Culturas | Pragas | Dose (p.c.) * | Volume de Calda | Nº máximo de Aplicações | Época e intervalo de aplicações (vide observações) |
Algodão | Mosca Branca Bemisia tabaci raça B | 0,3 - 0,5 L/ha | 200 a 250 L/ha | 02 | Recomenda-se fazer 1 a 2 aplicações durante o ciclo da cultura com intervalo de 15 dias, devendo ser iniciadas no início da infestação, quando forem constatadas a presença de ovos ou as primeiras “ninfas”. A pulverização deve ser feita de modo a atingir os ovos e as ninfas, na face inferior das folhas. |
Batata | Mosca Branca Bemisia tabaci raça B | 100 mL/ha | 800 L/ha | 02 | Recomenda-se realizar 02 aplicações no início da infestação, com intervalo de 10 dias. A pulverização deve ser feita de modo a atingir os ovos e formas jovens ou ninfas, na face inferior das folhas. |
Berinjela | Tripes Thrips palmi | 75 mL/100 L de água | 500 a 1.000 L/ha | 02 | Fazer no máximo até 02 aplicações durante o ciclo da cultura, com intervalo de 07 a 10 dias. Para se obter melhor controle do Tripes, recomenda-se fazer as pulverizações de tal forma que atinja também o solo, considerando que este inseto passa o estádio pupal no solo |
Café | Bicho-mineiro Leucoptera coffeella | 500 a 1000 mL/ha | 400 a 500 L/ha | 02 | Recomenda-se fazer 2 aplicações por ano com intervalos de 15 a 20 dias, devendo ser no início da infestação, quando forem constatadas a presença de formas jovens e, se necessário, intercalando as aplicações com outros produtos. |
Citros | Cochonilha- pardinha Selenaspidus articulatus | 50 a 75 mL/100 L de água | 2000 L/há Máximo 10 litros/planta | 02 | Recomenda-se fazer de 1 a 2 aplicações durante o ano, com intervalo de 30 dias, sempre no início da infestação, quando forem constatadas a presença de formas jovens e,,se necessário, intercalando as aplicações com outros produtos, procurando dar uma cobertura uniforme sobre as plantas. |
Cochonilha-de- placa Orthezia praelonga | 75 mL/100 L de água | ||||
Cochonilha- parlatoria Parlatoria cinerea | 100 mL/100 L de água |
Psilídeo-dos- citros Diaphorina citri | 6,25 mL/100 L de água | ||||
Feijão | Mosca Branca Bemisia tabaci raça B | 250 mL/ha | 250 L/ha | 02 | Recomenda-se iniciar a aplicação quando forem constatadas presença de ovos e primeiras ninfas, realizando no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. intercalando-se com outros produtos. A pulverização deve ser feita de modo a atingir os ovos e formas jovens ou ninfas, na face inferior das folhas. |
Gérbera | Mosca Branca Bemisia tabaci raça B | 75 mL/100 L de água | 1.200 L/ha | 03 | Deve-se fazer de 2 a 3 aplicações com intervalos de 10 a 15 dias. A pulverização deve ser feita de modo a atingir os ovos e formas jovens ou ninfas, na face inferior das folhas. |
Maçã | Mariposa-oriental Grapholita molesta | 100 mL/100 L de água | 1.000 L/ha | 02 | Fazer no máximo 2 aplicações, sendo: 1ª aplicação: imediatamente após a florada e; 2ª aplicação: duas semanas após a primeira aplicação. |
Melancia | Mosca Branca Bemisia tabaci raça B | 75 a 100 mL/100 L de água | 1.000 L/ha | 02 | Recomenda-se de 1 a 2 aplicações durante o ciclo da cultura com intervalos de 07 dias, quando forem constatadas presença de ovos e primeiras ninfas, intercalando-se com outros produtos. A pulverização deve ser feita de modo a atingir os ovos e as ninfas, na face inferior das folhas. |
Melão | Mosca Branca Bemisia tabaci raça B | 75 a 100 mL/100 L de água | 600 - 1.000 L/ha | 02 | Recomenda-se realizar 01 ou 2 aplicações durante o ciclo da planta, quando forem constatadas presença de ovos e primeiras ninfas, A(s) pulverização(ões) deve(m) ser feita(s) de modo a atingir os ovos e as ninfas, na face inferior das folhas. |
Pepino | Mosca Branca Bemisia tabaci raça B | 75 mL/100 L de água | 800 - 1.300 L/ha | 02 | . Mosca branca: Fazer até 2 aplicações durante o ciclo da cultura, com intervalos de 07 dias, quando forem constatadas a presença de ovos e ninfas. As pulverizações devem ser feitas de modo a atingir os ovos e as ninfas, na face inferior das folhas. |
Tripes Thrips palmi | 500 a 1.000 L/ha | Tripes: Fazer 2 aplicações no ciclo da cultura em intervalos de 15 dias, devendo ser no início da infestação, quando forem constatadas a presença de formas jovens e, se necessário, intercalando as aplicações com outros produtos. | |||
Pimentão | Mosca Branca Bemisia tabaci raça B | 50 a 75 mL/100 L de água | 400 a 800 L/ha ( | 03 | Deve-se fazer de 2 a 3 aplicações durante o ciclo da cultura com intervalo de 10 a 14 dias, o. quando forem constatadas presença de ovos e primeiras ninfas, intercalando-se com outros produtos. A pulverização deve ser feita de modo a atingir os ovos e as ninfas, na face inferior das folhas |
Repolho | Mosca Branca Bemisia tabaci raça B | 50 a 75 mL/100 L de água | 625 L/ha | 02 | Realizar no máximo 2 aplicações com intervalos de 07 dias, quando forem constatadas presença de ovos e primeiras ninfas, intercalando-se com outros produtos. A pulverização deve ser feita de modo a atingir os ovos e as ninfas, na face inferior das folhas. |
Rosa | Mosca Branca Bemisia tabaci raça B | 50 a 75 mL/100 L de água | 400 L/ha | 02 | Recomenda-se realizar até 2 aplicações com intervalo de 10 dias, quando forem constatadas presença de ovos e primeiras ninfas, intercalando- se com outros produtos. A pulverização deve ser feita de modo a atingir os ovos e ninfas, na face inferior das folhas. |
Soja | Mosca Branca Bemisia tabaci raça B | 250 mL/ha | 200 a 300 L/ha | 01 | Realizar 1 aplicação no início da infestação quando forem constatadas a presença de ovos e ninfas. A pulverização deve ser feita de modo a atingir os ovos e formas jovens ou ninfas, na face inferior das folhas. |
Tomate | Mosca Branca Bemisia tabaci raça B | 75 a 100 mL/100 L de água | 400 a 1.000 L/ha | 03 | Fazer até no máximo de 3 aplicações durante o ciclo da cultura com intervalos de 07 dias, intercalando-se com outros produtos. Iniciar quando forem constatadas a presença de ovos e ninfas. A pulverização deve ser feita de modo a atingir os ovos e formas jovens ou ninfas, na face inferior das folhas |
Mosca Branca Bemisia tabaci | 50 a 100 mL/100 L de água | ||||
Uva | Mosca Branca Bemisia tabaci raça B | 50 a 75 mL/100 L de água | 500 a 1.000 L/ha | 02 | Recomenda-se aplicar até 2 aplicações durante o ciclo da cultura, com intervalos de10 dias entre as aplicações, intercalando-se com outros produtos. Iniciar quando forem constatadas a presença de ovos e ninfas. A pulverização deve ser feita de modo a atingir os ovos e formas jovens ou ninfas, na face inferior das folhas |
OBSERVAÇÕES:
NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Intercalar as aplicações com outros produtos do programa de Manejo de Resistência à Inseticidas, realizando no máximo 2 a 3 aplicações do produto COUGAR, por ciclo da cultura.
É importante observar o nível populacional de “adultos”, e se for alto, recomenda-se aplicar antes um produto que tenha ação sobre os adultos e logo em seguida aplicar o produto COUGAR.
*p.c. produto comercial
NOTA: Restrição Estadual, quando aplicável, vide informação no final da bula.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Bemisia tabaci raça B | Mosca-branca | Ver detalhes |
Batata | Bemisia tabaci raça B | mosca-branca | Ver detalhes |
Berinjela | Thrips palmi | Tripes | Ver detalhes |
Café | Leucoptera coffeella | Bicho-mineiro-do-café, Larva-minadora | Ver detalhes |
Citros | Diaphorina citri | Psilídeo | Ver detalhes |
Feijão | Bemisia tabaci raça B | Mosca-branca | Ver detalhes |
Gérbera | Bemisia tabaci raça B | Mosca-branca | Ver detalhes |
Maçã | Grapholita molesta | Mariposa-oriental | Ver detalhes |
Melancia | Bemisia tabaci raça B | Mosca-branca | Ver detalhes |
Melão | Bemisia tabaci raça B | Mosca-branca | Ver detalhes |
Pepino | Bemisia tabaci raça B | Mosca-branca | Ver detalhes |
Pimentão | Bemisia tabaci raça B | Mosca-branca | Ver detalhes |
Repolho | Bemisia tabaci raça B | Mosca-branca | Ver detalhes |
Rosa | Bemisia tabaci raça B | Mosca-branca | Ver detalhes |
Soja | Bemisia tabaci raça B | Mosca-branca | Ver detalhes |
Tomate | Bemisia tabaci raça B | Mosca-branca | Ver detalhes |
Uva | Bemisia tabaci raça B | Mosca-branca | Ver detalhes |
O produto COUGAR deve ser aplicado nas doses recomendadas, diluído em água. Pode ser aplicado por via terrestre (equipamentos manuais e/ ou motorizados), tratorizado de barra, autopropelidos e por via aérea conforme recomendações para cada cultura. Utilizar sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura de gotas em toda a parte aérea das plantas.
Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo e respeitar as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva.
A boa eficiência de aplicação, entre outros fatores, destaca um conjunto de características e ações que devem ser rigorosamente observadas, tais como:
maior uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
- APLICAÇÃO VIA AÉREA:
Realize a aplicação via aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as 3105375 disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades aeroagrícolas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável. Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentadas para tal finalidade e providas de barras apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
Altura do voo: de 3 a 4 metros em relação do topo das plantas ou do alvo de deposição, garantindo sempre a devida segurança ao voo e a eficiência da aplicação.
Para quaisquer tecnologias de aplicação, devem-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante a aplicação, e não valores instantâneos:
. Temperatura ambiente abaixo de 30ºC.
. Umidade relativa do ar acima de 50%
. Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para aplicação do produto, conforme consta no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Cultura | Intervalo de Segurança (dias) |
Algodão | 7 |
Batata | 7 |
Berinjela | 3 |
Café | 15 |
Citros | 14 |
Feijão | 14 |
Gérbera | U.N.A. |
Maçã | 45 |
Melancia | 3 |
Melão | 14 |
Pepino | 1 |
Pimentão | 3 |
Repolho | 14 |
Rosa | U.N.A. |
Soja | 30 |
Tomate | 7 |
Uva | 14 |
U.N.A. = Uso Não Alimentar
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
O produto CHEFER 700 WG é um inseticida sistêmico do grupo químico dos neonicotinóides que age por ingestão ou por contato direto. Ele rompe os receptores nicotínicos da acetilcolina no sistema nervoso central dos insetos.
CHEFER 700 WG é indicado para o controle de pragas nas culturas de cana-de-açúcar, cebola, eucalipto, fumo, melão.
Cultura | Modalidade de Aplicação | Pragas Controladas | Dose P.C.¹ | Volume de Calda |
Nome comum Nome científico | ||||
Cana-de- açúcar | Pulverização sulco de plantio | Cupim Heterotermes tenuis | 400 g/ha | 150 a 200 L/ha |
Cebola | Terrestre, jato dirigido (Esguicho) | Tripes Thrips tabaci | 100 g/ha | 300 a 800 L/ha |
Fumo (Canteiro) | Rega no canteiro de mudas | Pulgão-verde Myzus persicae | 15 g/50 m² | 40 L de água/ 50m² |
Broca-do-fumo Faustinus cubae | ||||
Fumo (Lavoura) | “Drench” (esguicho) | Pulgão-verde Myzus persicae | 360 g/ha | 200 a 500 L/ha |
Broca-do-fumo Faustinus cubae | ||||
Melão | “Drench” (esguicho) | Mosca-branca Bemisia tabaci raça B | 300 g/ha | 10-15 mL/muda |
Pulgão-das- inflorescências Aphis gossypii | 200 g/ha | |||
Tripes Thrips palmi | 200 g/ha | |||
Gotejamento | Mosca-branca Bemisia tabaci raça B | 300 g/ha | 250 mL de calda/bandeja | |
Cupim- de-monte | Terrestre (perfuração do cupinzeiro) | Cupins Cornitermes cumulans | 30 g/100 L de água | 1 L/ninho |
¹ P.C. = Produto comercial.
* Para o cálculo de calda, considerou-se uma população de 2000 plantas/ha.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Abacaxi | Syntermes molestus | Cupim, Cupim-de-montículo | Ver detalhes |
Algodão | Frankliniella schultzei | Tripes | Ver detalhes |
Alho | Thrips palmi | Tripes | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Heterotermes tenuis | Cupins | Ver detalhes |
Cebola | Thrips tabaci | Tripes, Tripes-do-fumo | Ver detalhes |
Citros | Toxoptera citricida | Pulgão-preto, Pulgão-preto-dos-citrus | Ver detalhes |
Cupim-de-monte | Cornitermes cumulans | cupim | Ver detalhes |
Eucalipto | Leptocybe invasa | Vespa-da-galha | Ver detalhes |
Fumo | Faustinus cubae | Broca-do-caule-do-tomateiro, Broca-do-fumo | Ver detalhes |
Melão | Bemisia tabaci raça B | Mosca-branca | Ver detalhes |
Pinus | Cinara atlantica | Pulgão-do-pinus | Ver detalhes |
Para a preparação da calda, o CHEFER 700 WG deve ser misturado em água limpa suficiente para uma boa cobertura da área a ser tratada e diluindo a dose recomendada ao volume de água indicado. Para tratamentos foliares ou de solo, a aplicação é feita através de pulverização terrestre, utilizando-se pulverizadores costais (manuais ou motorizados) ou tratorizados, com bicos para aplicação dirigida.
Nas culturas de alho e cebola utilizam-se pulverizadores de barra com bicos cônicos, aplicando-se 300 – 800 L de calda/ha
Na cultura de cana-de-açúcar pulverizar em jato dirigido sobre os toletes dentro do sulco de plantio, usando bico de jato leque e volume de calda de 150 a 200 L/ha.
Na cultura de eucalipto o produto deverá ser diluído em água e aplicado das seguintes formas:
Antes do plantio: proceder a imersão das bandejas com as mudas durante um período de 30 segundos, em seguida retirá-las e deixar escorrer o excesso de calda por um período de 2 minutos. Aguardar a secagem das bandejas antes de efetuar o plantio das mudas, Ou,
Após o plantio: aplicar 25 mL de calda na base de cada planta, utilizando-se pulverizador costal, aplicando antes da floração no máximo.
Na cultura do fumo, o produto deverá ser diluído em água e aplicado nas seguintes formas:
Lavoura: coloca-se um saquinho (30 g) em um pulverizador costal e faz-se uma única aplicação logo após o transplante com jato dirigido planta a planta (esguicho) de forma que o produto atinja o caule e escorra até o solo. Recomenda-se de 10 a 15 mL de calda/planta, gastando-se 180 a 240 L de calda/há, o que corresponde a 12 cargas de 15 ou 20 L do pulverizador costal, respectivamente.
Na cultura de melão realiza-se a aplicação, por esguicho, logo após a emergência das plantas, empregando- se 10 – 15 ml de calda por muda.
O controle de cupins será feito após a identificação e localização dos ninhos. O cupinzeiro deve ser perfurado utilizando-se uma barra de aço com aproximadamente 25 mm de diâmetro, seguida da introdução de um litro da calda previamente preparada (30 gramas de CHEFER 700 WG/100 litros de água) neste buraco.
Para as culturas de tomate e melão, o produto pode ser aplicado diluído na água de irrigação, respeitando-se a dose de produto recomendada por hectare.
Os volumes de calda recomendados variam de acordo com a cultura, estágio de crescimento e condições climáticas, devendo seguir as instruções de um Engenheiro Agrônomo.
As aplicações devem ser feitas nas horas mais frescas do dia, evitando-se momentos de ventos fortes. Temperatura inferior a 27ºC, umidade relativa acima de 60% e velocidade do vento até 10 km/hora.
Antes da aplicação, verificar se o equipamento está limpo e bem conservado.
Após a aplicação com o CHEFER 700 WG, o equipamento de aplicação deverá ser lavado imediatamente, para evitar a formação de depósitos sólidos que podem se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, torna a limpeza mais difícil. Este procedimento deverá ser feito longe de nascentes, fontes de água e de plantas úteis. Para a sua realização, siga os seguintes passos:
Esvaziar o equipamento de pulverização. Enxaguar completamente o pulverizador e fazer circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores. No caso da existência de depósitos do produto, os mesmos devem ser soltos e removidos. O material resultante desta operação deve ser pulverizado na área tratada com o produto.
Completar o pulverizador com água limpa e circular a solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligar a barra e encher o tanque com água limpa. Circular pelo sistema de pulverização durante 15 minutos. Circular pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvaziar o tanque na área tratada com o produto.
Completar novamente o pulverizador com água limpa e adicionar amoníaco de uso doméstico (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro para cada 100 litros de água). Circular a solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligar a barra e encher o tanque com água limpa e circular pelo sistema de
pulverização por 15 minutos. Circular então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvaziar o tanque em local que não atinja corpos d´água, nascentes ou plantas úteis.
Remover e limpar os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repetir o passo 3.
Enxaguar completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa por, pelo menos, 2 vezes.
