Produtos Substâncias ativas Doenças Pestes Sementes Calculadora de pulverização Calculadora de circuito

Zack

2,4-D, picloram
(603, 36,4)

Herbicida

  • Aplicação
  • Documentação
Substância ativa:
2 + 4-D + picloram
(603, 36,4)
(g/L)


Paralela:
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Formulação: SL - Concentrado Solúvel

Instruções:
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INSTRUÇÕES DE USO:

ZACK é um herbicida seletivo, recomendado para o controle de plantas infestantes de folhas largas nas culturas de cana-de-açúcar e pastagem.

Modo de Ação:

O PICLORAM e o 2,4-D pertencem ao grupo dos herbicidas mimetizadores da auxina. Nas plantas provocam distúrbios no metabolismo dos ácidos nucléicos, aumento da atividade enzimática e destruição do floema devido ao alongamento, turgescência e rompimento das células. As raízes perdem sua habilidade de absorver água e nutrientes provocando o esgotamento das reservas de energia da planta daninha e finalmente sua morte.


Cultura

Planta Infestante

Nome comum (Nome científico)

Dose Produto Comercial

(L/ha)

Volume de

calda (L/ha)

N° máximo

de aplicações


Aplicação em Pós-emergência



Picão-preto

(Bidens pilosa)

3,0 – 4,0




Trapoeraba

(Commelina benghalensis)

3,0 – 4,0




Corda-de-viola

(Ipomoea aristolochiaefolia)

3,0 – 4,0

Terrestre:

200-400



Caruru-de-mancha

(Amaranthus viridis)

4,0




Guanxuma

(Sida rhombifolia)

4,0




Cana-de- açúcar

INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO:

Na cana-de-açúcar deve-se fazer uma aplicação ao ano em cana-planta ou cana-soca. Em pós-emergência, a aplicação deve ser feita quando as plantas estiverem no estágio inicial de desenvolvimento, sendo a cultura no estádio de 6 folhas e os alvos biológicos de 4 até 6 folhas.

Utilizar a maior dose para as plantas infestantes mais desenvolvidas.


1 (uma) aplicação ao ano em cana-planta

ou cana-soca

Aplicação em Pré-emergência


Trapoeraba

(Commelina benghalensis)

3,0 – 4,0


Terrestre: 200-400


Beldroega

(Portulaca oleracea)

3,0 – 4,0


INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO:

Na cana-de-açúcar deve-se fazer uma aplicação ao ano em cana-planta ou cana-soca, após o plantio ou corte, em pré-emergência à cana-de- açúcar e às plantas infestantes.



Utilizar a maior dose em áreas com histórico de maior infestação das plantas infestantes.




Cultura

Planta Infestante Nome comum

(Nome científico)

Dose Produto Comercial

(L/ha)

Volume de calda

(L/ha)

N° máximo de

aplicações


Aplicação em Pós-emergência



Malva-vermelha

(Croton glandulosus)

1,5 - 3,0




Bamburral, Cheirosa

(Hyptis suaveolens)

1,5 - 3,0




Fedegoso-branco

(Senna obtusifolia)

1,5 - 3,0


Terrestre: 200-400


Malva-branca

(Sida cordifolia)

1,5 - 3,0

Pastagem

Guanxuma-branca

(Sida glaziovii)

3,0


1 (uma)

aplicação ao ano na época das chuvas

Guanxuma

(Sida rhombifolia)

2,0 - 3,0

INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO:

Em pastagens deve-se fazer uma aplicação ao ano na época das chuvas, quando as plantas infestantes a serem controladas estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo.


Obs.: Adicionar 0,3% do adjuvante a calda herbicida na aplicação em pastagem em pós- emergência.



Cada litro (L) de ZACK contém 36,4 g/L de Picloram em sal de trietanolamina que corresponde a 22,5 g/L do equivalente ácido de Picloram + 603,0 g/L de 2,4-Diclorofenoxiacético em sal de trietanolamina que corresponde a 360,0 g/L do equivalente ácido de 2,4-Diclorofenoxiacético.

Quantidade de ingrediente ativo e equivalente ácido de produto comercial.

