) 0,5 / 0,5 (aplicação sequencial) | ||||
Capim- colchão | Digitaria horizontalis | |||||
Capim- amargoso | Digitaria insularis* | 0,5 - 2,5 | ||||
Azevém | Lolium multiflorum* | 2,0 | ||||
FOLHAS LARGAS | ||||||
Apaga-fogo | Alternanthera tenella | 0,5 (aplicação única) 0,5 / 0,5 (aplicação sequencial) | ||||
Caruru comum | Amaranthus viridis | 0,5 | ||||
Carrapicho- de-carneiro | Acanthospermum hispidum | |||||
Erva-de- Santa-Luzia | Chamaesyce hirta | |||||
Corda-de-viola | Ipomoea nil | 0,5 - 1,5 | ||||
Guanxuma | Sida rhombifolia | 1,0 | ||||
Trapoeraba | Commelina benghalensis | 1,0 - 1,5 | ||||
Caruru rasteiro | Amaranthus deflexus | 1,0 (aplicação única) 0,5 / 0,5 (aplicação sequencial) | ||||
Erva-de-touro | Tridax procumbens | |||||
Leiteiro | Euphorbia heterophylla* | 1,0 - 2,0 (aplicação única) 0,5 - 1,0 / 0,5 - 1,0 (aplicação sequencial) | ||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Aplicação em área total em pós-emergência da soja geneticamente modificada e das plantas daninhas. A melhor época para controle das plantas daninhas é quando se encontram em estágio inicial de desenvolvimento. No caso de aplicação única o momento ideal é em torno dos 30 dias após o plantio ou em duas aplicações sendo a 1ª aos 15 - 20 dias após o plantio e a 2ª aos 15 - 20 dias após a primeira aplicação, e não aplicar no estágio reprodutivo da cultura. É fundamental nessa operação observar que as plantas daninhas estejam recebendo uma boa cobertura da calda, e que não haja qualquer “efeito guarda-chuva” que possa reduzir a ação do produto. As doses separadas por “/” referem-se à aplicação sequencial ou duas aplicações. *Observar o item “RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A HERBICIDAS”. |
Cultura | Plantas Daninhas | Dose Produto Comercial (Kg/ha) | N° máximo de aplicações | Equipamento de Aplicação Volume de calda (L/ha) | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | |||||
CONTROLE DA SOQUEIRA DA CANA-DE- AÇÚCAR | Cana-de- açúcar | Saccharum officinarum | 2,0 - 3,0 | 1 (uma aplicação | Equipamentos Terrestres e aéreos Volume de calda Terrestre: 100 - 150 Aérea: 20 - 40 | Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego. |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Aplicação em área total para erradicação da soqueira da cultura da cana-de-açúcar. |
Esta aplicação deverá ser realizada quando a folha bandeira (última folha totalmente estendida da soqueira) estiver com altura média entre 0,6 m e 1,0 m em relação ao solo. É fundamental que a aplicação seja feita antes de se observar a formação de colmos na soqueira.
No caso de áreas com infestação diversificada, a dose a ser aplicada deverá ser definida em função da planta infestante de mais difícil controle presente na área e que apresente infestação significativa.
Dependendo do estádio de desenvolvimento das plantas daninhas, usar menores doses para a fase inicial de desenvolvimento e maiores doses para a fase adulta ou perenizada.
O melhor período para controlar as espécies de plantas daninhas perenes é próximo ao início da floração. Para as plantas daninhas anuais, o melhor período situa-se entre a fase jovem até o início da formação dos botões florais.
A seletividade para as culturas convencionais é obtida através das modalidades de aplicação, ou seja, antes do plantio das culturas anuais ou perenes, no sistema de plantio direto ou cultivo mínimo ou através da aplicação dirigida ou protegida, nas entrelinhas das culturas perenes.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Sida rhombifolia | guanxuma (3), mata-pasto (4), relógio (1) | Ver detalhes |
Arroz | Richardia brasiliensis | poaia, poaia-branca, poaia-do-campo (2) | Ver detalhes |
Café | Alternanthera tenella | apaga-fogo (2), corrente, periquito (2) | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Bidens pilosa | fura-capa, picão (1), picão-preto (1) | Ver detalhes |
Citros | Luziola peruviana | arrozinho, grama-boiadeira, pastinho-d´água | Ver detalhes |
Eucalipto | Avena strigosa | aveia-brasileira, aveia-preta, aveia-voluntária | Ver detalhes |
Milho | Echinochloa crusgalli | capim-arroz (2), capim-canevão, capim-jaú | Ver detalhes |
Milho OGM | Euphorbia heterophylla | amendoim-bravo, café-do-diabo, flor-de-poetas | Ver detalhes |
Pastagens | Digitaria insularis | capim açu, capim amargoso, capim flexa | Ver detalhes |
Soja | Brachiaria brizantha | braquiarão, braquiária-brizanta, braquiária-do-alto | Ver detalhes |
Soja OGM | Digitaria insularis | capim açu, capim amargoso, capim flexa | Ver detalhes |
Trigo | Avena strigosa | aveia-brasileira, aveia-preta, aveia-voluntária | Ver detalhes |
As recomendações a seguir relacionadas são importantes para uma correta aplicação e para se obter os efeitos desejados.