Limpar tudo que estiver associado ao pulverizador, inclusive o material utilizado no enchimento do tanque. Tomar todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpar o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descartar a água remanescente da lavagem e resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Cultura | Intervalo de Segurança |
Cebola | 21 dias |
Cana-de-açúcar | não determinado devido à modalidade de aplicação |
Fumo | Uso Não Alimentar |
Melão | 40 dias |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Culturas | Alvo | Doses | Época/Intervalo de Aplicação | Volume de Calda L/ha | |
Nome científico | Nome comum | ||||
Acanthospermum australe | Carrapicho-rasteiro | Aplicar 2,0 a 4,0 kg/ha após o plantio, em pré- emergência das plantas infestantes. Se necessário realizar mais uma ou duas aplicações nas doses de 1,0 a 2,0 kg/ha, antes da diferenciação floral, nas entrelinhas ou em área total, com intervalo mínimo de 2 meses entre as aplicações. Caso seja necessário realizar uma aplicação adicional após a diferenciação floral, na dose de 1,0 a 2,0 kg/ha nas entrelinhas. Nunca aplicar mais que 10 kg/ha por ciclo da cultura. Áreas tratadas poderão ser plantadas com abacaxi ou cana-de-açúcar um ano após a última aplicação. | Aplicação terrestre: 250 à 400 L de calda/ha em pré- emergência 350 à 800 L de calda/ha em pós- emergência Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | ||
Acanthospermum hispidum | Carrapicho-de-carneiro | ||||
Amaranthus hybridus | Caruru-roxo | ||||
Bidens pilosa | Picão-preto | ||||
Brachiaria decumbens | Capim-braquiária | ||||
Brachiaria plantaginea | Capim-marmelada | ||||
Cenchrus echinatus | Capim-carrapicho | ||||
Commelina benghalensis | Trapoeraba | ||||
Digitaria horizontalis | Capim-colchão | ||||
Eleusine indica | Capim-pé-de-galinha | ||||
Emilia sonchifolia | Falsa-serralha | ||||
Ipomoea purpúrea | Corda-de-viola | ||||
Portulaca oleracea | Beldroega | ||||
Richardia brasiliensis | Poaia-branca | 2,0 a 4,0 Kg/ha | |||
Sida rhombifolia | Guanxuma | ||||
Abacaxi | |||||
Acanthospermum australe | Carrapicho-rasteiro | 1,5 a 2,5 Kg/ha | Aplicar 1,5 a 2,5 kg/ha em pré-emergência imediatamente após a semeadura. A aplicação em uma única safra não deve exceder 1,5 kg/ha em solos leves, 2,0 kg/ha em solos médios, e 2,5 kg/ha em solos pesados. Aplicar 1,0 a 2,0 kg/ha em pós- emergência inicial, em jato dirigido quando as plantas infestantes tiverem no máximo 2 a 4 folhas, e o algodão no mínimo 30 cm de altura. Evitar aplicações sobre a cultura, bem como o plantio de outras culturas | Aplicação terrestre: 250 à 400 L de calda/ha em pré- emergência 350 à 800 L de calda/ha em pós- emergência | |
Acanthospermum hispidum | Carrapicho-de-carneiro | ||||
Amaranthus hybridus | Caruru-roxo | ||||
Bidens pilosa | Picão-preto | ||||
Brachiaria decumbens | Capim-braquiária | ||||
Brachiaria plantaginea | Capim-marmelada | ||||
Cenchrus echinatus | Capim-carrapicho | ||||
Commelina benghalensis | Trapoeraba | ||||
Digitaria horizontalis | Capim-colchão | ||||
Eleusine indica | Capim-pé-de-galinha | ||||
Emilia sonchifolia | Falsa-serralha | ||||
Ipomoea purpúrea | Corda-de-viola | ||||
Portulaca oleracea | Beldroega | ||||
Richardia brasiliensis | Poaia-branca | ||||
Sida rhombifolia | Guanxuma |
Algodão | 1 ano após a última aplicação. | Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | |||
Café | Acanthospermum australe | Carrapicho-rasteiro | 2,0 a 4,0 Kg/ha | Realizar 2 aplicações na dose de 2,0 a 4,0 kg/ha por ano, sendo a primeira após a arruação e a segunda após a esparramação. As doses recomendadas referem-se a hectare tratado e deve-se descontar a área ocupada pelas saias dos cafeeiros. Aplicar em cafezais a partir de 2 anos, evitando-se o plantio de cultura intercalar (ex.: feijão, arroz), salvo recomendação especial. Não aplicar mais que 8 kg/ha por ciclo da cultura. | Aplicação terrestre: 250 à 400 L de calda/ha em pré- emergência 350 à 800 L de calda/ha em pós- emergência Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha |
Acanthospermum hispidum | Carrapicho-de-carneiro | ||||
Amaranthus hybridus | Caruru-roxo | ||||
Bidens pilosa | Picão-preto | ||||
Brachiaria decumbens | Capim-braquiária | ||||
Brachiaria plantaginea | Capim-marmelada | ||||
Cenchrus echinatus | Capim-carrapicho | ||||
Commelina benghalensis | Trapoeraba | ||||
Digitaria horizontalis | Capim-colchão | ||||
Eleusine indica | Capim-pé-de-galinha | ||||
Emilia sonchifolia | Falsa-serralha | ||||
Ipomoea purpúrea | Corda-de-viola | ||||
Portulaca oleracea | Beldroega | ||||
Richardia brasiliensis | Poaia-branca | ||||
Sida rhombifolia | Guanxuma | ||||
Cana-de- açúcar | Acanthospermum australe | Carrapicho-rasteiro | 2,0 a 4,0 Kg/ha | Aplicar 2,0 a 4,0 kg/ha em pré-emergência das plantas infestantes, na cana-planta e cana-soca. DIURON 800 WG RAINBOW também pode ser aplicado em pós- emergência inicial da cultura e das plantas infestantes, quando as plantas infestantes estiverem em pleno desenvolvimento, sob condições de alta umidade e temperatura acima de 21ºC. DIURON 800 WG RAINBOW deve ser aplicado antes da emergência da cultura, até o estádio de "esporão" (cana planta) ou início de perfilhamento (cana soca) por serem estas as fases em que a cana-de-açúcar é mais tolerante aos herbicidas. Quando o porte da cana estiver dificultando o perfeito molhamento das plantas infestantes ou do solo, recomenda-se a aplicação em jato dirigido a fim de se evitar o efeito "guarda chuva". Não aplicar mais que 4,0 kg/ha por ciclo da cultura. | Aplicação terrestre: 250 à 400 L de calda/ha em pré- emergência 350 à 800 L de calda/ha em pós- emergência Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha |
Acanthospermum hispidum | Carrapicho-de-carneiro | ||||
Amaranthus hybridus | Caruru-roxo | ||||
Bidens pilosa | Picão-preto | ||||
Brachiaria decumbens | Capim-braquiária | ||||
Brachiaria plantaginea | Capim-marmelada | ||||
Cenchrus echinatus | Capim-carrapicho | ||||
Commelina benghalensis | Trapoeraba | ||||
Digitaria horizontalis | Capim-colchão | ||||
Eleusine indica | Capim-pé-de-galinha | ||||
Emilia sonchifolia | Falsa-serralha | ||||
Ipomoea purpúrea | Corda-de-viola | ||||
Portulaca oleracea | Beldroega | ||||
Richardia brasiliensis | Poaia-branca | ||||
Sida rhombifolia | Guanxuma | ||||
Citros | Acanthospermum australe | Carrapicho-rasteiro | 2,0 a 4,0 Kg/ha | Aplicar 2,0 a 4,0 kg/ha em pré ou pós-emergência inicial em pomar a partir de um ano de idade, evitando- se atingir folhas e frutos das plantas. Não aplicar mais que 4,0 kg/ha de DIURON 800 WG RAINBOW por período de 12 meses | Aplicação terrestre: 250 à 400 L de calda/ha em pré- emergência 350 à 800 L de calda/ha em pós- emergência |
Acanthospermum hispidum | Carrapicho-de-carneiro | ||||
Amaranthus hybridus | Caruru-roxo | ||||
Bidens pilosa | Picão-preto | ||||
Brachiaria decumbens | Capim-braquiária | ||||
Brachiaria plantaginea | Capim-marmelada | ||||
Cenchrus echinatus | Capim-carrapicho | ||||
Commelina benghalensis | Trapoeraba | ||||
Digitaria horizontalis | Capim-colchão | ||||
Eleusine indica | Capim-pé-de-galinha | ||||
Emilia sonchifolia | Falsa-serralha |
Ipomoea purpúrea | Corda-de-viola | Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | |||
Portulaca oleracea | Beldroega | ||||
Richardia brasiliensis | Poaia-branca | ||||
Sida rhombifolia | Guanxuma |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Abacaxi | Acanthospermum australe | carrapichinho (1), carrapicho-rasteiro, maroto | Ver detalhes |
Algodão | Acanthospermum australe | carrapichinho (1), carrapicho-rasteiro, maroto | Ver detalhes |
Café | Acanthospermum australe | carrapichinho (1), carrapicho-rasteiro, maroto | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Brachiaria decumbens | braquiária, braquiária-decumbens, capim-braquiária | Ver detalhes |
Citros | Emilia sonchifolia | bela-emilia, falsa-serralha, pincel | Ver detalhes |
Preparo da calda:
O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até 3/4 da sua capacidade com água limpa, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionando o produto previamente misturado com água em um balde, completando por fim o volume com água. Caso indicado, o espalhante deve ser o último produto a ser adicionado à calda. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Prepare apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando o mais rápido possível após sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
Recomendações Gerais:
As plantas infestantes devem estar em pleno desenvolvimento, sob condições de alta umidade e temperatura acima de 21ºC.
As doses acima são expressas para aplicação em área total. Para tratamento em faixas use proporcionalmente menos.
Usar doses menores para aplicações em solos leves e doses maiores para solos pesados. Em pós-emergência usar doses mais baixas para plantas infestantes menores e doses mais altas para plantas infestantes maiores.
Sob ameaça de chuva suspender as aplicações. Caso ocorram chuvas nas primeiras 6 horas após a aplicação a eficiência do produto pode diminuir.
Tanto nas aplicações de pós como de pré-emergência, a uniformidade da calda e a boa cobertura das plantas infestantes e/ou solo, são fundamentais para se obter um bom controle das invasoras.
Equipamentos Terrestres:
Equipamentos: pulverizador costal ou tratorizado de barra, com pressão constante (15 à 50 lb/pol²)
Altura da barra: deve permitir boa cobertura do solo e/ou plantas infestantes. Observar que a barra em toda sua extensão esteja na mesma altura.
Tipos de bico: na pré e pós-emergência usar bicos de jato plano (ex.: Teejet, XR Teejet, TK, DG ou Twinjet); ou de jato cônico (ex.: Fulljet, Conejet), de acordo com as recomendações do fabricante.
Volume de aplicação: 250 à 400 L de calda/ha em pré-emergência 350 à 800 L de calda/ha em pós-emergência
Equipamentos Aéreos:
equipamentos: aeronaves agrícolas equipadas com barra de bicos.
tipo de bicos: cônicos D8, D10 ou D12, core 45
volume de aplicação: 20 à 40 L de calda/ha
ângulo dos bicos em relação à direção de vôo: 135º
altura de vôo: 2 a 4 metros sobre o solo
largura da faixa de deposição efetiva: de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura.
Evite a sobreposição das faixas de aplicação.
condições climáticas:
Temperatura: inferior à 25ºC;
Umidade relativa do ar: superior à 70%; Velocidade do vento: inferior à 10 km/h.
Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições constantes na legislação estadual e municipal
Recomendações para evitar a deriva:
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e o clima. A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (> 150 a 200 μm). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, condições climáticas e grau de infestação das plantas daninhas podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou
sob condições ambientais desfavoráveis. Leia as instruções sobre Altura da Barra, Ventos, Temperatura e Umidade e Inversão térmica.
Regule a barra na menor altura possível para se obter cobertura uniforme, reduzindo desta forma a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento de solo, a barra deve permanecer nivelada com a cultura com o mínimo de solavancos.
O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 5 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 16 Km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e o tipo de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Antes da aplicação, comece com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que podem se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil. A não lavagem ou mesmo a lavagem inadequada do pulverizador pode resultar em danos as culturas posteriores.
Esvazie o equipamento de pulverização. Enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras e bicos. Solte e fisicamente remova os depósitos visíveis de produtos.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione solução de amônia a 3% na proporção de 1% (1 litro para 100 litros de água). Circule esta solução pelas mangueiras, barras e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barra e bicos. Esvazie o tanque.
Remova e limpe bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repita o passo 2.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra e bicos com água limpa diversas vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento de tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação local.
Culturas | Intervalo de Segurança (dias) |
Abacaxi | 140 |
Algodão | 120 |
Citros | 60 |
Café | 30 |
Cana-de-açúcar | 150 |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Spodoptera frugiperda | Lagarta-do-cartucho, Lagarta-militar | Ver detalhes |
Milho | Spodoptera frugiperda | Lagarta-do-cartucho, Lagarta-militar | Ver detalhes |
Soja | Anticarsia gemmatalis | Lagarta-da-soja, Lagarta-desfolhadora | Ver detalhes |
O produto FENCER 700 WG é um inseticida sistêmico do grupo químico dos neonicotinóides que age por ingestão ou por contato direto. Ele rompe os receptores nicotínicos da acetilcolina no sistema nervoso central dos insetos.
FENCER 700 WG é indicado para o controle de pragas nas culturas de algodão, alho, cana-de-açúcar, cebola, citros, eucalipto, fumo, melão, cupim-de-monte, pinus.
Cultura | Modalidade de Aplicação | Pragas Controladas | Dose P.C.¹ | Volume de Calda |
Nome comum Nome científico | ||||
Algodão | Terrestre (Tratorizado) | Pulgão-do- algodoeiro Aphis gossypii | 70 g/ha | 200 – 300 L/ha |
Tripes Frankliniella schultzei | 100 g/ha | |||
Alho e cebola | Terrestre (Esguicho) | Tripes Thrips tabaci | 100 g/ha | 300 a 800 L/ha |
Cana-de- açúcar | Pulverização sulco de plantio | Cupim Heterotermes tenuis | 400 g/ha | 150 a 200 L/ha |
Citros | Costal/Turbo | Minadora-das-folhas Phyllocnistis citrella | 5 g/100 L de água | 2000 L/ha |
Pulgão-preto Toxoptera citricida | ||||
Cigarrinha-da-cvc Oncometopia facialis | ||||
Cochonilha-Orthezia Orthezia praelonga | 10 g/100 L de água | |||
Cochonilha-pardinha Selenaspidus articulatus | ||||
Cochonilha-escama- farinha Pinnaspis aspidistrae | ||||
Cochonilha-cabeça- de-prego Chrysomphalus ficus | ||||
Cochonilha-verde Coccus viridis | ||||
Eucalipto (viveiro e campo) | Imersão das mudas antes do plantio, após rega das mudas. | Cupins Syntermes molestus Cornitermes bequaerti | 500 a 750 g/ 100 L de água De acordo com a infestação | 25 mL de calda/planta |
Fumo (Lavoura) | “Drench” (esguicho) | Pulgão-verde Myzus persicae | 360 g/ha | 200 a 500 L/ha |
Broca-do-fumo Faustinus cubae | ||||
Melão | “Drench” (esguicho) | Mosca-branca Bemisia tabaci raça B | 300 g/ha | 10-15 mL/muda |
Pulgão-das- inflorescências Aphis gossypii | 200 g/ha | |||
Tripes Thrips palmi | 200 g/ha |
Gotejamento | Mosca-branca Bemisia tabaci raça B | 300 g/ha | 250 mL de calda/bandeja | |
Cupim- de-monte | Terrestre (perfuração do cupinzeiro) | Cupins Cornitermes cumulans | 30 g/100 L de água | 1 L/ninho |
Pinus (Viveiro e Campo) | Imersão e Rega | Pulgão-do-pinus Cinara atlantica | 37,5 – 75 g/100 L água | 1000 ml/m² (viveiro) 25 mL/planta (campo) |
¹ P.C. = Produto comercial.
* Para o cálculo de calda, considerou-se uma população de 2000 plantas/ha.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Abacaxi | Dysmicoccus brevipes | Cochonilha-do-abacaxi, Cochonilha-pulverulenta-do-abacaxi | Ver detalhes |
Algodão | Aphis gossypii | Pulgão-das-inflorescências, Pulgão-do-algodoeiro | Ver detalhes |
Alho | Thrips tabaci | Tripes, Tripes-do-fumo | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Heterotermes tenuis | Cupins | Ver detalhes |
Cebola | Thrips tabaci | Tripes, Tripes-do-fumo | Ver detalhes |
Citros | Coccus viridis | Cochonilha-verde, Cochonilha-verde-do-cafeeiro | Ver detalhes |
Eucalipto | Cornitermes bequaerti | Cupim-de-chifre | Ver detalhes |
Fumo | Myzus persicae | Pulgão-verde, Pulgão-verde-claro | Ver detalhes |
Melão | Aphis gossypii | Pulgão-das-inflorescências, Pulgão-do-algodoeiro | Ver detalhes |
Pinus | Cinara atlantica | Pulgão-do-pinus | Ver detalhes |
Para a preparação da calda, o FENCER 700 WG deve ser misturado em água limpa suficiente para uma boa cobertura da área a ser tratada e diluindo a dose recomendada ao volume de água indicado. Para tratamentos foliares ou de solo, a aplicação é feita através de pulverização terrestre, utilizando-se pulverizadores costais (manuais ou motorizados) ou tratorizados, com bicos para aplicação dirigida.
Nas culturas de alho e cebola utilizam-se pulverizadores de barra com bicos cônicos, aplicando-se 300 – 800 L de calda/ha
Na cultura de cana-de-açúcar pulverizar em jato dirigido sobre os toletes dentro do sulco de plantio, usando bico de jato leque e volume de calda de 150 a 200 L/ha.
Na cultura de eucalipto o produto deverá ser diluído em água e aplicado das seguintes formas:
Antes do plantio: proceder a imersão das bandejas com as mudas durante um período de 30 segundos, em seguida retirá-las e deixar escorrer o excesso de calda por um período de 2 minutos. Aguardar a secagem das bandejas antes de efetuar o plantio das mudas, Ou,
Após o plantio: aplicar 25 mL de calda na base de cada planta, utilizando-se pulverizador costal, aplicando antes da floração no máximo.
Na cultura do fumo, o produto deverá ser diluído em água e aplicado nas seguintes formas:
Lavoura: coloca-se um saquinho (30 g) em um pulverizador costal e faz-se uma única aplicação logo após o transplante com jato dirigido planta a planta (esguicho) de forma que o produto atinja o caule e escorra até o solo. Recomenda-se de 10 a 15 mL de calda/planta, gastando-se 180 a 240 L de calda/há, o que corresponde a 12 cargas de 15 ou 20 L do pulverizador costal, respectivamente.
Na cultura de melão realiza-se a aplicação, por esguicho, logo após a emergência das plantas, empregando- se 10 – 15 ml de calda por muda.
O controle de cupins será feito após a identificação e localização dos ninhos. O cupinzeiro deve ser perfurado utilizando-se uma barra de aço com aproximadamente 25 mm de diâmetro, seguida da introdução de um litro da calda previamente preparada (30 gramas de FENCER 700 WG/100 litros de água) neste buraco.
Para as culturas de tomate e melão, o produto pode ser aplicado diluído na água de irrigação, respeitando-se a dose de produto recomendada por hectare.
Os volumes de calda recomendados variam de acordo com a cultura, estágio de crescimento e condições climáticas, devendo seguir as instruções de um Engenheiro Agrônomo.
As aplicações devem ser feitas nas horas mais frescas do dia, evitando-se momentos de ventos fortes. Temperatura inferior a 27ºC, umidade relativa acima de 60% e velocidade do vento até 10 km/hora.
Antes da aplicação, verificar se o equipamento está limpo e bem conservado.
Após a aplicação com o FENCER 700 WG, o equipamento de aplicação deverá ser lavado imediatamente, para evitar a formação de depósitos sólidos que podem se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, torna a limpeza mais difícil. Este procedimento deverá ser feito longe de nascentes, fontes de água e de plantas úteis. Para a sua realização, siga os seguintes passos:
Esvaziar o equipamento de pulverização. Enxaguar completamente o pulverizador e fazer circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores. No caso da existência de depósitos do produto, os mesmos devem ser soltos e removidos. O material resultante desta operação deve ser pulverizado na área tratada com o produto.
Completar o pulverizador com água limpa e circular a solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligar a barra e encher o tanque com água limpa. Circular pelo sistema de pulverização durante 15 minutos. Circular pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvaziar o tanque na área tratada com o produto.
Completar novamente o pulverizador com água limpa e adicionar amoníaco de uso doméstico (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro para cada 100 litros de água). Circular a solução pelas mangueiras,
barras, filtros e bicos. Desligar a barra e encher o tanque com água limpa e circular pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circular então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvaziar o tanque em local que não atinja corpos d´água, nascentes ou plantas úteis.
Remover e limpar os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repetir o passo 3.
Enxaguar completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa por, pelo menos, 2 vezes.
