CULTURAS | PRAGAS Nome comum (Nome científico) | DOSE Produto Comercial | VOLUME DE CALDA | NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Algodão | Pulgão-do-algodoeiro (Aphis gossypii) | 0,4L/ha | Terrestre: 100 – 200 L/ha | Iniciar a aplicação quando a infestação de lagartas atingir 4% dos ponteiros observados. Aplicar no programa normal de pulverização, porém obedecendo intervalos superiores a 10 dias entre as aplicações. Realizar no máximo 5 aplicações. Não aplicar mais que 7,5 L/ha de UPMYL por ciclo de cultura. |
Tripes (Frankliniella schultzei) | ||||
Tripes-do-prateamento (Caliothrips brasiliensis) | ||||
Curuquerê (Alabama argillacea) | 0,3 – 0,4L/ha | |||
Lagarta-das-maçãs (*) (Heliothis virescens) | 0,6 – 1,5L/ha | |||
Batata | Pulgão-verde (Myzus persicae) | 100 mL/100 L água | Terrestre: 1000 L/ha | Iniciar as aplicações quando for verificada a presença dos primeiros insetos. Reaplicar quando houver reinfestação. Realizar no máximo 3 aplicações. Não aplicar mais que 3,0 L/ha de UPMYL por ciclo de cultura. |
Traça-da-batatinha (Phthorimaea operculella) | ||||
Brócolis | Lagarta-da-couve (Ascia monuste orseis) | 100 mL/100 L água | Terrestre: 1000 L/ha | Iniciar as aplicações quando for verificada a presença dos primeiros insetos. Reaplicar quando houver reinfestação. Realizar no máximo 5 aplicações. Não aplicar mais que 5,0 L/ha de UPMYL por ciclo de cultura. |
Traça-das-crucíferas (Plutella xylostella) | ||||
Pulgão (Brevicoryne brassicae) | ||||
Couve | Lagarta-da-couve (Ascia monuste orseis) | 100 mL/100 L água | Terrestre: 1000 L/ha | Iniciar as aplicações quando for verificada a presença dos primeiros insetos. Reaplicar quando houver reinfestação. Realizar no máximo 5 aplicações. Não aplicar mais que 5,0 L/ha de UPMYL por ciclo de cultura. |
Traça-das-crucíferas (Plutella xylostella) | ||||
Pulgão (Brevicoryne brassicae) |
Milho | Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) | 0,6 L/ha | Terrestre: 100 – 200 L/ha | Pós-plantio: Iniciar as aplicações quando for verificada a presença dos primeiros insetos. Reaplicar quando houver reinfestação. Realizar no máximo 4 aplicações. Para aplicações em pré-plantio na cultura de milho, iniciar a aplicação quando for verificada a presença de larvas na área antes do plantio da cultura. Realizar no máximo 1 aplicação para esta modalidade de uso. Não aplicar mais que 3,0 L/ha de UPMYL por ciclo de cultura. Utilizar bico leque (110,03 ou 110,04) |
Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) | 0,4L/ha | |||
Repolho | Lagarta-da-couve (Ascia monuste orseis) | 100 mL/100 L água | Terrestre: 1000 L/ha | Iniciar as aplicações quando for verificada a presença dos primeiros insetos. Reaplicar quando houver reinfestação. Realizar no máximo 5 aplicações. Não aplicar mais que 5,0 L/ha de UPMYL por ciclo de cultura. |
Traça-das-crucíferas (Plutella xylostella) | ||||
Pulgão (Brevicoryne brassicae) | ||||
Soja | Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis) | 0,3 – 0,5L/ha | Terrestre: 100 – 200 L/ha | Efetuar a primeira aplicação quando forem constatados os primeiros focos de insetos. Considerar os níveis de dano econômico estabelecido para a cultura: Realizar no máximo 3 aplicações. Não aplicar mais que 6,0 L/ha de UPMYL por ciclo de cultura. |
Lagarta-falsa-medideira (Pseudoplusia includens) | 0,5 – 1,0L/ha | |||
Lagarta-militar (Spodoptera frugiperda) | ||||
Broca-das-axilas (Epinotia aporema) | 1,0 – 2,0L/ha | |||
Tomate | Broca-pequena-do-fruto (Neoleucinodes elegantalis) | 100 mL/100 L água | Terrestre: 1000 L/ha | Iniciar as aplicações quando for verificada a presença dos primeiros insetos. Reaplicar quando houver reinfestação. Realizar, no máximo 8 aplicações. Não aplicar mais que 8,0 L/ha de UPMYL por ciclo de cultura. |
Tripes (Frankliniella schultzei) | ||||
Pulgão-verde (Myzus persicae) |
Antes da floração: quando forem verificadas 40 lagartas por metro linear ou se verificar 30 % de desfolha.
