INSTRUÇÕES DE USO:
CULTURAS | ALVO BIOLÓGICO Nome comum (Nome científico) | DOSES DE PRODUTO COMERCIAL (mL/ha; mL/100L de água) | VOLUME DE CALDA (L/ha) | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES | INTERVALO DE APLICAÇÃO (dias) |
Algodão | (Ramularia areola) | 600 – 700 mL/ha | Tratorizado: 100 – 200 Aéreo: 20 - 50 | 4 | 14 |
Ramulose (Colletotrichum gossypii cephalosporioide) | 700 mL/ha | ||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Ramulária: Iniciar a aplicação aproximadamente 40 a 45 dias após a emergência da cultura de forma preventiva ou no início dos primeiros sintomas da doença. Utilizar a maior dose em condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença e quando ocorrer maior incidência na região. Reaplicar em intervalos de 14 dias. Ramulose: Iniciar a aplicação aproximadamente 25 dias após a emergência da cultura de forma preventiva ou no início dos primeiros sintomas da doença. Reaplicar em intervalos de 14 dias. | |||||
Amendoim | (Cercospora arachidicola) | 500 – 700 mL/ha | Tratorizado: 100 – 300 | 3 | 14 |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Cercosporiose: Iniciar as aplicações preventivamente durante a fase de desenvolvimento vegetativo da cultura ou logo após o aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Se necessário, repetir a aplicação a cada 14 dias, de acordo com as condições climáticas. Caso forem necessárias mais aplicações, adotar a alternância com fungicidas de mecanismo de ação diferente. | |||||
Arroz irrigado | (Pyricularia grisea) | 700 mL/ha | Tratorizado: 100 – 200 Aéreo: 20 - 50 | 2 | 15 |
Mancha-parda (Bipolaris oryzae) | 600 – 700 mL/ha | ||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Brusone e Mancha-parda: Iniciar a aplicação preventivamente durante o estádio de emborrachamento da cultura, com 1 a 5% de panículas emitidas. A segunda aplicação, também preventiva, deve ser realizada 15 dias após a primeira. Utilizar a maior dose em condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento das doenças e quando ocorrer maior incidência na região. Usar óleo mineral a 0,5% do volume de calda ou no máximo 600mL / ha. | |||||
Aveia | Ferrugem (Puccinia coronata var. avenae) | 400 – 600 mL/ha | Tratorizado: 100 – 200 Aéreo: 20 - 50 | 2 | 14 |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Ferrugem: Iniciar as aplicações preventivamente ou logo após o aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Após a primeira aplicação, continuar o monitoramento da lavoura e em condições climáticas propícias ao reaparecimento da doença, promover a segunda aplicação. Usar óleo mineral a 0,5% do volume de calda ou no máximo 600mL / ha. | |||||
Café | Ferrugem (Hemileia vastatrix) | 800 – 1000 mL/ha | Tratorizado: 400 – 800 Costal: 400 – 800 Aéreo: 20 - 50 | 3 | 45 |
Mancha-de-olho-pardo (Cercospora coffeicola) | 800 – 1000 mL/ha | ||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Ferrugem e Mancha-de-olho-pardo: Iniciar a aplicação preventivamente, antes do aparecimento dos sintomas da doença, no período de maior infecção, o que normalmente ocorre nos meses de dezembro a abril. Utilizar a maior dose em condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento das doenças e quando ocorrer maior incidência na região. Usar óleo mineral a 0,5% do volume de calda ou no máximo 600mL / ha. | |||||
Cana-de-açúcar | (Puccinia kuehnii) | 900 – 1000 mL/ha | Tratorizado: 100 – 200 Aéreo: 20 - 50 | 4 - 5 | 30 |
Podridão vermelha (Colletotrichum falcatum) | 500 – 1000 mL/ha | ||||
(Ceratocystis paradoxa) | 400 – 1000 mL/ha | Tratorizado: 100 – 200 | 1 | --- |
CULTURAS | ALVO BIOLÓGICO Nome comum (Nome científico) | DOSES DE PRODUTO COMERCIAL (mL/ha; mL/100L de água) | VOLUME DE CALDA (L/ha) | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES | INTERVALO DE APLICAÇÃO (dias) |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Ferrugem alaranjada: Iniciar a aplicação preventivamente, antes do aparecimento dos sintomas da doença. Repetir as aplicações a cada 30 dias, totalizando no máximo de 5 aplicações por ciclo. Essas aplicações deverão ser concentradas no período de máximo desenvolvimento vegetativo da planta. Utilizar a maior dose em variedades com maior susceptibilidade à ferrugem, plantada em época favorável a ocorrência da doença. Usar óleo mineral a 0,5% do volume de calda ou no máximo 600mL / ha. Podridão vermelha: Pulverização até 15 dias após o corte da cana-de-açúcar, antes do aparecimento dos sintomas da doença, conforme o histórico e condições para a sua ocorrência. Reaplicar a cada 30 dias, caso ocorra condições adequadas para a ressurgência da doença. Usar óleo mineral na dose de 500 mL/ha. Podridão abacaxi: Aplicar na linha/sulco de plantio de forma preventiva sobre os toletes no sulco de plantio. Utilizar a maior dose em variedades com maior susceptibilidade ao alvo biológico, plantadas em época favorável e com histórico de ocorrência da doença. | |||||