Limpar tudo que estiver associado ao pulverizador, inclusive o material utilizado no enchimento do tanque. Tomar todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpar o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descartar a água remanescente da lavagem e resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Cultura | Intervalo de Segurança |
Algodão | 30 dias |
Alho | 30 dias |
Cebola | 30 dias |
Cana-de-açúcar | não determinado devido à modalidade de aplicação |
Citros | 21 dias |
Eucalipto | Uso Não Alimentar |
Fumo | Uso Não Alimentar |
Melão | 40 dias |
Pinus | Uso Não Alimentar |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
INSTRUÇÕES DE USO:
O MERPAN 800 WG é um fungicida com modo de ação de contato, recomendado para o controle de doenças nas culturas de citros e melão.
Culturas | Doenças | Dose | Época, número e intervalo de Aplicação |
Citros | Melanose (Diaporthe citri) | 150 a 200 g/100 L de água | O produto deve ser aplicado preventivamente, ou seja, quando as condições climáticas de temperatura e umidade forem favoráveis ao aparecimento da doença. Períodos longos de umidade livre sobre as folhas, frutos e ramos (8-10 horas), temperaturas de 25 a 30º C e presença de ramos mortos nas plantas e sobre o solo que proporcionam uma alta concentração de inóculo. A melanose ocorre principalmente em folhas, ramos e frutos novos que possuem tecidos tenros, sendo, portanto, no florescimento e brotação a época que deverá ser aplicado o produto. Fazer tantas aplicações quanto forem necessárias conforme o ciclo da cultura, visto que o modo de ação do produto é por contato e na medida que a planta for crescendo ou emitindo novas folhas, ramos e frutos, estes estarão desprotegidos, necessitando, portanto, nova aplicação. Outro fator importante a ser considerado para a reaplicação é a incidência de chuvas fortes, pois causa a lavagem do produto das plantas. Fazer aplicações com intervalos de 14 dias. |
Melão | Antracnose (Colletotrichum orbiculare) | 138 a 160 g/100 L de água | O produto deve ser aplicado preventivamente, ou seja, quando as condições climáticas de temperatura e umidade forem favoráveis ao aparecimento da doença. Períodos de alta umidade e temperaturas entre 19 e 26º C favorecem o aparecimento da doença em torno de uma semana após a infecção, que tem como fonte de inoculo o solo e outras plantas infectadas vivas ou mortas. Fazer tantas aplicações quanto forem necessárias conforme o ciclo da cultura, visto que o modo de ação do produto é por contato e na medida que a planta for crescendo ou emitindo novas folhas, ramos e frutos, estes estarão desprotegidos, necessitando, portanto, nova aplicação. Outro fator importante a ser considerado para a reaplicação é a incidência de chuvas fortes, pois causa a lavagem do produto das plantas. Fazer aplicações com intervalos de 7 dias. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Citros | Diaporthe citri | Melanose, Podridão-peduncular | Ver detalhes |
Melão | Colletotrichum orbiculare | Antracnose, Podridão-amarga | Ver detalhes |
O MERPAN 800 WG apresenta-se sob a formulação de grânulos dispersíveis em água e, deve-se inicialmente fazer uma diluição prévia em um balde apropriado, com água (4 a 5 litros de água), mexer vigorosamente com uma espátula ou pedaço de madeira limpo até ocorrer a total dispersão do produto. Após este procedimento, colocar esta solução dentro do pulverizador e completar com água até o volume desejado.
O MERPAN 800 WG deve ser aplicado através de pulverização, utilizando a água como veículo. Para cultura de melão utilizar 500 a 1.000 L de calda/ha dependendo do estádio de desenvolvimento das plantas;
para citros utilizar 2.000 L de calda/ha. A aplicação deverá ser realizada de modo que se consiga uma cobertura de todas as partes vegetais visto que o produto é um fungicida de contato.
Seguir as recomendações técnicas, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
Citros: O produto pode ser aplicado através de atomizadores tratorizados, providos de bicos da série D2 com difusor nº 25, com peneiras nº 100, e pressão de 150 lib/pol2 ou pistolas ou ainda atomizadores costais. Recomenda-se uma velocidade de deslocamento do equipamento de 4 a 6 km/hora.
Colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização. Em seguida, adicionar MERPAN 800 WG nas doses recomendadas, completando o tanque com água e mantendo a agitação da calda durante o processo de preparo. Realizar a aplicação em seguida, mantendo o sistema de agitação do tanque em funcionamento durante a aplicação.
Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o processo de preparo da calda.
Citrus .................................. | 7 dias |
Melão ................................. | 1 dia |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Acanthospermum australe | carrapichinho (1), carrapicho-rasteiro, maroto | Ver detalhes |
CULTURA | PRAGAS | DOSES | NÚMERO, EPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Tomate | Traça do tomateiro (Tuta absoluta) | 16 g p.c./100 L | Iniciar as aplicações quando forem constatados os primeiros frutos atacados realizando as aplicações em intervalos de 7 dias. Não realizar mais que 5 aplicações por ciclo da cultura. Aplicação foliar terrestre. Utilizar volume calda 1000 L/ha visando obter uma cobertura uniforme das plantas. |
Broca pequena do tomateiro (Neoleucinodes elegantalis) | 8 g p.c./100L | Iniciar as aplicações no início do volume de florescimento da cultura aplicações em intervalos de 7 dias. Não realizar mais que 5 aplicações por hectare ciclo da cultura. Aplicação foliar terrestre. Utilizar volume calda 1000 L/ha visando obter uma cobertura uniforme das plantas. | |
Broca grande do tomate (Helicorvepa zea) | 8 g p.c./100L | Iniciar as aplicações quando forem constatados os primeiros frutos atacados realizando as aplicações em intervalos de 7 dias. Não realizar mais que 5 aplicações por ciclo da cultura. Aplicação foliar terrestre. Utilizar volume calda 1000 L/ha visando obter uma cobertura uniforme das plantas. | |
Pimentão | Broca grande do fruto (Helicoverpa zea) | 8 g p.c./100L | Iniciar as aplicações quando forem constatados os primeiros frutos atacados realizando as aplicações em intervalos de 7 dias. Não realizar mais que 5 aplicações por ciclo da cultura. Aplicação foliar terrestre. Utilizar volume calda 1000 L/ha visando obter uma cobertura uniforme das plantas. |
Berinjela | |||
Jiló | |||
Pimenta | |||
Repolho | Lagarta mede palmo (Trichoplusia ni) | 7,5 g p.c./100L |
CULTURA | PRAGAS | DOSES | NÚMERO, EPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Brocha do repolho (Hellula phidilea) | 10 g p.c./100L | Iniciar as aplicações quando forem constatados os primeiros danos a cultura. Intervalo entre as aplicações de 7 dias. Não realizar mais que 6 aplicações por ciclo da cultura. Aplicação foliar terrestre. Utilizar volume calda 800 L/ha visando obter uma cobertura uniforme das plantas. | |
Traça das crucíferas (Plutella xylostella) | 10 g p.c./100 L | ||
Brócolis | Traça das crucíferas (Plutella xylostella) | 10 g p.c./100 L | |
Couve | |||
Couve-flor | |||
Couve-de- bruxelas | |||
Couve- chinesa | |||
Alface* | Lagarta militar (Spodoptera frugiperda) | 8 g p.c./100 L | Iniciar as aplicações quando foram constatados oviposições (massa de ovos) os primeiros danos de folhas raspadas. Intervalo entre aplicações de 7 dias. Não realizar mais que 3 aplicações por ciclo da cultura. Aplicação foliar terrestre. Utilizar volume calda 500 L/ha visando obter uma cobertura uniforme das plantas. |
Agrião* | |||
Almeirão* | |||
Chicória* | |||
Espinafre* | |||
Rúcula* | |||
Mostarda* | |||
Acelga* | |||
Estévia* | |||
Melão | Broca das cucurbitáceas (Diaphania nitidalis) | 8 a 12 g p.c./100 L de calda ou 80 a 120 g p.c./1000L de calda por hectare | Iniciar as aplicações no início do florescimento e a formação dos frutos. Repetir as aplicações semanalmente. Intervalo entre as aplicações de 7 dias. Não realizar mais que 5 aplicações por ciclo da cultura. Aplicação foliar terrestre. Utilizar volume calda 500-1000L/ha a fim de se obter uma cobertura uniforme das plantas. Doses menores plantas menores. Doses maiores, plantas maiores. |
Melancia | |||
Pepino | |||
Abóbora | |||
Abobrinha | |||
Chuchu | |||
Maxixe | |||
Manga | Traça dos cachos (Pleuroprucha asthenaria) | 16 g p.c./100L |
CULTURA | PRAGAS | DOSES | NÚMERO, EPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Maracujá | Lagarta do maracujazeiro (Dione Juno Juno) | Iniciar as aplicações no início do aparecimento dos primeiros adultos ou início dos danos, realizando as aplicações em intervalos de 7 dias. Aplicação foliar terrestre. Não realizar mais do que 3 aplicações por ciclo da cultura. Utilizar volume calda 500-1000L/ha | |
Batata | Traça da batatinha (Phthorimaea operculella) | 160 g p.c./ha (vazão de 500 – 800 L de calda por hectare) | Iniciar as aplicações no início do aparecimento dos primeiros adultos ou início dos danos, realizando as aplicações em intervalos de 7 dias. Não realizar mais do que 5 aplicações por ciclo da cultura. Aplicação foliar terrestre. Utilizar volume calda 800 L/ha visando obter uma cobertura uniforme das plantas. |
Uva | Broca dos ramosa (Paramadarus complexus) | 16 g p.c./100L de calda. | Iniciar as aplicações no início do aparecimento dos primeiros adultos ou início dos danos, realizando as aplicações em intervalos de 7 dias. Não realizar mais do que 4 aplicações por ciclo da cultura. Aplicação foliar terrestre. Utilizar volume calda 500 a 1000 L/ha. |
Traça dos cachos (Cryptoblades gnidiella) |
Utilizar espalhante adesivo de acordo com a recomendação do fabricante.
* Não utilizar adjuvantes nas culturas da alface, agrião, almeirão, chicória, espinafre, rúcula, mostarda, acelga e estévia. pc = produto comercial
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Abóbora | Diaphania nitidalis | Broca-da-aboboreira, Broca-das-cucurbitáceas | Ver detalhes |
Abobrinha | Diaphania nitidalis | Broca-da-aboboreira, Broca-das-cucurbitáceas | Ver detalhes |
Acelga | Spodoptera frugiperda | Lagarta Militar | Ver detalhes |
Agrião | Spodoptera frugiperda | Lagarta militar | Ver detalhes |
Alface | Spodoptera frugiperda | Lagarta-do-cartucho, Lagarta-militar | Ver detalhes |
Almeirão | Spodoptera frugiperda | Ver detalhes | |
Batata | Phthorimaea operculella | Cegadeira, Traça-da-batatinha | Ver detalhes |
Berinjela | Helicoverpa zea | Broca-grande-do-fruto, Broca-grande-do-tomate | Ver detalhes |
Brócolis | Plutella xylostella | Traça-das-crucíferas | Ver detalhes |
Chicória | Spodoptera frugiperda | Lagarta-do-cartucho, Lagarta-militar | Ver detalhes |
Chuchu | Diaphania nitidalis | Broca-das-curcubitáceas | Ver detalhes |
Couve | Plutella xylostella | Traça-das-crucíferas | Ver detalhes |
Couve-chinesa | Plutella xylostella | Traça das crucíferas | Ver detalhes |
Couve-de-bruxelas | Plutella xylostella | Traça das crucíferas | Ver detalhes |
Couve-flor | Plutella xylostella | Traça-das-crucíferas | Ver detalhes |
Espinafre | Spodoptera frugiperda | Lagarta-militar | Ver detalhes |
Estévia | Spodoptera frugiperda | Lagarta-militar | Ver detalhes |
Jiló | Helicoverpa zea | Broca-grande-do-fruto, Broca-grande-do-tomate | Ver detalhes |
Manga | pleuroprucha asthenaria | Traça dos cachos | Ver detalhes |
Maracujá | Dione juno juno | Lagarta-das-folhas, Lagarta-do-maracujazeiro | Ver detalhes |
Maxixe | Diaphania nitidalis | Broca-da-aboboreira, Broca-das-cucurbitáceas | Ver detalhes |
Melancia | Diaphania nitidalis | Broca-da-aboboreira, Broca-das-cucurbitáceas | Ver detalhes |
Melão | Diaphania nitidalis | Broca-da-aboboreira, Broca-das-cucurbitáceas | Ver detalhes |
Mostarda | Spodoptera frugiperda | Lagarta-militar | Ver detalhes |
Pepino | Diaphania nitidalis | Broca-da-aboboreira, Broca-das-cucurbitáceas | Ver detalhes |
Pimenta | Helicoverpa zea | Broca-grande-do-fruto | Ver detalhes |
Pimentão | Helicoverpa zea | Broca-grande-do-fruto, Broca-grande-do-tomate | Ver detalhes |
Repolho | Plutella xylostella | Traça-das-crucíferas | Ver detalhes |
Rúcula | Spodoptera frugiperda | Lagarta-militar | Ver detalhes |
Tomate | Neoleucinodes elegantalis | Broca-pequena-do-fruto, Broca-pequena-do-tomateiro | Ver detalhes |
Uva | Cryptoblabes gnidiella | Broca-dos-cachos, Traça-dos-cachos | Ver detalhes |
Mantenha a agitação do tanque e o registro do pulverizador fechado durante as paradas e manobras do equipamento, evitando desperdícios e sobreposição das faixas de aplicação ou danos a culturas vizinhas. Para situações em que se necessite utilizar equipamento costal manual de pulverização, recomenda-se que a regulagem seja feita de maneira a manter as doses recomendadas para o produto e cobertura uniforme das plantas.
Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento.
Realizar a tríplice lavagem do equipamento:
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com BOKSIA 300 WG. Repita esta operação por mais duas vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
Volume: Use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Bicos com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de bico: Use o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
Altura da barra: Para equipamento de solo, regule a altura da barra para a menor possível, de forma a obter uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. A barra deve permanecer nivelada com a cultura, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos. Ventos: O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 5 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 16 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e o tipo de equipamento, determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver vento forte, acima de 16 km/h, ou em condições de vento inferiores a 5 km/h.
Temperatura e umidade: Em condições de clima quente e seco, regule o equipamento de aplicação para produzir gotas maiores a fim de reduzir o efeito da evaporação.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
CULTURA | INTERVALO (DIAS) | CULTURA | INTERVALO (DIAS) | CULTURA | INTERVALO (DIAS) |
abóbora | 01 | chuchu | 01 | mostarda | 01 |
abobrinha | couve / couve-flor | pepino | |||
acelga | couve-de-bruxelas | pimentão | |||
agrião | couve-chinesa | pimenta | |||
alface | espinafre | repolho | |||
almeirão | estévia | rúcula | |||
batata | jiló | tomate | |||
berinjela | maxixe | manga | 15 | ||
brócolis | melão | maracujá | 15 | ||
chicória | melancia | uva | 21 |
SHOPRA 970 WG é um herbicida hormonal seletivo do grupo ariloxialcanóico, granulado dispersível, que contém 970 g/kg do ingrediente ativo sal de dimetilamina do ácido 2,4-diclorofenoxiacético, utilizado na pós-emergência das plantas daninhas.
SHOPRA 970 WG é indicado para o controle de plantas daninhas nas culturas de arroz (pós-emergência da cultura e plantas daninhas), café (jato dirigido nas entrelinhas), cana-de-açúcar (pós-emergência da cultura e plantas daninhas), milho (plantio direto e pós-emergência da cultura e plantas daninhas), pastagens e soja (plantio direto).
CULTURAS | Alvo Biológico Nome Comum/Nome Científico | Doses (kg/ha) | Número de aplicações | Época / Intervalo de Aplicação |
Arroz | Angiquinho (Aeschynomene rudis) | 0,8 – 1,25 | 1 | Para cultivos em áreas inundadas ou várzeas: fazer uma aplicação em pós-emergência entre o perfilhamento e o emborrachamento da cultura, estando as plantas infestantes no estádio de até 10 folhas. |
Beldroega (Portulaca oleracea) | 0,8 – 1,25 | |||
Caruru-de-mancha (Amaranthus viridis) | 0,4 – 1,25 | |||
Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) | 0,4 – 1,25 | |||
Falsa-serralha (Emilia sonchifolia) | 0,8 – 1,25 | |||
Café | Caruru-de-mancha (Amaranthus viridis) | 1,8 – 3,0 | 1 | Aplicar através de jato dirigido, nas entrelinhas da cultura, em pós-emergência das plantas infestantes e quando as mesmas atingirem 5 a 10 cm de altura, sempre em época quente, logo após a arruação ou esparramação. |
Guanxuma (Sida rhombifolia) | 0,8 – 1,25 | |||
Picão-preto (Bidens pilosa) | 0,8 – 1,25 | |||
Poaia-branca (Richardia brasiliensis) | 1,8 – 3,0 | |||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | 0,8 – 1,25 | |||
Cana-de- açúcar | Caruru-de-mancha (Amaranthus viridis) | 0,8 – 1,25 | 1 | Aplicar em época quente, na pós- emergência das plantas infestantes, estando as mesmas com, no máximo, 10 folhas e quando a cana atingir 30 cm de altura. Repetir a aplicação após cada corte da cana, em pós- emergência da cultura. |
Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) | 0,8 – 1,25 | |||
Guanxuma (Sida rhombifolia) | 0,8 – 1,25 | |||
Picão-preto (Bidens pilosa) | 0,8 – 1,25 | |||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | 0,8 – 1,25 |
Milho | Amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla) | 0,4 – 1,7 | 1 | Plantio Direto - Aplicar 01 vez, até cerca de 15 dias antes da semeadura, visando a dessecação da área, com as plantas infestantes em estádio de até 10 folhas. Pós-emergência da cultura - Aplicar 01 vez, em pós- emergência das plantas infestantes e da cultura, em área total, com o milho até 4 a 5 folhas. Nas duas modalidades, respeitar o estádio de, no máximo, 10 folhas das plantas infestantes. |
Apaga-fogo (Alternanthera tenella) | 0,4 – 1,25 | 1 | ||
Caruru (Amaranthus retroflexus) | 0,4 – 1,25 | 1 | ||
Caruru-de-mancha (Amaranthus viridis) | 0,4 – 1,25 | 1 | ||
Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) | 0,4 – 1,25 | 1 | ||
Guanxuma (Sida rhombifolia) | 0,4 – 1,25 | 1 | ||
Joá-de-capote (Nicandra physaloides) | 0,4 – 1,25 | 1 | ||
Losna-branca (Parthenium hysterophorus) | 0,4 – 1,25 | 1 | ||
Picão-preto (Bidens pilosa) | 1,25 | 1 | ||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | 1,25 – 1,7 | 1 | ||
Soja | Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) | 1,25 – 1,7 | 1 | Aplicar 10 a 15 dias antes do plantio, visando o controle em pós-emergência das plantas infestantes de folhas largas, com altura de, no máximo, 10 cm. |
Picão-preto (Bidens pilosa) | 0,8 – 1,25 | |||
Pastagem | Buva (Conyza bonariensis) | 1,0 – 1,8 | 1 | Aplicar por cobertura total em pós- emergência das plantas infestantes de folhas largas com altura de, no máximo, 50 cm. |
Guanxuma (Sida rhombifolia) | 1,0 – 1,8 |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz | Portulaca oleracea | beldroega, bredo-de-porco, ora-pro-nobis | Ver detalhes |
Café | Sida rhombifolia | guanxuma (3), mata-pasto (4), relógio (1) | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Amaranthus viridis | bredo (1), caruru (2), caruru-de-mancha | Ver detalhes |
Milho | Bidens pilosa | fura-capa, picão (1), picão-preto (1) | Ver detalhes |
Pastagens | Conyza bonariensis | arranha-gato (1), buva, rabo-de-foguete (1) | Ver detalhes |
Soja | Ipomoea grandifolia | campainha (5), corda-de-viola (5), corriola (4) | Ver detalhes |
Se embalagens hidrossolúveis: devem ser adicionadas diretamente no tanque de pulverização, obedecendo as doses recomendadas. Encher o tanque do pulverizador até um nível aproximadamente de 20% do total. Adicionar as embalagens hidrossolúveis do produto. Permitir que os sacos hidrossolúveis fiquem de molho durante 3 minutos, enquanto se adiciona água até metade da capacidade do tanque. Ao atingir a metade do pulverizador, iniciar a agitação da calda. Então, completar a capacidade do tanque, sob agitação constante, para a perfeita dissolução das embalagens hidrossolúveis e do produto.