Abaixo a relação de dose do produto comercial/ha em equivalente sal e ácido:


Dose Produto

                                         Ingrediente  Ativo (Kg/ha)                        


Comercial

(L/ha)

Picloram em sal de

trietanolamina

2,4D em sal de

trietanolamina

Equivalente ácido

de Picloram

Equivalente ácido

de 2,4-D

1,5

0,055

0,905

0,034

0,540

2,0

0,073

1,206

0,045

0,720

3,0

0,109

1,809

0,068

1,080

4,0

0,146

2,412

0,090

1,440



Cultura Praga Nome Cientifico Modo de Aplicação
Cana-de-açúcar Amaranthus viridis bredo (1), caruru (2), caruru-de-mancha Ver detalhes

MODO DE APLICAÇÃO:

ZACK pode ser aplicado via terrestre, por meio de pulverizadores tratorizados com barra, autopropelidos e costais manuais ou motorizados conforme recomendação para cada cultura.

O volume de calda deve ser adequado ao tipo do equipamento aplicador e poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do mesmo.

Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável e siga as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento.

Preparo da Calda:

Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”. Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente. Para melhor preparação da calda, deve-se abastecer o pulverizador com água limpa em até 3/4 de sua capacidade. Ligar o agitador e adicionar o produto ZACK de acordo com a dose recomendada para a cultura. Manter o agitador ligado, completar o volume de água do pulverizador e aplicar imediatamente na cultura.

EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:

Antes de qualquer aplicação, verifique se o equipamento está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente.

Nas culturas da cana-de-açúcar e da pastagem é obrigatória a utilização de tecnologias de redução de deriva de pelo menos 50% na aplicação tratorizada e costal.

Aplicação Terrestre:

Equipamento costal (manuais ou motorizados):

Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização, tipo leque (jato plano) calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa, acima de 300 micra e com densidade mínima de 20 gotas/cm² direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.

Equipamento tratorizado:


Pulverizadores de barra ou autopropelidos:

Para essa modalidade de aplicação deve-se utilizar pulverizador de barra tratorizado, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produziam jatos leque ou cônico, visando a produção de gotas médias a grossa para cobertura das plantas infestantes de maneira uniforme em toda a área.

Classe de gotas: usar gotas médias a grandes, acima de 300 micras com densidade de 20 a 30 gotas/cm².Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto. Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.

Ponta de pulverização: Utilizar bicos tipo leque 110.02, 110.04 ou 110.06 a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.

Pressão: 20 a 45 psi.

Volume de Calda: 200 a 400L/ha

Ajuste da barra: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas à altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação e ao vento.

Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.

Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.

As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação, seguindo as boas práticas agrícolas.

Condições Climáticas:

Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:

  • Temperatura ambiente abaixo de 30°C.

  • Umidade relativa do ar acima de 50%.

  • Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora.

Cuidados durante a aplicação:

Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.

Gerenciamento de deriva:

Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.

Inversão térmica:

O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.

Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro Agrônomo.

Lavagem do equipamento de aplicação:

Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.

Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.


INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo que deverá transcorrer entre a última aplicação e a colheita):


Cultura

Intervalo de Segurança (dias)

Cana-de-açúcar

(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.

Pastagem

UNA (Uso não alimentar)



INTERVALO DE REENTRADA DAS PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

Tabela com os intervalos de reentrada de trabalhadores nas áreas com aplicação do agrotóxico contendo 2,4-D, segundo a cultura e a duração da atividade que será realizada.


Culturas

Duração da atividade que será realizada

Intervalo de reentrada na área

aplicada com ZACK (1)

Cana-de-açúcar

2 horas

13 dias (2)

Cana-de-açúcar

8 horas

31 dias (2)

Pastagem

2 horas

5 dias

Pastagem

8 horas

23 dias

(1) Caso seja necessário a reentrada na área tratada com o ZACK em período anterior aos intervalos definidos, o trabalhador deverá utilizar vestimenta simples (calça e blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI – vestimenta hidrorrepelente e luvas).

(2) Para a cultura da cana-de-açúcar, após o intervalo de reentrada, o trabalhador deverá utilizar vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e luva como equipamento de proteção individual.



MEDIDAS DE MITIGAÇÃO DE RISCO PARA OS RESIDENTES E TRANSEUNTES EM ÁREAS PRÓXIMAS DAS CULTURAS COM APLICAÇÃO DO AGROTÓXICO 2,4-D.

É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação tratorizada de produtos formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de risco da exposição de residentes. A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.

Toxicologia: 4 - Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico

Ecotoxilogia: II - Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Número de registro: 5121

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