Cevada | Ferrugem-da-folha (Puccinia hordei) | 400 – 600 mL/ha | Tratorizado: 100 – 200 Aéreo: 20 - 50 | 2 | 14 |
Mancha-reticular (Drechslera teres) | 400 – 600 mL/ha | 15 | |||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Ferrugem-da-folha e Mancha-reticular: Iniciar as aplicações preventivamente ou logo após o aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Após a primeira aplicação, continuar o monitoramento da lavoura e em condições climáticas propícias ao reaparecimento da doença, promover a segunda aplicação. Usar óleo mineral a 0,5% do volume de calda ou no máximo 600mL / ha. | |||||
Citros | Podridão floral dos citros (Colletotrichum acutatum) | 40 – 60 mL/100 L de água (800 – 1200 mL/ha) | Tratorizado: 2000 Costal: 2000 Aéreo: 20 - 50 | 2 | 7 – 10 ou 10 – 14 |
Mancha-preta-dos-citros (Phyllosticta citricarpa) | 4 | 30 | |||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Podridão floral dos citros: Realizar duas aplicações foliares, devendo - se iniciar as aplicações quando os botões florais estiverem verdes “cabeça de fósforo”, ou no começo da exposição dos tecidos brancos e encerradas após a queda do pistilo, fase “chumbinho”. Recomenda- se aplicar os fungicidas em intervalos de 7-10 dias para períodos mais quentes e 10-14 dias para épocas mais frias, quando a velocidade da florada é mais lenta. O número de aplicações vai depender das condições climáticas e da uniformidade e duração do florescimento. Caso sejam necessárias mais aplicações, alternar com fungicidas de modo de ação diferente do TAMIZ. Mancha-preta-dos-citros: Realizar quatro aplicações foliares, devendo-se iniciar as aplicações preventivamente no início do desenvolvimento dos frutos, logo após o florescimento e as demais aplicações devem ser realizadas com intervalo de 30 dias entre elas. Usar óleo vegetal a 0,25% do volume de calda. | |||||
Feijão | Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) | 500 – 700 mL/ha | Tratorizado: 100 – 300 | 3 | 14 |
Mancha-angular (Phaeoisariopsis griseola) | 500 – 700 mL/ha | ||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Antracnose e Mancha-angular: Iniciar a aplicação preventivamente no estágio fenológico V4 (quarta folha verdadeira). E a partir daí deve- se repetir preventivamente a segunda e terceira aplicação, com intervalo de 14 dias. Utilizar a maior dose em condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento das doenças e quando ocorrer maior incidência na região. | |||||
Manga | Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides) | 600 – 800 mL/ha | Tratorizado: 1000 - 2000 Costal: 1000 - 2000 | 3 | 14 |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Iniciar a aplicação preventivamente antes do aparecimento dos primeiros sintomas e do florescimento da cultura. Realizar, no máximo, 3 aplicações por ciclo da cultura em intervalos de 14 dias. Utilizar a maior dose em condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença e quando ocorrer maior incidência na região. Caso sejam necessárias mais aplicações, alternar com fungicidas de modo de ação diferente do TAMIZ. | |||||
Milho | (Cercospora zeae-maydis) | 400 – 600 mL/ha | Tratorizado: 100 – 200 Aéreo: 20 - 50 | 2 | 14 |
Ferrugem-polisora (Puccinia polysora) | 400 – 600 mL/ha | ||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Cercosporiose e Ferrugem-polisora: Iniciar a aplicação preventivamente aos 40-50 dias após o plantio (observando-se o desenvolvimento da cultura, em função da precocidade do material utilizado), reaplicando-se com intervalo de 14 dias (a fim de cobrir adequadamente o |
CULTURAS | ALVO BIOLÓGICO Nome comum (Nome científico) | DOSES DE PRODUTO COMERCIAL (mL/ha; mL/100L de água) | VOLUME DE CALDA (L/ha) | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES | INTERVALO DE APLICAÇÃO (dias) |
período de máxima susceptibilidade) efetuar no máximo 2 aplicações. Utilizar a maior dose em condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento das doenças e quando ocorrer maior incidência na região. Usar óleo mineral a 0,5% do volume de calda ou no máximo 600mL / ha. | |||||
Soja | Ferrugem-da-soja (Phakopsora pachyrhizi) | 500 – 600 mL/ha | Tratorizado: 100 – 200 Aéreo: 20 - 50 | 2 | 14 |
Mancha-alvo (Corynespora cassiicola) | 600 mL/ha | ||||