Após a dissolução, o SHOPRA 970 WG deve ser aplicado por pulverização em equipamento tratorizado. O volume de calda pode variar em função da modalidade do tratamento, da área efetivamente tratada, do porte e da densidade das invasoras. O produto deve ser aplicado exclusivamente com equipamento tratorizado com barra, de modo a providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas daninhas. Volume de calda: 200 a 400 L/ha.
Bicos: tipo leque da série 80 ou 110 cm2. Pressão: 2,15 a 4,3 kg/cm2 (30 a 60 lb/pol2) Tamanho de gotas: 200 a 300 micrômetros. Densidade de gotas: mínimo de 30 gotas/cm2.
Clima: observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou deriva.
Proceda a lavagem com solução a 3% de amoníaco ou soda cáustica, deixando-a no tanque por 24 horas. Substituí-la depois por solução de carvão ativado a 3 g/L de água e deixar em repouso por 1 ou 2 dias, lavando em seguida com água e detergente. Descartar a água remanescente da lavagem por pulverização nas bordaduras das lavouras, em local onde não atinja culturas sensíveis ao 2,4-D. Recomenda-se fazer
um teste de fitotoxicidade em culturas sensíveis ao 2,4-D, tais como: curcubitáceas, tomate ou algodão; antes de usar o equipamento para pulverização de outros produtos. Preferencialmente utilizá-lo unicamente para aplicação de 2,4-D ou formulações que o contenham. As condições de aplicação poderão ser alteradas de acordo com as instruções do Engenheiro Agrônomo ou técnico responsável.
Arroz: Não determinado por ser de uso até a fase de emborrachamento. Café: 30 dias.
Cana-de-açúcar: Não determinado por ser de uso em pós-emergência até 3 (três) meses após o plantio ou corte.
Milho: Não determinado por ser de uso desde a fase de pré-emergência até o milho atingir uma altura de 25 cm.
Soja: Uso permitido somente em pré-plantio. Pastagens: Não determinado.
Culturas | Modalidade de Emprego (Aplicação) | Intervalo de Reentrada* | |
2h de atividades | 8h de atividades | ||
Arroz | Pós-emergência | 24 horas | 14 dias |
Café | Pós-emergência | 24 horas (1) | 24 horas (1) |
Cana-de-açúcar | Pós-emergência | 13 dias | 31 dias (2) |
Milho | Pós-emergência | 24 horas | 18 dias |
Soja | Pós-emergência | 24 horas | 18 dias |
Pastagens | Pós-emergência | 5 dias (4) | 23 dias (4) |
A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com a utilização pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas.
Os intervalos de reentrada são resultantes da avaliação do risco ocupacional realizada durante a reavaliação do ingrediente ativo. Outros intervalos de reentrada poderão ser indicados, se a avaliação do risco ocupacional do produto formulado, realizada pela Anvisa, assim determinar (Parágrafo Único do Art. 2º da RDC nº 284, de 19 de maio de 2019).
(1) Mantido em 24 horas pela ausência relevante de contato na reentrada.
(2) Necessária a utilização pelos trabalhadores, após o intervalo de reentrada, de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e luvas como equipamento de proteção individual (EPI) para se realizar qualquer trabalho nas culturas de cana-de-açúcar após a aplicação de produtos contendo 2,4-D.
(4) Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar
Cultura | Alvo Biológico | Dose (g/ha) | Época, número, e intervalo de aplicação | |
Nome Comum | Nome Científico | |||
BATATA | Vaquinha- verde-amarela, Larva-alfinete | Diabrotica speciosa | 150 g/ha (sulco de plantio) + 200 g/ha (amontoa) | Solo: Realizar a aplicação em jato dirigido no sulco de plantio da cultura, antes da cobertura dos tubérculos semente. Fazer uma complementação no momento da “amontoa”, com a aplicação dirigida para a base das plantas, local onde haverá a formação dos tubérculos cobrindo o produto imediatamente com terra após a aplicação, formando assim uma barreira química impedindo o acesso da praga até os tubérculos. |
Realizar 1 aplicação no sulco de plantio + 1 aplicação na amontoa, no intervalo de 15 a 25 dias após o plantio. |
Cultura | Alvo Biológico | Dose (g/ha) | Época, número, e intervalo de aplicação | |
Nome Comum | Nome Científico | |||
CANA-DE- AÇÚCAR | Cupim | Heterotermes tenuis | 200 a 250 | Solo (Plantios novos): Realizar as aplicações preventivamente no sulco de plantio, sobre os “toletes”, no momento da semeadura da cultura, imediatamente antes da cobertura. Utilizar a dose de 200 g p.c./ha para controle de cupim, em áreas onde as infestações sejam reconhecidamente baixas. A dose maior, 250 g p.c./ha, deverá ser utilizada em casos onde se tenham níveis de infestações médios a altos. Realizar 1 aplicação por ciclo da cultura. |
Cupim | Heterotermes tenuis | 250 | Solo (Soqueira): Realizar as aplicações abrindo um sulco lateral de cada lado da soqueira, procurando sempre colocar o produto abaixo do nível do solo e na região de maior ocorrência de raízes da cultura. Aplicar o produto somente após ser constatada a presença da praga na área, e acima do nível de dano econômico. | |
Realizar 1 aplicação por ciclo da cultura. | ||||
CANA-DE- AÇÚCAR | Midgolus | Migdolus fryanus | 500 g/ha (sulco de plantio) ou 400 g/ha (arado) + 250 g/ha (sulco de plantio) | Solo (Plantios novos): Em áreas de baixa incidência da praga, utilizar a dose de 500 g p.c./ha em uma única aplicação no sulco de plantio no momento da semeadura da cultura, cobrindo imediatamente com terra. Áreas de alta infestação utilizar o parcelamento de doses, sendo: 400 g p.c./ha pulverizado na base do arado de aiveca, formando uma barreira química no subsolo contra o ataque da praga, complementado com a dose de 250 g p.c./ha, aplicado no sulco de plantio no momento da realização da semeadura da cultura, cobrindo imediatamente com terra. Realizar 1 aplicação por ciclo da cultura. |
Cultura | Alvo Biológico | Dose (g/ha) | Época, número, e intervalo de aplicação | |
Nome Comum | Nome Científico | |||
EUCALIPTO | Cupim-de- chifre, Cupim-de- montículo | Cornitermes bequaerti, Syntermes molestus | 125 | Pulverização de mudas: Aplicar o produto logo após o plantio das mudas, dirigindo o jato para a região do solo e caule das plantas. Fazer uma leve incorporação após a aplicação da calda inseticida. Realizar apenas 1 aplicação. |
500 g/100 L de água | Imersão de mudas: Antes do plantio. Realizar apenas 1 aplicação. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Batata | Diabrotica speciosa | Larva-alfinete, Vaquinha-verde-amarela | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Heterotermes tenuis | Cupins | Ver detalhes |
Eucalipto | Cornitermes bequaerti | Cupim-de-chifre | Ver detalhes |
A aplicação do inseticida BRANIL 800 WG poderá ser efetuada através de pulverização terrestre.
Para as culturas de batata e cana-de-açúcar, BRANIL 800 WG pode ser aplicado com equipamento tratorizado, adaptado com bico de jato leque (plano) ou cônico, procurando sempre colocar o produto no local de ocorrência da praga a ser controlada. Procurar utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que apresentem pouca deriva:
Diâmetro de gotas: 150 a 300 µ (micra) VMD;
Densidade de gotas: mínimo de 40 gotas/cm2;
Volume de calda:
Batata: 150 a 300 L/ha
Cana-de-açúcar: 100 a 300 L/ha.
EUCALIPTO
Preparar uma calda inseticida contendo 0,5% de BRANIL 800 WG, proceder à imersão das bandejas com as mudas durante um período de 30 segundos, em seguida, retirá-las e deixar escorrer o excesso de calda por um período de 2 minutos. Aguardar a secagem das bandejas antes de efetuar o plantio das mudas.
Volume de calda:
Eucalipto (imersão de mudas): 100 L de calda para 10.000 mudas.
Aplicar o produto com equipamento costal ou tratorizado, utilizando bico tipo cônico ou leque, de forma a obter uma cobertura uniforme do alvo a ser atingido.
Volume de calda:
Eucalipto (pulverização de mudas): 20 mL/planta.
Colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização. Em seguida, adicionar o produto nas doses recomendadas, completando o tanque com água e mantendo a agitação da calda durante o processo de preparo. Realizar a aplicação em seguida, mantendo o sistema de agitação do tanque em funcionamento durante a aplicação.
Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o processo de preparo da calda.
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto, tais como:
Temperatura ambiente até 30ºC;
Umidade relativa do ar no mínimo de 50%;
Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h;
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
Batata (1)
Cana-de-açúcar (1)
Eucalipto UNA
(1) Intervalo de Segurança não determinado devido à modalidade de emprego. UNA = Uso Não Alimentar
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
O produto fungicida HARBIN 500 WG é composto por trifloxistrobina que apresenta modo de ação dos inibidores do complexo III: citocromo bc1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo, pertencente ao Grupo C3, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas). Fungicidas deste grupo atuam na respiração mitocondrial, através do bloqueio da transferência de elétrons entre o citocromo b e o citocromo c1, no sítio Qo, interrompendo a produção de ATP, o que resulta na morte do fungo. HARBIN 500 WG é indicado para o controle de doenças nas culturas de citros e maçã conforme as recomendações a seguir:
Cultura | Patógenos Controlados Nome comum/ Nome científico | Doses (g/100 L de água p.c.) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Citros | Phyllosticta citricarpa | Mancha-preta, Pinta-preta | Ver detalhes |
Maçã | Venturia inaequalis | Sarna, Sarna-da-macieira | Ver detalhes |
Equipamento de aplicação
Citros
Pinta-preta (Phyllosticta citricarpa)
10
3
2000
Turbo atomizador
Verrugose (Elsinoe fawcetti)
2
Época e intervalo de aplicação:
Para o controle da pinta-preta, fazer no máximo 03 aplicações com HARBIN 500 WG, intercalando com fungicidas de mecanismos de ação diferentes, como estratégia para manejo de resistência.
Como programa de controle da pinta-preta, faz-se a primeira aplicação quando 2/3 das pétalas da florada principal tenham caído e continua-se com mais 2 pulverizações durante a fase de frutificação, em intervalos de 28 a 30 dias. Realizar a primeira aplicação quando 2/3 das pétalas da florada principal tenham caído e uma segunda aplicação de 28 a 30 dias após a primeira.
Acrescentar à calda óleo vegetal a 0,5 %.
Cultura | Patógenos Controlados Nome comum/ Nome científico | Doses (g/100 L de água p.c.) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação |
Maçã | Sarna (Venturia inaequalis) | 7,5 - 10 | 4 | 1000 - 2000 | Turbo atomizador |
Época e intervalo de aplicação: para o controle da sarna, aplicar preventivamente, a partir do início da brotação, com intervalo de 7 a 10 dias, variável de acordo com o vigor vegetativo das plantas, a pressão de infecção e as condições climáticas. Fazer 03 aplicações por safra de HARBIN 500 WG e de outros fungicidas que tenham mecanismo de ação distinto. O número máximo de 04 aplicações pode ser utilizado em pomares nos quais seriam necessárias 12 ou mais aplicações por safra. Utilizar a maior dose na ocorrência de condições muito favoráveis ao fungo (alta umidade, temperaturas amenas e alta pressão de infecção). |
Preparo de Calda: Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto; O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação deve estar limpo de resíduos de outro defensivo. Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade; em seguida é necessário que se faça uma pré-diluição do HARBIN 500 WG em um recipiente não reativo (plástico, fibra de vidro), adicionando a dose recomendada para cada cultivo do HARBIN 500 WG em 5 a 10 litros de água agitando-o com um bastão plástico até que a pré-calda esteja homogênea, assegurando- se a completa umectação e dispersão dos aglomerantes presentes na formulação, após esta etapa, inserir a pré-mistura no pulverizador, acrescentar óleo vegetal na proporção recomendada para o cultivo/alvo, e completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
Utilizar pulverizador tratorizado montado, semi-montado ou de arrasto, dotado de ponta do tipo cone vazio com espaçamento entre pontas determinado pelo fabricante. As pontas devem ser direcionadas para o alvo de acordo com cada cultura, as pontas superiores e inferiores podem ser desligados para que não seja feita a pulverização no solo ou acima do topo da cultura, além do emprego de pontas com perfil de gotas variando entre grossa e muito grossa nas posições superiores, a fim de evitar a perda dessas gotas por deriva. A regulagem do ventilador deve oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o interior do dossel da cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da estrutura da planta.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Temperatura - menor que 30°C Umidade do ar - maior que 55% Velocidade do vento - entre 3 e 10km/h
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de
rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é
responsabilidade do aplicador. Diâmetro das gotas:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis. Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas.
Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Ventos:
A aplicação deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
Temperatura e Umidade:
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação. Inversão térmica
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma
inversão térmica; enquanto se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há
indicação de um bom movimento vertical de ar.
Culturas | Intervalos de Segurança |
Citros | 14 dias |
Maçã | 7 dias |
NÃO entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Culturas | Pragas Controladas | Dose Produto Comercial (kg/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Algodão | Lagarta-militar | Spodoptera frugiperda | 0,25 | 2* | Terrestre: 100 – 200 Aérea: 30 – 40 | Avião Barra Costal | 7 |
Lagarta-da-maçã | Heliothis virescens | 0,25 – 0,5 * | |||||
Helicoverpa | Helicoverpa armigera | 0,8 – 1,0 * | |||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Lagartas: realizar o monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação e postura, de acordo com o nível de controle, quando houver 6 a 8% de plantas infestadas. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 15 dias. As maiores doses devem ser utilizadas no período de maior infestação da praga. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo de cultivo, com volume de calda de 100 a 200 L/ha, variando de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura. Helicoverpa: realizar o monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação, de acordo com o nível de controle, quando houver 3 a 5% de plantas infestadas, nos primeiros estágios de desenvolvimento (até o 2º instar). Realizar no máximo 1 aplicação por ciclo de cultivo, com volume de calda de 100 a 200 L/ha, variando de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura. *Observação: Utilizar doses mais altas quando a incidência de lagartas for elevada, e quando estas estiverem na parte mediana da planta, atacando as estruturas florais. O nº de aplicações varia de acordo com o alvo, conforme recomendações detalhadas acima. | |||||||
Milho | Lagarta-militar | Spodoptera frugiperda | 0,1 – 0,15 | 2 | Terrestre: 100 – 300 Aérea: 30 – 40 | Avião Barra Costal | 30 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar o monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação, de acordo com o nível de controle, antes das lagartas penetrarem no cartucho, com 20 a 30% de plantas com folhas raspadas e com as lagartas em estádio inicial de desenvolvimento (do 1º ao 3º instares). As maiores doses devem ser utilizadas no período de maior infestação da praga. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 15 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo de cultivo, com volume de calda de 100 a 300 L/ha, variando de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura. | |||||||
Soja | Lagarta-da-soja | Anticarsia gemmatalis | 0,07 | 2* | Terrestre: 100 – 200 Aérea: 30 – 40 | Avião Barra Costal | 14 |
Lagarta-falsa- medideira | Chrysodeixis includens | 0,15 – 0,2 (***) | |||||
Helicoverpa | Helicoverpa armigera | 0,4 | |||||
Lagarta-das-folhas | Spodoptera eridania | 0,2 – 0,4 | 1 | ||||
Lagarta-do- cartucho | Spodoptera frugiperda | ||||||
Broca-das-axilas | Crocidosema aporema | 2 | |||||
Lagarta-falsa- medideira | Rachiplusia nu | ||||||
Lagarta- da- espiga | Helicoverpa zea | 0,3-0,4 | |||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis) e Lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens): realizar o monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação e postura, de acordo com o nível de controle, quando houver 20 lagartas por amostragem ou 30% de danos nas folhas no estágio vegetativo e 15% de danos no estágio reprodutivo. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 15 dias. As maiores doses devem ser utilizadas no período de maior infestação da praga. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo de cultivo, com volume de calda de 100 a 200 L/ha, variando de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura. Helicoverpa (Helicoverpa armigera): realizar o monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação, de |
acordo com o nível de controle, quando houver 4 lagartas/m na fase vegetativa e 2 lagartas/m na fase reprodutiva, nos primeiros estágios de desenvolvimento (até o 2º instar). Realizar no máximo 1 aplicação por ciclo de cultivo, com volume de calda de 100 a 200 L/ha, variando de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura.
Lagarta- da- espiga (Helicoverpa zea): realizar monitoramento e iniciar as aplicações caso seja constatada a presença da praga em nível de controle (2-3 lagartas pequenas/m2), ou quando for observada até 30% de desfolha antes do florescimento e até 15% de desfolha após o florescimento. Realizar no máximo duas aplicações do produto comercial por ciclo da cultura com intervalo de 7 dias entre as aplicações.
Lagarta-das-folhas (Spodoptera eridania) e Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda): realizar o monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação de acordo com o nível de controle, quando houver 10 lagartas por amostragem ou 30% de desfolha no estágio vegetativo, 15% de desfolha no reprodutivo ou 10% de vagens atacadas. As maiores doses devem ser utilizadas no período de maior infestação da praga. Realizar no máximo 1 aplicação por ciclo.
Broca-das-axilas (Crocidosema aporema) e Lagarta-falsa-medideira (Rachiplusia nu): realizar o monitoramento e aplicar no início da infestação, com as lagartas em estádio inicial de desenvolvimento (antes do 3º instar). As maiores doses maior devem ser utilizadas no período de maior infestação da praga. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo a partir de 7 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo de cultivo. O volume de calda pode variar de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura.
*Observação: o nº de aplicações varia de acordo com o alvo, conforme recomendações detalhadas acima.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Spodoptera frugiperda | Lagarta-do-cartucho, Lagarta-militar | Ver detalhes |
Milho | Spodoptera frugiperda | Lagarta-do-cartucho, Lagarta-militar | Ver detalhes |
Soja | Helicoverpa armigera | Lagarta-do-algodão | Ver detalhes |
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do Larvin® 800 WG deve estar limpo de resíduos de outro defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, em seguida é necessário que se faça uma pré-diluição do Larvin® 800 WG em um recipiente não reativo (plástico, fibra de vidro), adicionando a dose recomendada para cada cultivo do Larvin® 800 WG em 5 a 10 litros de água agitando-o com um bastão plástico até que a pré-calda esteja homogênea, assegurando-se a completa umectação e dispersão dos aglomerantes presentes na formulação, após esta etapa, inserir a pré-mistura no pulverizador e completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação. Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que a aplicação seja uniforme e que não ocorram sobreposições, escorrimentos e nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Utilizar aeronaves agrícolas equipada com bicos rotativos ou barras com bicos hidráulicos de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício dos bicos, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa. Recomenda-se o volume de 30-40 L/ha de calda, altura média de voo de
3 metros da cultura alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15-18 metros (de acordo com a aeronave utilizada).