Após floração: quando forem verificadas 40 lagartas por metro linear ou 15% de desfolha.
Lagarta-do-trigo (Pseudaletia adultera) | Terrestre: 100 – 300 L/ha | Iniciar a aplicação assim que forem observados os primeiros focos de infestação na lavoura, e repetir se | ||
0,5 – 1,3L/ha | necessário. | |||
Lagarta-militar | ||||
Realizar no máximo 3 aplicações. | ||||
(Spodoptera frugiperda) | ||||
Trigo | Não aplicar mais que 3,9 L/ha de UPMYL por ciclo de cultura. | |||
Pulgão-verde-dos- cereais (Rhopalosiphum graminum) | 0,6L/ha | Aplicar quando observar a presença dos primeiros insetos na planta. Realizar no máximo 3 aplicações. Não aplicar mais que 3,9 L/ha de UPMYL por ciclo da cultura. |
(*) UPMYL aplicado a partir da dose de 0,6L/ha do produto comercial, apresenta ação ovicida contra ovos de lagarta das maçãs (Heliothis virescens).
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Frankliniella schultzei | Tripes | Ver detalhes |
Batata | Myzus persicae | Pulgão-verde, Pulgão-verde-claro | Ver detalhes |
Brócolis | Ascia monuste orseis | Curuquerê-da-couve, Lagarta-da-couve | Ver detalhes |
Couve | Ascia monuste orseis | Curuquerê-da-couve, Lagarta-da-couve | Ver detalhes |
Milho | Spodoptera frugiperda | Lagarta-do-cartucho, Lagarta-militar | Ver detalhes |
Repolho | Brevicoryne brassicae | Pulgão, Pulgão-da-couve | Ver detalhes |
Soja | Anticarsia gemmatalis | Lagarta-da-soja, Lagarta-desfolhadora | Ver detalhes |
Tomate | Neoleucinodes elegantalis | Broca-pequena-do-fruto, Broca-pequena-do-tomateiro | Ver detalhes |
Trigo | Spodoptera frugiperda | Lagarta-do-cartucho, Lagarta-militar | Ver detalhes |
Deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato leque simples, defletor ou com pré-orifício, visando à produção de gotas médias para boa cobertura do alvo. A aplicação também pode ser feita com o uso de pistola em alguns casos. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. A faixa recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos), conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Recomenda-se um volume de aplicação entre 20 e 50 L/ha. A aplicação deve ser realizada somente por empresa especializada, sob orientação de um Engenheiro Agrônomo. As mesmas recomendações gerais para “Via Terrestre”, como tamanho de gotas, boa cobertura e uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade. Deve-se respeitar condições meteorológicas no momento da aplicação para que as perdas por deriva sejam minimizadas.
Preparo de calda:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até metade de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto. Após despejar todo o conteúdo do produto no preparo da calda, deve-se fazer a adição de água dentro de cada embalagem para garantir que todo produto seja usado na pulverização e facilite a etapa seguinte de tríplice lavagem. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada, respeitando-se uma proporção mínima de 3 litros de água por litro de produto a ser adicionado no pré-misturador. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga. Nunca deixe calda
parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade de uso de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra.
Condições Meteorológicas:
Realizar as pulverizações quando as condições meteorológicas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva, conforme abaixo:
Limpeza do pulverizador:
Pulverizadores de barra:
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por 20 minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada;
Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bocais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada.
Algodão: 14 dias
Batata: 9 dias
Brócolis: 3 dias
Couve: 3 dias
Milho: 14 dias
Repolho: 3 dias
Soja: 14 dias
Tomate: 3 dias
Trigo: 14 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.