Oídio (Microsphaera diffusa) | 500 – 600 mL/ha | ||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Ferrugem-da-soja: A primeira aplicação de TAMIZ sempre deve ser realizada de forma preventiva, no final do estádio vegetativo (pré- fechamento das entrelinhas)/início do estádio reprodutivo ou antes dessa fase, se houver condições favoráveis ao aparecimento das doenças. Repetir a aplicação de TAMIZ após 14 dias, efetuando-se, no máximo, 2 aplicações do produto durante o ciclo da cultura da soja, independente do alvo para o qual a aplicação seja realizada. Nos casos em que ocorra a necessidade de mais de 2 aplicações, utilizar, nas pulverizações adicionais, fungicidas com modo de ação diferentes do TAMIZ, rotacionando e/ou alternando os modos de ação dos fungicidas de sítio específico em associação com multissítio, respeitando sempre as estratégias de manejo de resistência do FRAC. Maiores informações sobre um bom manejo da Ferrugem asiática devem ser observadas no item “Informações sobre o Manejo da Resistência”. Mancha-alvo: Iniciar a aplicação preventivamente ao aparecimento da doença até no máximo no estádio R1 (florescimento pleno); reaplicar em intervalo máximo de 14 dias, caso as condições estejam favoráveis para o desenvolvimento da doença. Seguir recomendação do controle da ferrugem-da-soja. Caso haja necessidade intercalar com fungicidas de outros grupos químicos. Oídio: Iniciar a aplicação quando o índice de infecção atingir 20%. Efetuar no máximo 2 aplicações. Utilizar a maior dose em condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento das doenças e quando ocorrer maior incidência na região. Usar óleo mineral a 0,5% do volume de calda ou no máximo 600mL / ha. | |||||
Sorgo | Ferrugem (Puccinia purpurea) | 400 – 600 mL/ha | Tratorizado: 100 – 200 Aéreo: 20 - 50 | 2 | 14 |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Ferrugem: Iniciar as aplicações preventivamente ou logo após o aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Após a primeira aplicação, continuar o monitoramento da lavoura e em condições climáticas propícias ao reaparecimento da doença, promover a segunda aplicação. Usar óleo mineral a 0,5% do volume de calda ou no máximo 600mL / ha. | |||||
Trigo | Ferrugem-da-folha (Puccinia triticina) | 400 – 600 mL/ha | Tratorizado: 100 – 200 Aéreo: 20 - 50 | 2 | 14 - 21 |
Mancha-amarela (Drechslera tritici- repentis) | 500 – 600 mL/ha | ||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Ferrugem-da-folha e Mancha-amarela: Iniciar a aplicação preventivamente ou nos estágios iniciais de infecção das doenças foliares do trigo (até 5% de incidência), observando-se um intervalo de 14 a 21 dias. Efetuar no máximo 2 aplicações. Utilizar a maior dose em condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento das doenças e quando ocorrer maior incidência na região. Usar óleo mineral a 0,5% do volume de calda ou no máximo 600mL / ha. | |||||
Uva | Antracnose (Elsinoe ampelina) | 100 - 150 mL/100L de água (1000 - 1500 mL/ha) | Tratorizado: 1000 Costal: 1000 | 3 | 15 |
Oídio (Uncinula necator) | |||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Antracnose: Iniciar a aplicação preventivamente antes do aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Oídio: Iniciar as aplicações a partir do aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Realizar, no máximo, 3 aplicações por ciclo da cultura em intervalos de 15 dias. Utilizar a maior dose em condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento das doenças e quando ocorrer maior incidência na região. Caso sejam necessárias mais aplicações, alternar com fungicidas de modo de ação diferente do TAMIZ. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Ramularia areola | Falso-oídio, Ramulária | Ver detalhes |
Amendoim | Cercospora arachidicola | Cercosporiose, Mancha-castanha | Ver detalhes |
Arroz irrigado | Pyricularia grisea | Brusone | Ver detalhes |
Aveia | Puccinia coronata var. avenae | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Café | Hemileia vastatrix | Ferrugem, Ferrugem-do-cafeeiro | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Puccinia kuehnii | Ferrugem Laranja | Ver detalhes |
Cevada | Drechslera teres | Mancha-em-rede-da-cevada, Mancha-reticular | Ver detalhes |
Citros | Colletotrichum acutatum | Antracnose, Podridão-floral-dos-citros | Ver detalhes |
Feijão | Colletotrichum lindemuthianum | Antracnose | Ver detalhes |
Manga | Colletotrichum gloeosporioides | Antracnose | Ver detalhes |
Milho | Cercospora zeae-maydis | Cercosporiose | Ver detalhes |
Soja | Phakopsora pachyrhizi | ferrugem "asiática", Ferrugem da soja | Ver detalhes |
Sorgo | Puccinia purpurea | Ferrugem | Ver detalhes |
Trigo | Puccinia triticina | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Uva | Uncinula necator | Oídio | Ver detalhes |
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas.