Utilize bicos e pressão adequados para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa;
Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático
Para a aplicação aérea, a distância entre os bicos na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura.
Utilizar sempre empresas certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS) para realizar a aplicação aérea.
Volume de calda | Tamanho de gotas | Cobertura mínima | Altura de voo | Faixa de aplicação | Distribuição das pontas |
30 - 40 Litros por hectare | Média - Grossa | 40 gotas/cm² | 3 metros | 15 - 18 metros | 65% |
Temperatura | Umidade do ar | Velocidade do vento |
menor que 30°C | maior que 55% | entre 3 e 10km/h |
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Volume: use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Bicos com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
MANTIS 400 WG é um acaricida, inseticida e nematicida que age por ação de contato e ingestão em aplicação foliar nas culturas de batata, café, citros, feijão, mamão, tomate e uva. Em aplicação no sulco de plantio sobre as sementes de algodão, milho e soja e ainda no sulco de plantio em aplicação sobre os toletes de cana-de-açúcar visando o controle de nematóide nestas culturas.
CULTURA | PRAGAS | DOSE | NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO E VOLUME DE CALDA. | |
g i.a./ha | g p.c./ha | |||
BATATA | Liriomyza huidobrensis (Mosca-minadora) | 18,0-21,6 (*) | 45,0-54,0 (*) | Mosca-minadora: Iniciar o tratamento logo após o início da presença de adultos, puncturas ou picadas e de minas. Reaplicar após 10 dias, repetindo quando necessário. O volume de calda utilizado é de 800 litros/ha. Efetuar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. |
CAFÉ | Oligonychus ilicis (Ácaro-vermelho) Leucoptera coffeela (Bicho-mineiro-do-café) | 10,8 -14,40 (*) 10,8 -14,40 (*) | 27,0 - 36,0 (*) 27,0 – 36,0 (*) | Acaro-vermelho: Aplicar quando se verificar os primeiros sinais do aparecimento da praga. Bicho-mineiro: Iniciar a pulverização quando a intensidade de ataque for de 20% de folhas minadas nas regiões chuvosas no período de dezembro a fevereiro. O volume de aplicação é de 200 a 500 L/ha. Efetuar no máximo 2 aplicações por safra, em intervalos de 10 dias. |
FEIJÃO | Liriomyza huidobrensis (Mosca-minadora) Polyphagotarsonemus latus (Ácaro-branco) | 8,0 -10,8 (*) 8,0 - 10,8 (*) | 20,0 – 27,0 (*) 20,0 – 27,0 (*) | Mosca-minadora: Iniciar o tratamento logo após o início da presença de adultos, puncturas ou picadas e de minas. Reaplicar após 10 dias. Ácaro-branco: Iniciar o tratamento logo após a emergência da cultura, quando forem observados 25% das plantas com sintomas ou com presença de 20 ácaros por folha que equivale a aproximadamente 2 ácaros/cm2 e reaplicar após 10 dias. O volume de calda utilizado é de 300 litros/ha. Efetuar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura |
SOJA | Mononychellus planki (Ácaro-verde) Tetranychus urticae (Ácaro-rajado) | 16,0 (*) 14,4 - 16,0 (*) | 40,0 (*) 36,0 – 40,0 (*) | Ácaro-verde: Iniciar o tratamento logo após a emergência da cultura, quando forem observados 25% das plantas com sintomas ou com presença de 20 ácaros por folíolo que equivale a aproximadamente 2 ácaros/cm2 e reaplicar após 10 dias. Ácaro-rajado: Aplicar o produto quando forem encontrados os primeiros sinais de ataque da praga. O volume de calda utilizado é de 200 litros/ha. Efetuar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. |
CULTURA | PRAGAS | DOSE | NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO E VOLUME DE CALDA. | |
g i.a./100 L água | g p.c./100 L água | |||
CITROS | Brevipalpus phoenicis (Ácaro-da-leprose) Panonychus citri (Ácaro-purpúreo) Phyllocnistis citrella (Minadora-das-folhas) | 0,54 (*) 0,54 - 0,68 (*) 0,54 - 0,68 (*) | 1,35 (*) 1,35 - 1,70 (*) 1,35 - 1,70 (*) | Ácaro-da-Leprose: Iniciar a pulverização de controle quando for constado 5% dos frutos examinados e quando for encontrada a presença de pelo menos um indivíduo. Ácaro-purpúreo: Iniciar a pulverização quando em 20% das folhas examinadas for encontrado pelo menos um ácaro. Larva-minadora: Iniciar a aplicação em pomares novos quando o talhão apresentar 10% de ramos com larvas vivas no primeiro e segundo estágio e no caso de pomares adultos quando 30% de ramos apresentarem larvas no primeiro e segundo estágio.O volume de calda utilizado é de 555,0 a 5.555,0 litros /ha o que corresponde a 1,0 a 10 litros por planta de acordo com a idade. Efetuar no máximo 3 aplicações por safra em intervalos de 10 dias. |
MAMÃO | Tetranychus urticae (Ácaro-rajado) Polyphagotarsonemus latus (Ácaro-branco) | 5,4 (**) 5,4 (**) | 13,5 (**) 13,5 (**) | Ácaro-rajado: Aplicar o produto quando 15% das plantas apresentarem de 6 (seis) a 10 (dez) ácaros e reaplicar após 10 dias. Ácaro-branco: Aplicar o produto quando se verificar o inicio da infestação, pois normalmente quando os sintomas se tornarem evidentes, os ácaros já não se encontram no local. O volume de calda utilizado é de 300 litros/ha. Efetuar no máximo 2 aplicações por safra. |
CULTURA | PRAGAS | DOSE | NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO E VOLUME DE CALDA. | |
g i.a./100 L água | g p.c./100 L água | |||
TOMATE | Liriomyza trifolii (Mosca-minadora) Tetranychus urticae (Ácaro-rajado) Tuta absoluta (Traça-do-tomateiro) | 2,25 (*) 2,25 (*) 2,25 (*) | 5,63 (*) 5,63 (*) 5,63 (*) | Mosca-minadora: Iniciar o tratamento logo após o início da presença de adultos, puncturas ou picadas e de minas. Reaplicar após 10 dias, repetindo quando necessário. Ácaro-rajado: Aplicar o produto quando forem encontrados mais de 2 ácaros vivos/cm2 em 10 folhas avaliadas, e reaplicar após 10 dias, repetindo quando necessário. Traça: proceder a amostragem em 20 pontos do talhão, sendo cinco plantas por ponto de amostragem. Deve-se avaliar a presença de minas na terceira folha a partir do ápice ou galerias nos frutos das primeiras pencas. Iniciar a aplicação quando constatar 20 % de folhas minadas ou 1% dos frutos com furos. O volume de calda utilizado é de 1000 litros/ha. Efetuar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. |
UVA | Tetranychus urticae (Ácaro-rajado) Polyphagotarsonemus latus (Ácaro-branco) | 1,80 (*) 1,80 (*) | 4,50 (*) 4,50 (*) | Ácaro-rajado: Aplicar o produto quando for encontrado mais de 10% das folhas infestadas até a metade do ciclo da cultura, que equivale a 2 ácaros vivos/cm2 em 10 folhas avaliadas, e reaplicar após 10 dias, repetindo quando necessário. Acaro-branco: Iniciar a aplicação quando for encontrado mais de 10% das folhas infestadas até a metade do ciclo da cultura e 20% após este período. O volume de calda utilizado é de 500 - 1000 litros/ha. Efetuar no máximo 3 aplicações por safra. |
Nota: 1 quilograma de MANTIS 400 WG equivale a 400 gramas de ingrediente ativo (*) Utilizar Óleo Vegetal na dose de 0,25% v/v (250 mL/100 litros de água)
(**) Utilizar Óleo Mineral na dose de 0,25% v/v (250 mL/100 litros de água) i.a.: ingrediente ativo p.c.: produto comercial
Aplicação sobre as sementes no sulco do plantio
CULTURA | PRAGAS | DOSE | NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÀO E VOLUME DE CALDA. | |
g i.a./ha | g p.c./ha | |||
ALGODÃO | Meloidogyne incognita (Nematóide-das-galhas) Meloidogyne javanica (Nematóide-das-galhas) Pratylenchus brachyurus (Nematóide-das-lesões) | 600(*) 500 – 600(*) 500 – 600 | 1500(*) 1250 - 1500(*) 1250- 1500(*) | Aplicar o produto diretamente no sulco de plantio, distribuir sobre as sementes de algodão e cobrir imediatamente com uma camada de terra. O volume de calda utilizado é de 300 litros/ha. Efetuar apenas uma aplicação por ciclo da cultura. |
MILHO | Helicotylenchus dihystera (Nematóide-espiralado) | 500 – 600(*) | 1250 – 1500(*) | Aplicar o produto diretamente no sulco de plantio, distribuir sobre as sementes de milho e cobrir imediatamente com uma camada de terra. Usar a maior dose quando houver maior intensidade de ataque. O volume de calda utilizado é de 300 litros/ha. Efetuar apenas uma aplicação por ciclo da cultura |
SOJA | Pratylenchus brachyurus (Nematóide-das-lesões- radiculares) Meloidogyne incognita (Nemmatoide-das-galhas) Meloidogyne javanica (Nematóide-das-galhas) | 600(*) | 1500(*) | Aplicar o produto diretamente no sulco do plantio, distribuir sobre as sementes de soja e cobrir imediatamente com uma camada de terra. O volume de calda utilizado é de 300 litros/ha. Efetuar apenas uma aplicação por ciclo da cultura |
Nota: 1 quilograma de MANTIS 400 WG equivale a 400 gramas de ingrediente ativo (*) Utilizar Óleo Vegetal na dose de 0,25% v/v (250 mL/100 litros de água)
i.a.: ingrediente ativo p.c.: produto comercial
Aplicação sobre os toletes no sulco do plantio
CULTURA | PRAGAS | DOSE | NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÀO E VOLUME DE CALDA. | |
g i.a./ha | g p.c./ha | |||
CANA-DE- AÇÚCAR | Meloidogyne javanica (Nematóide-das-galhas) Pratylenchus zeae (Nematóide-das-lesões) Helicotylenchus dihystera (Nematóide-espiralado) | 500(*) 400(*) 400 (*) | 1250 (*) 1000 (*) 1000 (*) | Aplicar o produto diretamente no sulco de plantio, distribuir sobre os toletes de cana-de-açúcar e cobrir imediatamente com uma camada de terra. O volume de calda utilizado é de 300 litros/ha. Efetuar no máximo 1 aplicação por safra. |
Nota: 1 quilograma de MANTIS 400 WG equivale a 400 gramas de ingrediente ativo (*) Utilizar Óleo Vegetal na dose de 0,25% v/v (250 mL/100 litros de água)
i.a.: ingrediente ativo p.c.: produto comercial
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Pratylenchus brachyurus | Nematóide-das-lesões | Ver detalhes |
Batata | Lyriomyza huidobrensis | Larva-minadora, Mosca-minadora | Ver detalhes |
Café | Oligonychus ilicis | Ácaro-vermelho, Aranha-vermelha-do-cafeeiro | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Pratylenchus zeae | Nematóide | Ver detalhes |
Citros | Brevipalpus phoenicis | Ácaro-da-leprose, Ácaro-plano | Ver detalhes |
Feijão | Lyriomyza huidobrensis | Larva-minadora, Mosca-minadora | Ver detalhes |
Mamão | Tetranychus urticae | Ácaro-rajado | Ver detalhes |
Milho | Helicotylenchus dihystera | Nematóide, Nematóide-espiralado | Ver detalhes |
Soja | Mononychellus planki | Ácaro-verde, Ácaro-verde-do-feijoeiro | Ver detalhes |
Tomate | Tuta absoluta | Traça-do-tomateiro | Ver detalhes |
Uva | Tetranychus urticae | Ácaro-rajado | Ver detalhes |
MANTIS 400 WG é aplicado através de pulverizadores costais ou tratorizados de barra equipados com bicos de jato plano de uso ampliado como XR Teejet 80.02VS e bicos de jato cone em cone da Serie X ou D como por exemplo XR Teejet 80.02; Teejet 110.02, D2-13 ou similares. Os bicos regulados à pressão 35 - 40 lb/pol², deverão proporcionar gotas de 110 a 250 micras de diâmetro com densidade mínima de 40 gotas/cm². Evitar aplicação na presença de ventos fortes (acima de 10 Km/hora), nas horas mais quentes do dia (temperatura acima de 27º) e umidade relativa do ar abaixo de 50%. Para maiores esclarecimentos consulte um Engenheiro Agrônomo.
Uso de barra ou atomizador rotativo “micronair”. Volume de aplicação: 20 a 40L/ha.
Tamanho de gota: 100 a 300 micrômetros. Densidade mínima de gotas: 20 a 30 gotas/cm2. Pressão de trabalho: 35 a 50 lb/pol2.
Largura da faixa de deposição efetiva: 18 a 20 m. Altura de vôo: 2 a 3 metros do topo da cultura.
No caso de aeronave equipada com barra, usar bicos (pontas) cônicos D6 a D12, com disco (core), ajustado no ângulo inferior a 45 graus.
Observações locais deverão ser feitas visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e volatilização. Sobre outros equipamentos, providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas.
CULTURAS | INTERVALO DE SEGURANÇA |
Batata, Café, Feijão, Mamão e Soja. | 14 dias |
Citros | 7 dias |
Tomate | 3 dias |
Uva | 28 dias |
Algodão, Milho e Soja (aplicação sobre as sementes no sulco de plantio) | Intervalo de segurança não especificado devido a modalidade de empregos (pulverização sobre sementes no sulco de plantio). |
Cana-de-açúcar (aplicação sobre toletes no sulco de plantio) | Intervalo de segurança não especificado devido à modalidade de emprego |
Aplicação foliar: Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
INSTRUÇÕES DE USO:
O NUPRID 700 WG é um inseticida sistêmico com ação de contato e ingestão, usado nas culturas, alvos e dosagens abaixo relacionadas:
Culturas | Alvo biológico Nome comum (Nome científico) | Doses Produto comercial (g/ha) | Volume de calda | Número máximo de aplicações | Intervalo entre as aplicações (Em dias) |
Alface | Pulgão-da-alface (Dactynotus sonchi) | 200 - 300 g/ha | Costal: 10 – 15 ml/planta (Jato Dirigido) | 1 | --- |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: A aplicação é feita logo após o transplante da muda, sob forma de esguicho, uma aplicação por ciclo. Usar pulverizador costal manual sem a ponta do bico e adaptado com dosador (tubo plástico em forma de cachimbo) que permita aplicar em jato dirigido, atingindo caule e escorrendo até o solo. A cultura tratada com produtos à base de imidacloprido deve ser colhida sempre antes do seu período de floração. | |||||
Algodão | Pulgão-do – algodoeiro (Aphis gossypii) | 70 g/ha | Tratorizado: 40 – 300 L/ha | 3 | 13 |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Para as variedades não sensíveis às viroses, deve-se iniciar o controle quando for encontrado 30% de plantas infestadas com colônias de pulgões. Para as variedades sensíveis às viroses, deve-se iniciar o controle quando forem encontrados entre 1 e 5 pulgões/planta. Em ambos os casos, se necessário, devem ser feitas até 2 reaplicações com intervalos de 13 dias quando os níveis de controle citados anteriormente forem novamente alcançados. Faixa de segurança: durante a aplicação é obrigatório que o aplicador resguarde uma faixa de 19 metros da bordadura do cultivo e utilize pontas de pulverização aptas a produzirem gotas finas a média/grossa. | |||||
Costal (Jato Dirigido): | |||||
Bicho-mineiro-do- café (Leucoptera coffeella) | Cafezais até 2 anos: 15 - 50 mL/planta; | ||||
Café | 1.000 -1.250 g/ha | Cafezais com mais de 2 anos: 50 mL/planta; | 1 | --- | |
Cigarra-do-cafeeiro (Quesada gigas) | Tratorizado: Cafezais até 2 anos: 50 - 556L/ha; | ||||
Cafezais com mais de 2 anos: 167 - 556 L/ha; |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: O produto deve ser aplicado no solo no período de outubro a dezembro no período da estação chuvosa, após a floração, no máximo até BBCH 75 com solo com boa umidade. Realizar uma aplicação por safra em caso de reincidência, após o término de efeito residual, fazer a complementação com outros inseticidas foliares. Diluir o produto na dose recomendada por hectare em volume de água suficiente para aplicação de 50 mL/ planta (25 mL de cada lado da planta). Aplicar a calda em jato contínuo em ambos os lados da planta diretamente no solo sob a copa do cafeeiro, o solo deve estar limpo livre de folhas e plantas daninhas na região de aplicação que deve ser a região com a maior concentração de raízes. Usar pulverizador costal manual ou tratorizado com barra única e ponteira apropriada. O espaçamento entre linhas e entre plantas na cultura do café é variável em função do tipo de cultivar, clima, topografia, por isso: Em cultivares com adensamento de 3.333 plantas/ha utilizar dose de 0,3 a 0,37 g/planta (1000 – 1250 g/ha) Em cultivares com adensamento de 11.111 plantas/ha utilizar dose de 0,09 a 0,11 g/planta (1000 - 1250 g/ha) Caso haja outro espaçamento/adensamento na área, manter a dose estabelecida de produto comercial/ha, fazendo somente o cálculo (divisão) da dose/ha pelo número de plantas/ha que será igual a dose por planta a ser utilizada. A aplicação deve ser dirigida para o solo sob a saia do cafeeiro, utilizando-se pulverizador com bico único para alta vazão, sendo realizado no local de maior concentração de raízes. Aplicação com pulverizador costal manual com barra única apropriada sem a ponta do bico e adaptado com dosador (tubo plástico em forma de cachimbo) que permita aplicar em jato dirigido aplicada na região do colo da planta (atingindo caule e escorrendo até o solo). Aplicação tratorizada realizar de preferência nos dois lados da planta, na projeção da saia do cafeeiro, na região de maior acúmulo de raízes. Vazão de 50 a 556 L/ha. Aplicação via gotejo no solo sob a copa do cafeeiro via água de irrigação. | |||||
Cana-de- açúcar | Cupins (Heterotermes tenuis) | 800 - 1.400 g/ha | 200 – 400 L/ha | 1 | --- |
Gorgulho-da-cana- de-açúcar (Sphenophorus levis) | 1.000 -1.400 g/ha | ||||
Cigarrinha-das- raízes (Mahanarva fimbriolata) | 800 - 1.000 g/ha | ||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
direcionada a base da touceira e solo com uma aplicação por ciclo. | |||||
Cebola | Tripes-do-fumo (Thrips tabaci) | 100 g/ha | 500 – 800 L/ha | 4 | 7 |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: A aplicação é feita logo após o aparecimento da praga, se necessário, devem ser feitas até 3 reaplicações com intervalos de 7 dias caso ocorra a reinfestação. Aplicação Foliar
Época de aplicação: as aplicações devem ser realizadas a partir do início do desenvolvimento vegetativo foliar da cultura antes do período de inflorescência e florescimento; A cultura tratada com produtos à base de imidacloprido deve ser colhida sempre antes do seu período de floração e destinada a produção de bulbos. |
Não aplicar produtos à base de imidacloprido se a cultura for destinada à produção de sementes. | |||||
Crisântemo | Tripes (Thrips palmi) | 100 g/ha | 500 – 1000 L/ha | 2 | 7 |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: A aplicação é feita logo após o aparecimento da praga, repetir a aplicação após 7 dias, caso ocorra reinfestação. A aplicação de produtos a base de imidacloprido para a cultura do crisântemo é exclusiva para cultivos protegidos e/ou estufas. | |||||
Fumo (canteiro) | Pulgão-verde (Myzus persicae) | 5 g / 50 m2 | Dilui-se a dose recomendada em 40 L de água e fazem- se aplicações na forma de rega | 2 | 45 |
Broca-do-fumo (Faustinus cubae) | |||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Rega, tratamento de canteiro, são feitas duas aplicações, a primeira logo após a semeadura e a segunda 45 dias após. | |||||
Melão | Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B) | 300 g/ha | Costal: 150 - 200 L/ha (15 – 20 mL/planta) | 1 | --- |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: A aplicação é feita logo após a emergência da planta, sob forma de esguicho. Faixa de segurança: durante a aplicação é obrigatório que o aplicador resguarde uma faixa de 3 metros da bordadura do cultivo e utilize pontas de pulverização aptas a produzirem gotas finas a média/grossa. Fica restrita a aplicação por esguicho (drench) ou por gotejamento (drip), até 7 dias após o transplantio – no máximo até BBCH 13 (3ª folha verdadeira no caule principal desdobrada) e na dose máxima de 210 gramas de ingrediente ativo de imidacloprido/ha. | |||||
Repolho | Pulgão-da-couve (Brevicoryne brassicae) | 200 g/ha | 10 – 15 ml/planta | 1 | --- |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: A aplicação é feita logo após o transplante, sob a forma de esguicho. A cultura tratada com produtos à base de imidacloprido deve ser colhida sempre antes do seu período de floração. | |||||
Uva | Cochonilha-pérola- da-terra (Eurhizococcus brasiliensis) | 0,3 - 0,6 g/planta | 2 L/planta | 1 | --- |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Cochonilha-pérola-da-terra (Eurhizococcus brasiliensis): Aplicação no solo na forma de rega, ao redor da base das plantas, com sugestão de vazão de 2 L por planta. Realizar a aplicação de preferência nos meses de novembro a janeiro em solo úmido, no período das chuvas. Faixa de segurança: durante a aplicação é obrigatório que o aplicador resguarde uma faixa de 15 metros da bordadura do cultivo e utilize pontas de pulverização aptas a produzirem gotas médias a grossa. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Alface | Dactynotus sonchi | Pulgão-da-alface, Pulgão-da-serralha | Ver detalhes |
Algodão | Aphis gossypii | Pulgão-das-inflorescências, Pulgão-do-algodoeiro | Ver detalhes |
Batata | Myzus persicae | Pulgão-verde, Pulgão-verde-claro | Ver detalhes |
Café | Leucoptera coffeella | Bicho-mineiro-do-café, Larva-minadora | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Heterotermes tenuis | Cupins | Ver detalhes |
Cebola | Thrips tabaci | Tripes, Tripes-do-fumo | Ver detalhes |
Crisântemo | Thrips palmi | Tripes | Ver detalhes |
Feijão | Empoasca kraemeri | Cigarrinha, Cigarrinha-verde | Ver detalhes |
Fumo | Myzus persicae | Pulgão-verde, Pulgão-verde-claro | Ver detalhes |
Melão | Bemisia tabaci raça B | Mosca-branca | Ver detalhes |
Repolho | Brevicoryne brassicae | Pulgão, Pulgão-da-couve | Ver detalhes |
Tomate | Bemisia tabaci raça B | Mosca-branca | Ver detalhes |
Uva | Eurhizococcus brasiliensis | Cochonilha-pérola-da-terra, Margarodes | Ver detalhes |
O NUPRID 700 WG pode ser aplicado por via terrestre, através de pulverizadores manuais, motorizados e tratorizados, por imersão, rega, irrigação por gotejamento, esguicho conforme recomendações para cada cultura.