Ao aplicar o produto, siga sempre as recomendações da bula garantindo uma boa cobertura da pulverização sobre o alvo desejado, evitando a sobreposição das faixas de aplicação. Proceda a
regulagem do equipamento de aplicação terrestre ou aéreo para assegurar uma distribuição uniforme na dose correta sobre o alvo desejado.
Certifique-se de que o tanque do equipamento de pulverização esteja limpo (isento de resíduos) antes de iniciar a operação.
Coloque água limpa no tanque do pulverizador até 3/4 de sua capacidade de forma que atinja a altura do agitador (ou retorno).
No caso de pulverizador tratorizado ligue o sistema de agitação do tanque e adicione a quantidade recomendada de produto ou no caso de pulverizador costal, agite a água manualmente.
Por se tratar de uma formulação de Grânulos Dispersíveis em Água o produto deve ser adicionado lentamente no tanque do pulverizador sob agitação constante. Se for realizar uma pré dissolução, não adicionar mais de 25 % do produto comercial no volume de água (25 kg de PC para cada 100 litros de água).
Com o agitador ligado, complete o volume do tanque com água mantendo a mangueira, assim como o sistema de retorno, submersos no líquido.
Mantenha a calda sob constante agitação durante a pulverização.
Não deixe a calda de agroquímicos preparada de um dia para outro, a aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
APLICAÇÃO TERRESTRE
Utilizar equipamento de pulverização tratorizado provido de barras apropriadas ou pulverização costal. Seguir as recomendações e restrições gerais.
Recomenda-se o volume de calda de aplicação entre 100 a 200 L/ha.
A barra pulverizadora deverá estar posicionada a 50 cm de altura do alvo a ser atingido. Menores alturas poderão ser utilizadas no caso de espaçamento entre bicos menores que 50,0 cm. Quanto menor a distância entre a altura da barra e o alvo a ser atingido, menor a exposição das gotas e menor o impacto na aplicação pelas condições ambientais, como a evaporação e transporte pelo vento (deriva). Recomenda-se o uso de controladores automáticos de altura da barra para manter a altura ideal da ponta em relação ao alvo.
Recomenda-se a aplicação do produto quando a velocidade do vento não ultrapassar 10 km/h dependendo da configuração do sistema de aplicação minimizando desta forma o efeito de deriva.
Selecione uma velocidade adequada às condições do terreno, equipamento e cultura, observando o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. As aplicações efetuadas em velocidades mais baixas, geralmente resultam em uma melhor cobertura e deposição do produto na área alvo e menor risco de deriva. Não aplique com velocidades superiores a 25 km/h.
A pressão de trabalho deverá ser selecionada considerando o volume de calda da aplicação e o tamanho de gotas desejado. Em caso de dúvida consulte a recomendação do fabricante da ponta (bico). Observar sempre a recomendação do fabricante da ponta (bico) e trabalhar dentro da faixa de pressão recomendada, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gotas. Lembre-se que maiores pressões levam a menores tamanhos de gotas, podendo favorecer a deriva.
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota grossa a muito grossa, direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
APLICAÇÃO AÉREA
Recomenda-se para aplicação com equipamentos aéreos de pulverização, aeronaves de asa fixa, providas com barra e pontas (bicos) apropriadas. A aplicação deve ser realizada apenas por empresas especializadas, sob orientação de um engenheiro agrônomo. Seguir as recomendações e restrições gerais.
Recomenda-se o volume de calda de aplicação entre 20 a 40 L/ha.
Recomenda-se altura de voo de 3 a 5 m acima do topo da cultura, com faixa de deposição adequada ao tipo de aeronave empregada. O aumento da altura de voo eleva o risco potencial de deriva.
Especial atenção deve ser dada aos efeitos de vórtices que também podem causar deriva ocasionada principalmente pelo posicionamento incorreto dos bicos em relação às asas da aeronave.
Recomenda-se a aplicação do produto quando a velocidade do vento não ultrapassar 10 km/h.
Aplique apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco da evaporação da calda de pulverização, reduzindo o tamanho de gota e aumentando o potencial de deriva. Evite pulverizar durante condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 55 %) e altas temperaturas (maiores que 30o C). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e às condições climáticas (velocidade do
vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador. Para se evitar a deriva aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
Especial atenção deve ser tomada em relação ao fenômeno conhecido por inversão térmica. Não proceda aplicação com inversão térmica.
A ocorrência de chuvas dentro um período de uma (1) hora após aplicação pode afetar o desempenho do produto. Este intervalo de tempo é o mínimo necessário para a absorção do produto pelas folhas e sua translocação pela planta alvo em condições adequadas de desenvolvimento. Evite aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho. Sob risco de chuva, suspenda a aplicação.
Não entrar na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação).
Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para uso durante a aplicação.