O volume de calda deve ser adequado ao tipo do equipamento aplicador e poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do mesmo.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável e siga as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento.
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”. Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente. Utilizar água de boa qualidade, livre de material em suspensão, a presença destes pode reduzir a eficácia do produto. Para melhor preparação da calda, deve-se abastecer o pulverizador com água limpa em até 3/4 de sua capacidade. Ligar o agitador e adicionar o produto TAMIZ de acordo com a dose recomendada para a cultura. Manter o agitador ligado, completar o volume de água do pulverizador e aplicar imediatamente na cultura.
Antes de qualquer aplicação, verifique se o equipamento está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente.
Aplicação terrestre
é recomendado que as pontas superiores e inferiores do equipamento sejam desligadas para que a pulverização não ocorra fora do alvo (no solo ou acima do topo da cultura), além do emprego de pontas com perfil de gotas variando entre grossa e muito grossa nas posições superiores, a fim de evitar a perda dessas gotas por deriva. A regulagem do ventilador deve oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o interior do dossel da cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da estrutura da planta. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora.
Aplicação aérea
Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentada para tal finalidade e providas de barras de pulverização apropriadas ou atomizador de tela rotativo “micronair”. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
Utilizar somente aeronave devidamente regulamentada para tal finalidade e provida de elementos geradores de gotas apropriadas ou atomizador de rotativo. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura do alvo desejado. Certifique-se que há um planejamento de voo e este foi autorizado, registre os dados de voo e garanta a segurança operacional.
Para as aplicações com aeronaves remotamente pilotadas é obrigatório que as empresas prestadoras de serviço tenham realizado os cursos para aplicação através de aeronaves remotamente pilotadas (drones/ARP), de acordo com a Portaria MAPA nº 298, de 22 setembro de 2021, ou qualquer outra que venha complementá-la ou substituí-la, e com equipamentos registrados nos órgãos competentes para operacionalizar. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto. Sempre consulte as normas vigentes dos órgãos competentes (MAPA, DECEA, ANAC e ANATEL).
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
A definição dos equipamentos de pulverização aérea e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro agrônomo.
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora. Para aplicação aérea, considerar as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.
Quando aplicando em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
Independente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento inferior a 3 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e os tipos de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva. Recomenda-se o uso de anemômetro para medir a velocidade do vento no local da aplicação.
O potencial de deriva é alto durante inversões térmicas, que ocorrem quando a temperatura aumenta com a altitude, reduzindo o movimento vertical do ar. São comuns em noites sem nuvens e vento. Durante uma inversão térmica, pequenas gotas de água formam uma nuvem suspensa perto do solo, movendo-se lateralmente. Elas começam ao pôr do sol e podem durar até a manhã seguinte. A presença de neblina no solo indica uma inversão térmica, mas também é possível identificá-las pelo comportamento da
fumaça. Se a fumaça se acumula em camadas e se move lateralmente, há uma inversão térmica. Se a fumaça dispersa rapidamente e sobe, há indicação de bom movimento vertical do ar.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível dentro da faixa de espectro recomendada, para dar uma boa cobertura e controle. Leia as instruções sobre o gerenciamento adequado de deriva, bem como condições de Vento, Temperatura e Umidade e Inversão Térmica.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado, incluindo as mangueiras, filtros e bicos, para garantir que nenhum resíduo de produto de pulverização permaneça no pulverizador. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Culturas | Intervalo de Segurança (dias) |
Algodão | 30 |
Amendoim | 14 |
Arroz | 35 |
Aveia | 35 |
Café | 30 |
Cana-de-açúcar (Foliar) | 30 |
Cana-de-açúcar (Sulco do plantio) | (1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego |
Cevada | 35 |
Citros | 7 |
Feijão | 14 |
Manga | 20 |
Milho | 42 |
Soja | 30 |
Sorgo | 42 |
Trigo | 35 |
Uva | 14 |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes da secagem completa da calda utilize os equipamentos de proteção individual (EPI´s) recomendados para o uso durante a aplicação.