O volume de calda deve ser adequado ao tipo do equipamento aplicador e poderá ser alterada considerando as especificações técnicas do mesmo.
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável e siga as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento.
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”. Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente.
Para melhor preparação da calda, deve-se abastecer o pulverizador em até 3/4 de sua capacidade com água de boa qualidade, livre de terra, argila ou matéria orgânica, a presença destes materiais pode reduzir a eficácia do produto. Ligar o agitador e adicionar o produto de acordo com a dose recomendada para a cultura. Manter o agitador ligado, completar o volume de água do pulverizador e aplicar imediatamente na cultura.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação
No caso de aplicação por irrigação por gotejamento considerar a área a ser irrigada, calcular e dosar a quantidade do produto necessária para a aplicação da dose recomendada por hectare, seguindo a recomendação do fabricante do sistema de irrigação e injeção.
Aplicação Costal
Para as aplicações com equipamentos costais, manuais ou motorizados devem ser utilizados pulverizadores dotados com ponta ou bicos que produzam jatos leque (jato plano), visando produção de gotas médias a grossa possibilitando uma cobertura uniforme em toda a área tratada.
Aplicação via esguicho (drench):
Aplicar o produto diluído em água na forma de jato dirigido planta a planta (esguicho) através de pulverizador manual, motorizado ou tratorizado, de forma que o produto atinja o caule e escorra até o solo, utilizando o volume de calda por planta e a dosagem recomendada por hectare do produto para o cultivo.
Imersão e Rega:
Proceder a imersão das bandejas com as mudas durante um período de 30 segundos, em seguida retirá- las e deixar escorrer o excesso de calda por um período de 2 minutos.
Rega: aplicar o produto sobre a planta, nas doses recomendadas, utilizando o volume de 1L de calda/m².
Irrigação por gotejamento:
Iniciar a injeção da calda com o produto após o completo funcionamento do sistema de irrigação. Seguir as instruções do fabricante do sistema de irrigação para a melhor utilização do sistema dosador e de injeção, além da correta regulagem deste equipamento.
A injeção dos produtos pode ser efetuada utilizando-se diferentes métodos e equipamentos. Porém, independentemente do método adotado, a qualidade dos resultados obtidos na irrigação por gotejamento depende do cálculo correto de variáveis como taxa de injeção, quantidade do produto a ser injetada, volume do tanque de injeção, dose do produto a ser aplicada na área irrigada, concentração do produto na água de irrigação, entre outros.
Além dos cálculos operacionais feitos corretamente, é necessário assegurar-se de que o sistema, tanto de irrigação quanto de injeção, está funcionando de acordo com os parâmetros para os quais está ajustado, ou seja, que a vazão calculada corresponde àquela efetiva no sistema ou que a taxa de injeção desejada estará realmente ocorrendo no campo. Portanto, tão importante quanto os cálculos operacionais, é também proceder à calibração periódica dos equipamentos.
Jato Dirigido:
Utilizar pulverizador autopropelido ou tratorizado de barra, dotado de ponta do tipo leque (jato plano) dirigido, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo que permita uma cobertura uniforme. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Pulverizadores de barra ou autopropelidos
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora. Para aplicação aérea, considerar as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.
Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e condições meteorológicas (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independentemente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 3 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e os tipos de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle. A presença de culturas sensíveis nas proximidades, condições meteorológicas e grau de infestação do alvo podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições meteorológicas desfavoráveis. Leia as instruções sobre condições de Vento, Temperatura e Umidade e Inversão Térmica.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Culturas | Intervalo de segurança |
Alface | 14 dias |
Algodão | 30 dias |
Café | 45 dias |
Cana-de-açúcar | (1) Intervalo de segurança não determinado |
Cebola | 21 dias |
Crisântemo | UNA – Uso não alimentar |
Fumo | UNA – Uso não alimentar |
Melão | 14 dias |
Repolho | 50 dias |
Uva (solo) | 60 dias |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Batata | Diabrotica speciosa | Larva-alfinete, Vaquinha-verde-amarela | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Diatraea saccharalis | Broca-da-cana, Broca-do-colmo | Ver detalhes |
Milho | Diloboderus abderus | Bicho-bolo, Pão-de-galinha | Ver detalhes |
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
/ ou inseticidas carbamatos são suscetíveis a fipronil. Pode ser usado para controle de insetos quando aplicado via solo.
CULTURAS | PRAGAS Nome comum (Nome científico) | DOSE produto comercial1 | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha)2 |
BATATA | Larva-alfinete Diabrotica speciosa | 150 - 200 g/ha | 02 | 150 a 300 |
Aplicação do produto no sulco de plantio no momento da semeadura: Realizar a primeira aplicação utilizando a dose de 150g/ha no sulco de plantio da cultura no momento da semeadura, através de jato dirigido. Realizar a segunda aplicação, de forma a complementar a primeira aplicação, 15 a 20 dias após a semeadura (momento da “amontoa”) utilizando a dose de 200g/ha, cobrindo o produto aplicado com terra imediatamente após a aplicação. | ||||
CANA-DE-AÇÚCAR | Cupim Heterotermes tenuis | 200 - 250 g/ha | 01 | 300 |
Migdolus Migdolus fryanus | 500 g/ha ou 400 g/ha + 250 g/ha | 01 | 100 a 200 | |
Aplicação em plantio novo ou soqueira para Cupim: Plantio novo: Aplicar preventivamente no sulco de plantio no momento da semeadura da cultura. Utilizar a dose de 200g/ha para áreas com baixa infestação e a dose de 250g/ha em áreas com níveis médio e alto de infestação. Soqueira: Realizar as aplicações com equipamentos pulverizadores adaptados e específicos para tal função com uma vazão de 300L/ha de calda, colocando o produto sobre a linha da soqueira, procurando sempre colocar o produto abaixo do nível do solo e na região de maior ocorrência de raízes da cultura. Aplique somente após ser constatada a presença da praga na área, e acima do nível de dano econômico. Plantio novo: Aplicação do produto no sulco de plantio no momento da semeadura para Migdlus: Áreas de baixa incidência: usar a dose de 500g/ha, em uma única aplicação, no momento de semeadura da cultura cobrindo imediatamente com terra. Áreas de alta infestação: usar o parcelamento de doses, sendo 400g/ha pulverizado na base do arado de aiveca, formando uma barreira química no subsolo contra o ataque da praga, complementado com a dose de 250g/ha no sulco de plantio no momento de semeadura da cultura. | ||||
SOJA | Lagarta-elasmo Elasmpalpus lignosllus | 60 g / 100 kg de semente | 01 | 1 L / 100 g do produto |
Coró-da-soja Phyllophaga cuyabana | 60 g / 100 kg de semente | 01 | 1 L / 100 g do produto | |
Tratamento de Sementes: Para o tratamento de semente-s utilizar o volume de calda de 1 L de água para 100 g do produto propiciando uma boa cobertura das sementes. |
1 Quilo do produto comercial corresponde a 800g do ingrediente ativo.
2 Volume de calda para aplicação terrestre, para outros tipos de aplicação veja “Equipamentos de aplicação”. O volume indicado poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do equipamento de aplicação.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Batata | Diabrotica speciosa | Larva-alfinete, Vaquinha-verde-amarela | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Migdolus fryanus | Broca-da-cana, Migdolus | Ver detalhes |
Independente da tecnologia de aplicação utilizada, ao aplicar, seguir sempre as indicações de uso da bula e proceder com a regulagem adequada do equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado.
Seguir sempre as boas práticas agrícolas e as recomendações do fabricante do equipamento utilizado. Tratamento de sementes: Para todas as culturas o produto deverá ser distribuído homogeneamente às sementes, nas doses recomendadas, por um período até que haja uma perfeita distribuição e cobertura das sementes.
Utilizar equipamentos como: tambor giratório, pá sobre lonas, betoneiras ou equipamentos específicos para esse fim. Colocar as sementes no tambor, ou em outro equipamento específico, e adicionar a metade da dose, misturar bem a seguir adicionar o resto do produto, misturando novamente.
Atenção: No tratamento de sementes destinadas ao plantio, deve ser adicionado ao Rephon 800 WG, um corante específico para tratamento de sementes.
No tratamento de sementes destinadas ao plantio, as sementes tratadas, devem ser utilizadas única e exclusivamente para o plantio, não podendo ser utilizadas para o consumo humano ou animal. Não deixar sementes tratadas expostas na superfície do solo.
Após o tratamento deixar as sementes secarem a sombra e proceder à semeadura.
Este produto é TÓXICO ÀS ABELHAS. A aplicação aérea NÃO É PERMITIDA. A pulverização foliar não dirigida ao solo ou às plantas, ou seja, aplicações em área total, NÃO É PERMITIDA. Não aplique este produto em época de floração, nem imediatamente antes do florescimento ou quando for observada visitação de abelhas na cultura. O descumprimento dessas determinações constitui crime ambiental, sujeito a penalidades cabíveis e sem prejuízo de outras responsabilidades.
No preparo da calda, utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados no item “Precauções no manuseio” descritos em “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”.
Adicionar água limpa ao tanque do pulverizador até ½ da sua capacidade ou no mínimo até cobrir o mecanismo de agitação e os bicos de saída da calda. Ligar a agitação e adicionar a quantidade apropriada do produto mantendo o sistema de agitação ligado. Completar o volume do tanque com água limpa até o nível do volume de calda recomendado para a cultura.
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem riscos ao aplicador, ao meio ambiente e à cultura.
Proibido utilizar equipamentos com vazamentos ou danificados.
Independente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido durante toda a aplicação.
Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador para evitar a sobreposição durante a aplicação.
Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Assim, o potencial de deriva aumenta significativamente durante uma inversão térmica, podendo a aplicação atingir culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações de animais e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o
tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
Equipamentos terrestres:
Usar ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Temperatura ambiente: evitar altas temperatura (acima de 30ºC). Não aplicar em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.
Umidade relativa do ar: evitar aplicar em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%).
Velocidade média do vento: recomenda-se aplicar com ventos menores que 10km/hora, considerando sempre a regulagem do sistema de aplicação. Não aplicar em condições de ausência ou rajadas de vento. Considerar sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.
As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais recomendadas, respeitando os parâmetros de temperatura, vento e umidade do ar.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda com a limpeza de todo o equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados no item “Precauções no manuseio”, descritos em “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”.
Proibido limpar o equipamento próximo às nascentes, fontes de água e zonas urbanas. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual e/ou Municipal vigente na região da aplicação.
Não especificado devido à modalidade de emprego.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
SURVEY 800 WG / JUBAILI FIPROCARE WG é um inseticida, formicida e cupinicida, de ação de contato e ingestão, do grupo químico pirazol, que contém ingrediente ativo Fipronil, 800 g/kg na formulação granulado dispersível (WG), indicado para o controle de pragas na cultura da batata, cana-de-açúcar e milho.
Cultura | Pragas Nome comum (Nome científico) | Dose p.c. (g/ha) | Volume de calda | Nº máximo de Aplicações |
Batata | Larva-alfinete (*) (Diabrotica speciosa) | 150 (sulco de plantio) + 200 (amontoa) | 150 - 300 L/ha | 2 |
Época e intervalo de aplicação: Para controle da Larva-alfinete realizar a aplicação em jato dirigido no sulco de plantio da cultura, antes da cobertura dos tubérculos somente, na dose de 150 g p.c./ha com equipamento adaptado e bico de jato plano (leque) a uma vazão de 150 a 300 litros de calda por hectare. Fazer uma complementação na dose de 200 g. p.c./ha no momento da “amontoa” (15 a 25 dias após a semeadura), dirigido para a base das plantas, local onde haverá a formação dos tubérculos cobrindo o produto imediatamente com terras após a aplicação, formando assim uma barreira química impedindo o acesso da praga até os tubérculos. O preparo adequado do solo antes do plantio é fundamental para o sucesso no controle da Diabrotica, a formação de torrões e rachaduras devido a irregularidade de umidade podem facilitar a entrada da praga. O monitoramento das pragas, cuidados com a tecnologia de aplicação, momento correto na aplicação, são essenciais no sucesso de controle. Se o plantio da batata for realizado no período de novembro a fevereiro e ou sequencial aos cultivos de soja, feijão, milho ou trigo deve-se realizar um bom manejo movimentando (revolver) o solo para expor indivíduos remanescentes (larvas em diferentes instares), pois esses cultivos são hospedeiros de Diabrotica speciosa (brasileirinho ou patriota). Recomenda-se realizar esta operação pelo menos 15 dias antes do plantio, favorecendo a exposição de larvas da praga a predadores, morte por inanição, e consequentemente uma redução da pressão por Diabrotica speciosa contribuindo para um controle mais efetivo do inseticida SURVEY 800 WG / JUBAILI FIPROCARE WG. Na pós emergência das plântulas de bata visando o controle de adultos é necessário o emprego de inseticidas de forma a complementar o manejo, reduzindo a oviposição por Diabrotica speciosa, remetendo a uma menor incidência da praga. Em cultivos de batata conduzidos principalmente ao lado desses cultivos (soja, milho, feijão, trigo), onde normalmente os agricultores descuidem do controle de Diabretica no final do ciclo, é importante aumentar ainda mais a atenção, pois a praga migra desses cultivos para a batata e precisamos atentos ao monitoramento, intensificando as aplicações de inseticidas no cultivo realizando-as com maior frequência. | ||||
500 (Sulco de plantio) | ||||
Migdolus (*) (Migdolus fryanus) | ou 400 (arado) + | 300 L/ha | 2 | |
250 (Sulco de plantio) | ||||
Cana-de-Açúcar (Plantios Novos) | Broca-da-cana (*) (Diatraea saccharalis) | 500 | 300 L/ha | 1 |
Cupins (*) | ||||
(Heterotermes tenuis) (Cornitermes cumulans) | 200 - 250 | 300 L/ha | 1 | |
(Neocapritermes opacus) |
Cultura | Pragas Nome comum (Nome científico) | Dose p.c. (g/ha) | Volume de calda | Nº máximo de Aplicações |
(Procornitermes triacifer) | ||||
Cana-de-Açúcar (Soqueira) | Cupins (**) (Heterotermes tenuis) (Cornitermes cumulans) (Neocapritermes opacus) (Procornitermes triacifer) | 250 | 300 L/ha | 1 |
Cana-de-Açúcar (Plantios novos e soqueira) | Saúva-parda (***) (Atta capiguara) | 1 – 2 g p.c./L de calda (50mL de calda/olheiro) | 50mL/olheiro | 1 |
Época e intervalo de aplicação: Plantios novos: Migdolus: Em áreas de baixa incidência da praga, utilizar a dose de 500 g p.c./ha em uma única aplicação com auxílio de pulverizadores tratorizados adaptados com bico de jato plano (leque) a uma vazão de 200 a 300 litros de calda por hectare no sulco de plantio no momento da semeadura da cultura, sempre cobrindo o local imediatamente com terra. Áreas de alta infestação utilizar o parcelamento de doses, sendo: 400 g p.c./ha pulverizado na base do arado de aiveca, formando uma barreira química no subsolo contra o ataque da praga, complementado com a dose de 250 g p.c./ha, aplicado no sulco de plantio no momento darealização da semeadura da cultura, cobrindo imediatamente com terra. Cupins e Broca-da-cana: Realizar as aplicações preventivamente no sulco de plantio, sobre as “mudas”, no momento da semeadura da cultura com auxílio de pulverizadores adaptados com bicos de jato plano (leque) imediatamente antes da cobertura. Utilizar as doses mais baixas 200 g p.c./ha para controle de cupins em área onde se tenha histórico de infestações baixas da praga. A dose maior, 250 g p.c./ha deverá ser utilizada em casos em que se tenha níveis de infestações médios a altos. Soqueira: Para controle de cupins, realizar a aplicação com pulverizadores adaptados para tal função com uma vazão de 300 litros de calda por hectare, abrindo um sulco lateral de cada lado da soqueira, procurando sempre colocar o produto abaixo do nível do solo e na região de maior ocorrência de raízes da cultura. Aplique somente após ser constatado a presença da praga na área, e acima do nível de dano econômico. Plantio novo ou soqueira: Deve ser feita uma vez de forma dirigida, aplicando-se 50mL de calda/olheiro e proximidades da trilha de caminhamento. | ||||
Milho | Larva-alfinete (*) (Diabrotica speciosa) | 100 | 250 - 300 L/ha | 1 |
Pão-de-galinha (Diloboderus abderus) | ||||
Saúva-parda (Atta capiguara) | ||||
Época e intervalo de aplicação: Larva-alfinete: No controle da larva-alfinete, proceder à aplicação preventivamente em jato dirigido no sulco de plantio no momento da realização da semeadura, com equipamento adaptado e bico de jato plano (leque) a uma vazão de 250 a 300 litros de calda por hectare, cobrindo o produto que foi pulverizado imediatamente com terra. Pão-de-galinha: Para o controle do Pão-de-galinha o produto poderá ser aplicado no sulco de plantio no momento da semeadura com o auxílio de pulverizadores específicos de tal forma que haja uma distribuição homogênea do produto, devendo cobrir o local com terra. |
p.c = produto comercial
* Aplicação de produto no sulco de plantio no momento da semeadura, utilizando doses maiores para maior período de controle.
** Aplicação do produto abaixo da superfície do solo na região de maior ocorrência do sistema radicular das plantas.
*** Aplicação do produto no olheiro e trilha de caminhamento próximo ao “olheiro”.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Frankliniella schultzei | Tripes | Ver detalhes |
Batata | Diabrotica speciosa | Larva-alfinete, Vaquinha-verde-amarela | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Neocapritermes opacus | Cupim | Ver detalhes |
Milho | Diloboderus abderus | Bicho-bolo, Pão-de-galinha | Ver detalhes |
Soja | Sternechus subsignatus | Gorgulho-da-soja, Tamanduá-da-soja | Ver detalhes |
Para sulco do plantio o produto poderá ser aplicado com equipamentos tratorizados adaptados com bico de jato leque (plano) ou cônico, dependendo do alvo a ser atingido, e a uma vazão de 100 a 300 litros de calda por hectare, procurando sempre colocar o produto no local de ocorrência da praga a ser controlada, devendo o mesmo ser coberto imediatamente com terra.
Para saúva parda deve ser realizado pulverização da calda do SURVEY 800 WG / JUBAILI FIPROCARE WG de forma dirigida, com um consumo de 50 mL, de calda/olheiro, usando um pulverizador costal, procurando-se atingir o centro do "olheiro" e mais parte do caminho por onde caminham as formigas (0,5 metro), procurando atingir os indivíduos ali presentes e também o solo por onde as mesmas estão circulando.
Devido à modalidade de uso as condições climáticas não são fatores limitantes para aplicações do produto, exceto caso extremos como chuvas, vento muito forte, altas temperaturas e outros fatores que possam impedir a aplicação do produto.
Batata | Não determinado por se tratar de tratamento de solo |
Cana-de-açúcar | Não determinado por se tratar de tratamento de solo |
Milho | Não determinado por se tratar de tratamento de solo |
Como a finalidade do produto é a aplicação no solo, não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam caçadas ao entrarem na área tratada.
Aplicação em jato dirigido sobre as plantas infestantes, nas culturas de ameixa, banana, cacau, café, citros, maçã, nectarina, pera, pêssego e uva.
Aplicação em área total em pré-plantio (pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas infestantes) - sistema de plantio direto para as culturas de algodão, arroz, cana- de-açúcar, milho, pastagens, soja e trigo.
Aplicação em área de pousio antecedendo o plantio de algodão, arroz, cana-de-açúcar, milho, pastagens, soja e trigo.
Aplicação para erradicação de soqueira na cultura da cana-de-açúcar.
Aplicação em área total, em pós-emergência da soja geneticamente modificada tolerante ao glifosato em áreas de plantio direto ou convencional.
Aplicação em capina química para erradicação de vegetação em aplicações de pré- plantio e nas entrelinhas em jato dirigido nas culturas de pinus e eucalipto.
Aplicação na rebrota do eucalipto para renovação de área de plantio.
Aplicação para eliminação de vegetação na implantação de pinus e eucalipto (pré- plantio).
FOLHA ESTREITA | |||
Nome comum | Nome científico | Dose de aplicação Produto comercial | |
Kg/ha* | g/100 L d’água** | ||
Aveia-voluntária | Avena strigosa | 1 | 500 |
Braquiarão | Brachiaria brizantha | 1,5-2,5 | 750-1.250 |
Capim-braquiária | Brachiaria decumbens | 2,5 | 1.250 |
Capim-marmelada | Brachiaria plantaginea | 0,5 | 250 |
Capim-carrapicho | Cenchrus echinatus | 1 | 500 |
Grama-seda | Cynodon dactylon | 2,5-3,5 | 1.250-1.750 |
Junquinho | Cyperus ferax | 2-2,5 | 1.000-1.250 |
Tiririca | Cyperus rotundus | 2-2,5 | 1.000-1.250 |
Capim-colchão | Digitaria horizontalis | 0,75-1 | 375-500 |
Capim-amargoso | Digitaria insularis | 1,5 | 750 |
Capim-arroz | Echinochloa crusgalli | 1-1,5 | 500-750 |
Capim-pé-de-galinha | Eleusine indica | 1 | 500 |
Azevém-anual | Lolium multiflorum | 2,5 | 1.250 |
Capim-colonião | Panicum maximum | 2,25 | 1.125 |
Capim-azedo | Paspalum conjugatum | 1,5 | 750 |
Grama-batatais | Paspalum notatum | 2,5 | 1.250 |
Capim-da-guiné | Paspalum paniculatum | 1 | 500 |
Cana-de-açúcar | Saccharum officinarum | 2,5-3 | 1.250-1.500 |
Sorgo | Sorghum bicolor | 0,5-1 | 250-500 |
FOLHA LARGA | |||
Nome comum | Nome científico | Dose de aplicação Produto comercial | |
Kg/ha* | g/100 L d’água** | ||
Carrapicho-rasteiro | Acanthospermum australe | 1 | 500 |
Carrapicho-de-carneiro | Acanthospermum hispidum | 1 | 500 |
Mentrasto | Ageratum conyzoides | 1 | 500 |
Apago-fogo | Alternanthera tenella | 1 | 500 |
Caruru-roxo | Amaranthus hybridus | 1 | 500 |
Caruru-de-mancha ou Caruru | Amaranthus viridis | 1 | 500 |
Picão-preto | Bidens pilosa | 0,75 | 375 |
Erva-de-santa-luzia | Chamaesyce hirta | 1 | 500 |
Erva-de-santa-maria | Chenopodium ambrosioides | 1 | 500 |
Trapoeraba | Commelina benghalensis | 3-3,5 (1) | 1.500-1.750 |
Buva | Conyza bonariensis | 0,5- 1,5 | 250-750 |
Amendoim-bravo | Euphorbia heterophylla | 1 | 500 |
Fazendeiro | Galinsoga parviflora | 0,5 | 250 |
Corda-de-viola | Ipomoea grandifolia | 1,5-2 | 750- 1.000 |
Corda-de-viola | Ipomoea indivisa | 2 | 1.000 |
Corda-de-viola | Ipomoea nil | 2 | 1.000 |
Guanxuma ou vassourinha | Malvastrum coromandelianum | 1 | 500 |
Beldroega | Portulaca oleracea | 1 | 500 |
Nabo ou Nabiça | Raphanus raphanistrum | 1 | 500 |
Nabo ou Nabiça | Raphanus sativus | 1,5 | 750 |
Poaia-branca | Richardia brasiliensis | 2,5 | 1.250 |
Maria-mole | Senecio brasiliensis | 1 | 500 |
Guanxuma ou matapasto | Sida rhombifolia | 1-1,5 | 500-750 |
Serralha | Sonchus oleraceus | 1 | 500 |
Erva-quente | Spermacoce latifolia | 2-3 | 1.000-1.500 |
Erva-de-touro | Tridax procumbens | 20 | 1.000 |
Ervilhaca | Vicia sativa | 2-3 | 1.000-1.500 |
Notas:
1 kg do BIOPAK 720 WG corresponde a 792,5 g do sal de amônio de glifosato ou 720 g do equivalente ácido de glifosato.
As doses indicadas, aplicadas de acordo com as instruções, controlam as plantas infestantes desde a fase jovem até a adulta. Doses menores são usadas nos casos de baixa infestação.
De acordo com o estádio de desenvolvimento da planta infestante, menores doses para a fase inicial de desenvolvimento, maiores doses para a fase adulta ou perenizada.
** As doses em g/100 L d’água referem-se a aplicações com pulverizador costal manual com vazão aproximada de 200 L/ha com bico de 110.01 (os valores foram aproximados para facilitar o preparo da calda). Em caso de dúvida, utilizar os valores em Kg/ha.
(1) Recomendam-se duas aplicações sequenciais com intervalo de 28 a 30 dias nas doses de 2 kg p.c./ha seguido de 1 kg p.c./ha a 2 kg p.c./ha seguido de 1,5 kg p.c./ha.
PC: produto comercial
FOLHA ESTREITA | |||||
Nome comum | Nome científico | Dose de aplicação Produto comercial | Estádio de crescimento da planta infestante | Época DAE (em relação à cultura) *** | |
Kg/ha* | g/100 L d’água** | ||||
Capim-carrapicho | Cenchrus echinatus | 0,5-0,75 | 250-375 | 2 perfilhos ou 10 cm | V3 25 dias |
Capim-colchão | Digitaria horizontalis |
Notas:
Estádios da soja: V3 - 3º trifólio completamente expandido
De acordo com o estádio de desenvolvimento da planta infestante, menores doses para as plantas de menor porte e as maiores doses para os estádios de desenvolvimento indicados na tabela.
** As doses em g/100 L d'água referem-se a aplicações para pulverizador costal manual com vazão aproximada de 200 L/ha, bico de 110.01 (valores aproximados para facilitar o preparo da calda). Em caso de dúvida, utilizar os valores em kg/ha.
*** DAE = Dias após a emergência da cultura
O estádio de desenvolvimento pode variar de acordo com a época de plantio, condições climáticas e ciclo da variedade em questão.
As doses variam conforme a espécie da planta infestante e seu estágio de desenvolvimento. As doses menores são indicadas para plantas no estágio inicial de desenvolvimento vegetativo, e as máximas para as plantas perenizadas.
FOLHA ESTREITA | |||
Nome comum | Nome científico | Dose de aplicação Produto comercial | |
Kg/ha* | g/100 L d’água** | ||
Arroz vermelho | Oryza sativa | 2,5 | 1250 |
Cana-de-açúcar | Saccharum officinarum | 2,5-3 | 1.250-1.500 |
Capim-amargoso | Digitaria insularis | 2,5 | 1250 |
Capim-arroz | Echinochloa crusgalli | 1-1,5 | 500-750 |
Capim-braquiária | Brachiaria decumbens | 2,5 | 250 |
Capim-marmelada | Brachiaria plantaginea | 0,5-1,5 | 250-750 |
Capim-carrapicho | Cenchrus echinatus | 0,5-1,5 | 250-750 |
Capim-colchão | Digitaria horizontalis | 0,5-1,5 | 250-750 |
Capim-colonião | Panicum maximum | 1,5-2,5 | 750-1250 |
Capim-massambará | Sorghum halepense | 0,5 - 1,5 | 250 - 750 |
Capim-oferecido | Pennisetum setosum | 1,5 | 750 |
Capim-pé-de-galinha | Eleusine indica | 0,5 - 1,5 | 250 - 750 |
Grama-seda | Cynodon dactylon | 2,5 | 1250 |
Nota:
Os valores em g/100 L da dosagem foram determinados em relação ao volume médio de aplicação de 200 L d’água/ha.
FOLHA LARGA | |||
Nome comum | Nome científico | Dose de aplicação Produto comercial | |
Kg/ha* | g/100 L d’água** | ||
Amendoim-bravo | Euphorbia heterophylla | 1,5-2,5 | 750 - 1250 |
Angiquinho | Aeschynomene denticulata | 1,5 - 2,5 | 750 - 1250 |
Beldroega | Portulaca oleracea | 0,5- 1,5 | 250 - 750 |
Corriola | lpomoea grandifolia | 1,5 | 750 |
Carrapichão | Xanthium strumarium | 1,5 | 750 |
Guanxuma | Sida rhombifolia | 1,5 | 750 |
Losna-branca | Parthenium hysterophorus | 0,5 - 1,5 | 250 - 750 |
Picão-preto | Bidens pilosa | 0,5 - 1,5 | 250 - 750 |
Nota:
Os valores em g/100 L da dosagem foram determinados em relação ao volume médio de aplicação de 200 L d’água/ha.
O melhor período para controlar as espécies perenes é próximo ao início da floração. Para as plantas infestantes anuais, o melhor período situa-se entre a fase jovem até o início da formação dos botões florais.
Aplicar o produto quando as plantas infestantes estiverem em boas condições de desenvolvimento vegetativo, sem efeito de “stress’" hídrico (falta ou excesso de água).
O produto quando aplicado no período adequado e conforme a recomendação, controla as plantas infestantes com uma única aplicação. No caso específico da Trapoeraba, seguir a recomendação detalhada no Quadro I.
Soja geneticamente modificada tolerante ao glifosato:
Aplicação única, seguindo doses e estádios de crescimento descritos no Quadro II.
A melhor época para controle das plantas infestantes em pós-emergência é aos 25 dias após a emergência da cultura, quando as invasoras se encontram em estádio inicial de desenvolvimento.
Eliminação da soqueira da cana-de-açúcar:
Para eliminação de soqueira de cana-de-açúcar, aplicar o produto sobre as folhas em área total.
Recomenda-se a aplicação de 2,5 a 3 kg p.c./ha. Esta aplicação deve ser feita quando a altura média das folhas estiver entre 0,6 m e 1 m medidas a partir do solo. É fundamental que a aplicação seja feita antes da formação de colmos na soqueira.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Raphanus sativus | nabiça (2), nabo (2), rabanete | Ver detalhes |
Ameixa | Acanthospermum australe | carrapichinho (1), carrapicho-rasteiro, maroto | Ver detalhes |
Arroz | Cyperus rotundus | alho, capim-dandá, junça-aromática | Ver detalhes |
Banana | Acanthospermum australe | carrapichinho (1), carrapicho-rasteiro, maroto | Ver detalhes |
Cacau | Acanthospermum australe | carrapichinho (1), carrapicho-rasteiro, maroto | Ver detalhes |
Café | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Acanthospermum australe | carrapichinho (1), carrapicho-rasteiro, maroto | Ver detalhes |
Citros | Acanthospermum australe | carrapichinho (1), carrapicho-rasteiro, maroto | Ver detalhes |
Eucalipto | Aeschynomene denticulata | angiquinho (2), corticeirinha (1), maricazinho (2) | Ver detalhes |
Maçã | Acanthospermum australe | carrapichinho (1), carrapicho-rasteiro, maroto | Ver detalhes |
Milho | Acanthospermum australe | carrapichinho (1), carrapicho-rasteiro, maroto | Ver detalhes |
Nectarina | Acanthospermum australe | carrapichinho (1), carrapicho-rasteiro, maroto | Ver detalhes |
Pastagens | Digitaria insularis | capim açu, capim amargoso, capim flexa | Ver detalhes |
Pera | Saccharum officinarum | cana-de-açucar | Ver detalhes |
Pessego | Echinochloa crusgalli | capim-arroz (2), capim-canevão, capim-jaú | Ver detalhes |
Pinus | Aeschynomene denticulata | angiquinho (2), corticeirinha (1), maricazinho (2) | Ver detalhes |
Soja | Echinochloa crusgalli | capim-arroz (2), capim-canevão, capim-jaú | Ver detalhes |
Soja OGM | Digitaria horizontalis | capim-colchão (1), capim-de-roça, capim-milhã (2) | Ver detalhes |
Trigo | Acanthospermum australe | carrapichinho (1), carrapicho-rasteiro, maroto | Ver detalhes |
A eficiência do produto é visualizada entre o 4º e o 10º dia após o tratamento.
Equipamentos de aplicação:
Pulverização terrestre:
A aplicação deve ser feita com pulverizadores de barra, com bicos adequados à aplicação de herbicidas.
Pressão: 20 a 40 Lb/pol2
Volume d’água: 50 a 250 L/ha.
Observar que esteja ocorrendo uma boa cobertura da área foliar.
Pulverizador costal manual: verificar as doses por 100 L d’água e utilizar vazão aproximada de 200 L/ha.
No caso de soja geneticamente modificada tolerante ao glifosato deve ser utilizado um volume de calda de 120 L/ha.
Pulverização através de aeronave agrícola:
Barra com bicos para aeronaves de asa fixa (Ipanema de qualquer modelo). Volume de calda: 20 a 40 L/ha.
Altura de voo: 3 a 5 m acima do topo da cultura Faixa de deposição: 15 m de largura
Tamanho de gotas: 200 a 600 micras. Densidade mínima de gotas: 20 a 40 gotas/cm2.
Bicos de pulverização - bicos de jato cônico ou leque. Vazão: 20 a 40 L/ha de calda (D10-45, D7-46, 80-10, 80-15)
Tamanho de gostas: DMV (diâmetros medianos volumétricos) para as condições de aplicação e regulagem entre 200 a 600 micras
Deposição mínima de 20 gotas/cm2 sem escoamento na folha.
Aviões tipo Ipanema: usa-se de 37 a 42 bicos na asa, sendo que, normalmente para se evitar problemas de vórtices de ponta de asa, fecha-se ao redor de 3 bicos em cada raiz de asa e 2 bicos na barriga no pé direito e 1 no pé esquerdo. Dependendo da altura de voo, da aeronave, do tipo de asa e posição de barra esta configuração pode-se alterar. A angulação destes bicos na barra aplicadora vai ser determinante na configuração final do DMV da gota formada.
Maturador da cana-de-açúcar:
A aplicação deve ser realizada por avião, utilizando-se barra com bicos convencionais, e um consumo de calda na faixa de 30-40 L/ha.
Em caso de dúvidas ou mudança de aeronave, realizar testes de campo com papel sensível, ou consultar empresa aplicadora.
Condições climáticas:
Temperatura máxima: 28°C Umidade relativa mínima: 55%
Velocidade do vento máxima: 10 Km/h (3 m/s)
Observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou deriva.
Encher o tanque do pulverizador com água até a metade de seu volume e adicionar BIOPAK 720 WG. Manter o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento e completar o volume do tanque com água. Manter a agitação da calda de forma contínua durante o seu preparo e durante a operação de sua aplicação.
Somente utilizar equipamentos limpos e devidamente conservados. Após a aplicação do produto, realizar lavagem completa do equipamento.
Cultura | Intervalo de Segurança (dias) |
Algodão, arroz, cana-de-açúcar, milho, pastagem, trigo | (1) |
Soja | (2) |
Banana, cacau, citros, nectarina, pêssego | 30 |
Café, maçã, pêra | 15 |
Uva, ameixa | 17 |
Eucalipto, pinus | UNA |
Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
O intervalo de segurança para a cultura da soja é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura. O intervalo de segurança para a cultura da soja geneticamente modificada, que
expressa tolerância ao glifosato, é de 56 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós- emergência das plantas infestantes e da cultura.
UNA: Uso Não Alimentar
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os EPIs recomendados para uso durante a aplicação.
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
CULTURAS | PLANTAS INFESTANTES Nome comum (Nome científico) | TIPO DE SOLO | DOSE produto comercial (g/ha) | DOSE i.a. (g/ha) | N° MÁXIMO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA (1) (L/ha) |
CANA-DE- AÇÚCAR | Carrapicho-rasteiro (Acanthospermum australe) | Leve | 200 - 300 | 150 - 225 | 1 | TERRESTRE 200 - 600 AÉREA 30 - 40 |
Caruru-rasteiro (Amaranthus deflexus) | ||||||
Caruru-roxo (Amaranthus hybridus) | ||||||
Caruru-gigante (Amaranthus retroflexus) | ||||||
Capim-braquiária (Brachiaria decumbens) | ||||||
Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) | ||||||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | Médio | 300 - 400 | 225 - 300 | |||
Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | ||||||
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | ||||||
Amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla) | ||||||
Corda-de-viola (Ipomoea purpurea) | ||||||
Capim-colonião (Panicum maximum) | ||||||
Losna-branca (Parthenium hysterophorus) | Pesado | 400 - 500 | 300 - 375 | |||
Beldroega (Portulaca oleracea) | ||||||
Fedegoso-branco (Senna obtusifolia) | ||||||
Malva-branca (Sida cordifolia) | ||||||
Guanxuma-branca (Sida glaziovii) | ||||||
Guanxuma (Sida rhombifolia) | ||||||
Erva-quente (Spermacoce latifolia) | ||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar apenas uma aplicação. Aplicação em pré-emergência da cultura de cana-de-açúcar. Antes da emergência da cultura, a aplicação deve ser até o estádio de “esporão” (cana-planta) ou início de perfilhamento (cana soca). |
Em pré-emergência, as doses maiores devem ser utilizadas quando o solo apresentar alto teor de matéria orgânica e/ou argila e alta pressão de plantas daninhas.
O produto somente deve ser aplicado quando as plantas infestantes estiverem em boas condições de desenvolvimento, sem efeito de estresse hídrico.
Em pré-emergência, as doses maiores devem ser utilizadas quando o solo apresentar alto teor de matéria orgânica e/ou argila e alta pressão de plantas daninhas.
i.a.: ingrediente ativo.
(1) O volume indicado poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do equipamento de aplicação ou a critério do Engenheiro Agrônomo responsável pela recomendação.
CULTURAS | PLANTAS INFESTANTES Nome comum (Nome científico) | DOSE produto comercial (g/ha) | DOSE i.a. (g/ha) | N° MÁXIMO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA (1) (L/ha) |
Carrapicho-rasteiro (Acanthospermum australe) | |||||
Caruru-rasteiro (Amaranthus deflexus) | |||||
Caruru-roxo (Amaranthus hybridus) | |||||
Caruru-gigante (Amaranthus retroflexus) | |||||
Capim-braquiária (Brachiaria decumbens) | |||||
Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) | |||||
CANA-DE- AÇÚCAR | Trapoeraba (Commelina benghalensis) | 350 - 400 | 262,5 - 337,5 | 1 | TERRESTRE 200 - 600 AÉREA 30 - 40 |
Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | |||||
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | |||||
Amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla) | |||||
Corda-de-viola (Ipomoea purpurea) | |||||
Capim-colonião (Panicum maximum) | |||||
Losna-branca (Parthenium hysterophorus) | |||||
Beldroega (Portulaca oleracea) | |||||
Fedegoso-branco (Senna obtusifolia) | |||||
Malva-branca (Sida cordifolia) |
Guanxuma-branca (Sida glaziovii) | |||||
Guanxuma (Sida rhombifolia) | |||||
Erva-quente (Spermacoce latifolia) | |||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar apenas uma aplicação. Aplicação em pós-emergência da cultura de cana-de-açúcar. Para aplicação em pós-emergência da cana-de-açúcar, recomenda-se que as plantas infestantes estejam em pleno desenvolvimento vegetativo. Em pós-emergência, a dose de 350 g/ha p.c. (262,5 g/ha i.a.) deve ser usada para gramíneas e folhas largas com 2 a 4 folhas; a dose de 450 g/ha p.c. (337,5 g/ha i.a.) deve ser usada para gramíneas antes do perfilhamento e folhas largas acima de 4 folhas até 10 cm de altura. Para aplicação em Pós–Emergência, usar espalhante adesivo de acordo com as recomendações do fabricante. |
i.a.: ingrediente ativo.
(1) O volume indicado poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do equipamento de aplicação ou a critério do Engenheiro Agrônomo responsável pela recomendação.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Acanthospermum australe | carrapichinho (1), carrapicho-rasteiro, maroto | Ver detalhes |
Aplicar o produto de maneira uniforme dando um perfeito molhamento da parte aérea das plantas infestantes que se deseja o controle.
Nas aplicações em pré-emergência o solo deve estar preparado, úmido sem a presença de torrões e restos de culturas.
Cana soca: as aplicações devem ser feitas após o enleiramento da palha e cultivo.
Cana planta: as aplicações devem ser realizadas após as primeiras chuvas, depois do plantio de tal forma a se obter maior seletividade à cultura, e uniformidade de controle nas entrelinhas. Aplicações em pós-emergência inicial em condições de solo leve (menos de 1% de matéria orgânica), deve-se determinar a tolerância à variedade. É importante que se avalie a tolerância de novas variedades antes das aplicações.
Manter a calda de pulverização sob agitação contínua e o registro do pulverizador fechado durante as paradas e manobras com o equipamento de tal forma a se evitar sobre-posição nas áreas tratadas.
Manter a calda de pulverização sob agitação contínua e o registro do pulverizador fechado durante as paradas e manobras com o equipamento de tal forma a se evitar sobre-posição nas áreas tratadas.
Equipamentos: pulverizador costal ou tratorizado de barra;
Pressão constante (15 a 50 Ib/poI2), de acordo com o tipo de pulverizador e bico utilizados;
Altura da barra: que permita boa cobertura do solo e/ou das plantas daninhas;
Tipo de bico: de acordo com as recomendações dos fabricantes;
Volume de aplicação: 200 a 600 L de calda/ha em pré e pós-emergência das plantas daninhas e da cultura. Utilizar maiores volumes de calda de acordo com a infestação, espécie de plantas daninhas e porte da cultura.
Equipamentos: aeronaves agrícolas equipadas com barra de aplicação apropriada, munidas de pontas tipo cônicas, ou bicos rotativos;
Ângulo dos bicos em relação à direção de vôo: de acordo com o equipamento e aeronave utilizados, e das condições climáticas no momento da aplicação;
Altura do voo: 3 a 5 metros sobre o alvo;
Largura da faixa de deposição efetiva: de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma cobertura uniforme;
Temperatura: inferior a 25°C;
Umidade relativa: superior a 70%;
Velocidade do vento: inferior a 10 km/h.
Encher metade do tanque do pulverizador com água e adicionar BROKER 750 WG mantendo o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento e completar o volume do tanque com água. A agitação da calda deve ser contínua durante o preparo da calda e durante a operação de aplicação da calda.
Somente utilize equipamentos limpos e devidamente conservados. Após a aplicação do produto, realizar lavagem completa do equipamento.
CULTURAS | INTERVALO DE SEGURANÇA (DIAS) |
Cana-de-açúcar | 150 |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
CULTURA | PLANTAS INFESTANTES NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | DOSE DO PRODUTO COMERCIAL E VOLUME DE CALDA | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÃO |
40-50 g/ha | |||
Capim-colchão Digitaria horizontalis | Aplicação terrestre Volume de calda: 100-200 L/ha | ||
Algodão | Aplicação aérea Volume de calda: 20-40 L/ha SOLO ARENOSO, MÉDIO E ARGILOSO | 01 | |
Caruru Amaranthus deflexus | |||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO Utilizar em pós-emergência da cultura através de jato dirigido aplicando em torno de 50 dias após a germinação do algodão. Sempre adicionar 0,25% v/v de surfactante a base de lauril éter sulfato de sódio no volume de calda, para melhorar a adesão e penetração do produto nas partes aéreas das plantas infestantes em fase inicial de desenvolvimento. |
CULTURA | PLANTAS INFESTANTES NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | DOSE DO PRODUTO COMERCIAL E VOLUME DE CALDA | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÃO |
Batata | Capim-braquiária Brachiaria decumbens | 100 g/ha Aplicação terrestre Volume de calda: 200-300 L/ha Aplicação aérea Volume de calda: 20-40 L/ha SOLO MÉDIO E ARGILOSO | 01 |
Joá-de-capote Nicandra physaloides | |||
Guanxuma Sida rhombifolia | |||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO Fazer a aplicação em pré-emergência das plantas infestantes e da cultura, logo após o plantio dessa cultura. |
CULTURA | PLANTAS INFESTANTES NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | DOSE DO PRODUTO COMERCIAL E VOLUME DE CALDA | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÃO |
Cana-De-Açúcar (SOQUEIRA SECA) | Capim-marmelada Brachiaria plantaginea | 200 g/ha Aplicação terrestre Volume de calda: 100-200 L/ha Aplicação aérea | 01 |
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica |
Capim-colonião Panicum maximum | Volume de calda: 20-40 L/ha SOLO ARENOSO | ||
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus | 250 g/ha Aplicação terrestre Volume de calda: 100-200 L/ha Aplicação aérea Volume de calda: 20-40 L/ha SOLO ARENOSO | ||
Capim-colchão Digitaria horizontalis | |||
Capim-colchão Digitaria horizontalis | 250 g/ha Aplicação terrestre Volume de calda: 100-200 L/ha Aplicação aérea Volume de calda: 20-40 L/ha SOLO MÉDIO | ||
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica | |||
Capim-braquiaria Brachiaria decumbens | |||
Caruru Amaranthus retroflexus | |||
Capim-marmelada Brachiaria plantaginea | 300 g/ha Aplicação terrestre Volume de calda: 100-200 L/ha Aplicação aérea Volume de calda: 20-40 L/ha SOLO MÉDIO | ||
Capim-coloniao Panicum maximum | |||
Capim-braquiaria Brachiaria decumbens | 300 g/ha Aplicação terrestre Volume de calda: 100-200 L/há Aplicação aérea Volume de calda: 20-40 L/ha SOLO ARGILOSO | ||
Capim-marmelada Brachiaria plantaginea | |||
Capim-coloniao Panicum maximum | |||
Caruru Amaranthus retroflexus | 350 g/ha Aplicação terrestre Volume de calda: 100-200 L/ha Aplicação aérea Volume de calda: 20-40 L/ha SOLO ARGILOSO | ||
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica | |||
Cana-De-Açúcar | Capim-coloniao Panicum maximum | 100 g/ha | 01 |
(SOQUEIRA ÚMIDA) | Capim-marmelada Brachiaria plantaginea | Aplicação terrestre Volume de calda: 100-200 L/ha Aplicação aérea Volume de calda: 20-40 L/ha SOLO ARENOSO | |
Capim-braquiaria Brachiaria decumbens | |||
Caruru-rasteiro Amaranthus deflexus | 125 g/ha Aplicação terrestre Volume de calda: 100-200 L/ha Aplicação aérea Volume de calda: 20-40 L/ha SOLO MÉDIO | ||
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus | |||
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica | |||
Capim-marmelada Brachiaria plantaginea | 150 g/ha Aplicação terrestre Volume de calda: 100-200 L/ha Aplicação aérea Volume de calda: 20-40 L/ha SOLO ARGILOSO | ||
Capim-colchao Digitaria horizontalis | |||
Capim-coloniao Panicum maximum | |||
Cana-De-Açúcar (CANA PLANTA) | Capim-braquiaria Brachiaria decumbens | 80+80 g/ha Aplicação terrestre Volume de calda: 100-200 L/ha Aplicação aérea Volume de calda: 20-40 L/ha SOLO MÉDIO | 02 |
Caruru-de-mancha Amaranthus viridis | |||
Capim-marmelada Brachiaria plantaginea | 90+90 g/ha Aplicação terrestre Volume de calda: 100-200 L/ha Aplicação aérea Volume de calda: 20-40 L/ha SOLO ARGILOSO | ||
Capim-colchao Digitaria horizontalis | |||
Capim-coloniao Panicum maximum | |||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO Para plantios novos na cultura da cana-de-açúcar, a recomendação é de aplicação da dose de 80 a 90 g/ha dependendo da textura do solo, logo após o plantio, na pré-emergência da cultura e das plantas infestantes, seguido de uma segunda aplicação no momento da “quebra do lombo” na pré-emergência das plantas infestantes com a dose de 80 a 90 g/ha dependendo a textura do solo, em jato dirigido na entrelinha da cultura aos 60 dias após o plantio, desta forma a cultura ira permanecer ausente de plantas infestantes no período crítico de mato- competição. Em cana “soca”, realizar somente uma única aplicação na pré-emergência da cultura e das plantas infestantes. |
CULTURA | PLANTAS INFESTANTES NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | DOSE DO PRODUTO COMERCIAL E VOLUME DE CALDA | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÃO |
Picão-branco Galinsoga parviflora | 100-200 g/ha | ||
Caruru Amaranthus viridis | Aplicação terrestre Volume de calda: 100-200 L/ha Aplicação aérea Volume de calda: 20-40 L/ha | ||
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica | |||
Capim-marmelada Brachiaria plantaginea | |||
Menstrato Ageratum conyzoides | SOLO ARGILOSO | ||
Eucalipto e Pinus | Picão-preto Bidens pilosa | 100-200 g/ha Aplicação terrestre Volume de calda: 100-200 L/ha Aplicação aérea Volume de calda: 20-40 L/ha SOLO MÉDIO | 02 |
Capim-braquiaria Brachiaria decumbens | |||
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus | |||
Capim-braquiaria Brachiaria decumbens | |||
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica | 100-150 g/ha | ||
Picão-branco Galinsoga parviflora | Aplicação terrestre Volume de calda: 100-200 L/ha | ||
Capim-colchão Digitaria horizontalis | Aplicação aérea Volume de calda: 20-40 L/ha SOLO ARENOSO | ||
Caruru-de-mancha Amaranthus retroflexus | |||
Capim-coloniao Panicum maximum | |||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar uma aplicação após o transplante das mudas e, caso seja necessário, repetir a aplicação após o pegamento das mudas. As doses variam quanto à infestação inicial ou ao potencial de infestação de acordo com o histórico da área. |
CULTURA | PLANTAS INFESTANTES NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | DOSE DO PRODUTO COMERCIAL E VOLUME DE CALDA | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÃO |
Mandioca | Capim-braquiaria Brachiaria decumbens | 100 g/ha | 01 |
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica | Aplicação terrestre Volume de calda: 200-300 L/ha Aplicação aérea Volume de calda: 20-40 L/ha SOLO ARENOSO | ||
Caruru-de-mancha Amaranthus viridis | |||
Capim-braquiaria Brachiaria Decumbens | 125 g/ha Aplicação terrestre Volume de calda: 200-300 L/ha Aplicação aérea Volume de calda: 20-40 L/ha SOLO MÉDIO | ||
Capim-coloniao Panicum maximum | |||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO Fazer a aplicação em pré-emergência das plantas infestantes e da cultura, logo após o plantio dessa cultura. |
CULTURA | PLANTAS INFESTANTES NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | DOSE DO PRODUTO COMERCIAL E VOLUME DE CALDA | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÃO |
Milho | Capim-marmelada Brachiaria plantaginea | 80 g/ha Aplicação terrestre Volume de calda: 100-200 L/ha Aplicação aérea Volume de calda: 20-40 L/ha SOLO MÉDIO E ARGILOSO | 01 |
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus | |||
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica | |||
Capim-colonião Panicum maximum | |||
Caruru-rasteiro Amaranthus deflexus | |||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO Fazer uma única aplicação na pré-emergência da cultura do milho e das plantas infestantes. Obs: não aplicar o produto em solos arenosos. |
CULTURA | PLANTAS INFESTANTES NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | DOSE DO PRODUTO COMERCIAL E VOLUME DE CALDA | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÃO |
Soja | Capim-marmelada Brachiaria plantaginea | SOLOS LEVES 100 g/ha SOLOS MÉDIO E PESADO 100-140 g/ha Aplicação terrestre Volume de calda: 100-200 L/ha | 01 |
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus | |||
Capim-brachiaria Brachiaria decumbens | |||
Capim-colchão Digitaria horizontalis |
Picão-preto Bidens pilosa | Aplicação aérea: Volume de calda: 20-40 L/ha | ||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO Para o controle das plantas infestantes oriundas de sementes e para evitar a mato-competição inicial das mesmas na lavoura da soja tolerante ao isoxaflutole, aplicar numa única vez, sobre o solo úmido, após o plantio da soja, na pré-emergência das plantas infestantes e na pré-emergência da soja tolerante ao isoxaflutole, através de pulverizadores tratorizados. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Galinsoga parviflora | botão-de-ouro (3), fazendeiro (2), picão-branco (1) | Ver detalhes | |
Algodão | Digitaria horizontalis | capim-colchão (1), capim-de-roça, capim-milhã (2) | Ver detalhes |
Batata | Sida rhombifolia | guanxuma (3), mata-pasto (4), relógio (1) | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Mandioca | Panicum maximum | capim-colonião, capim-coloninho (1), capim-guiné | Ver detalhes |
Milho | Panicum maximum | capim-colonião, capim-coloninho (1), capim-guiné | Ver detalhes |
Pinus | Eleusine indica | capim-da-cidade (2), capim-de-pomar, capim-pé-de-galinha (1) | Ver detalhes |
Soja OGM | Brachiaria decumbens | braquiária, braquiária-decumbens, capim-braquiária | Ver detalhes |
Equipamentos aéreos: Aeronaves equipadas com barra e bicos. Bicos de jato plano (leque) da série 8010, 8015, 8020, empregando de 20 a 40 L de calda por hectare, e pressão de 20 a 30 psi. Manter a barra de aplicação do avião com 40-42 bicos abertos e fechar 4 a 5 bicos nas extremidades das asas. Os bicos da fuselagem do avião (barriga) devem ser mantidos abertos (em número de 8) e no mesmo angulo dos bicos das barras de pulverização. Manter a altura de voo de 4 a 5 metros em relação ao alvo de deposição e uma faixa de aplicação de 15 metros. O angulo de barra deverá ser entre 130 e 180 graus em relação a linha de voo e de acordo com as condições climáticas locais. Não utilizar bicos rotativos do tipo Micronair.
Equipamentos terrestres: Utilizar bicos de jato plano (leque) da série 80 ou 110 a uma pressão de 60 psi de tal forma que se obtenha uma densidade mínima de 20 gotas/cm2. A faixa de deposição do produto será limitada pelo comprimento da própria barra. Suspender a aplicação se a temperatura for superior a 27°C, ou a umidade relativa do ar for inferior a 55% ou a velocidade do vento for superior a 10 km/hora (3 m/seg).
Em aplicações com qualquer tipo de equipamento, observar as condições climáticas recomendadas, considerando que a umidade relativa do ar a o fator mais importante, já que determina uma maior ou menor evaporação das gotas ocasionando uma deposição irregular ou desvio acentuado do alvo desejado.
Obs.: recomenda-se o uso de anti-gotejantes nas pontas de pulverização, e durante as aplicações evitar sobreposição de barras.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura)
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Volume: use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Bicos com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte.
Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Culturas | Intervalo de Segurança |
Algodão | 97 dias |
Batata | 70 dias |
Cana-de-açúcar, mandioca, milho e soja | (1) |
Eucalipto e pinus | UNA |
UNA - Uso não alimentar
Intervalo de segurança não determinado devido a modalidade de emprego.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.