FORTAN é um herbicida seletivo, recomendado para o controle de plantas infestantes, na pré e pós-emergência precoce a inicial, na cultura do milho.
Nos cultivos de milho híbridos duplos comerciais e variedades, nos sistemas de plantio convencional e plantio direto.
- Aplicações na Pré-emergência das plantas infestantes:
Cultura | Plantas infestantes (Monocotiledônea) | Doses (L/ha) | Volume de Calda (L/ha) | Número, Época e Intervalo de Aplicação | |
Nome comum | Nome científico | NÚMERO: Desde que aplicado nas condições adequadas, em observância com os parâmetros recomendados, normalmente uma aplicação é suficiente para atender às necessidades da cultura. | |||
Capim-pé-de-galinha, Capim-de-pomar | Eleusine indica | ||||
Milho | Erva-quente, Erva-de-lagarto | Spermacoce latifolia | 4-5 solo arenoso/ médio/ pesado | 150 a 400 (Aplicação terrestre) 40-50 (Aplicação aérea) | ÉPOCA: Aplicar logo após o plantio na pré- emergência total, através de tratamento em área total, ou em faixas com largura aproximada de 50 cm ao longo do sulco de plantio. Neste caso poderá ser aplicado com auxílio de pulverizador costal ou com equipamento tratorizado, através do sistema 3 em 1, no qual em uma operação se aduba, planta e aplica o herbicida. O controle das invasoras nas entrelinhas do milho deverá ser feito com o cultivo mecânico ou com herbicidas pós- emergentes, em aplicação dirigida. |
Obs.: cada litro contém 500 g de Atrazina. OBS: No controle de Capim-pé-de-galinha, aplicar sempre na maior dose (5 L/ha). |
Cultura | PLANTAS INFESTANTES (Dicotiledônea) | Doses (L/ha) | Volume de Calda (L/ha) | Número, Época e Intervalo de Aplicação | |
Nome comum | Nome científico | NÚMERO: Desde que aplicado nas condições adequadas, em observância com os parâmetros recomendados, normalmente uma aplicação é suficiente para atender às necessidades da cultura. ÉPOCA: Aplicar logo após o plantio na pré- emergência total, através de tratamento em área total, ou em faixas com largura aproximada de 50 cm ao longo do sulco de plantio. Neste caso poderá ser aplicado com auxílio de pulverizador costal ou com equipamento tratorizado, através do sistema 3 em 1, no qual em uma operação se aduba, planta e aplica o herbicida. O controle das invasoras nas entrelinhas do milho deverá ser feito com o cultivo mecânico ou com herbicidas pós- emergentes, em aplicação dirigida. | |||
Carrapicho-de-carneiro, Espinho-de-carneiro | Acanthospermum hispidum | ||||
Menstrato, Picão-roxo | Ageratum conyzoides | ||||
Apaga-fogo, Periquito | Alternanthera tenella | ||||
Caruru, caruru-roxo, Caruru-branco | Amaranthus hybridus | ||||
Caruru, caruru-de- mancha, Caruru-verde | Amaranthus viridis | ||||
Milho | Picão-preto, Picão | Bidens pilosa | 4-5 solo arenoso/ médio/ pesado | 150 a 400 (Aplicação terrestre) 40-50 (Aplicação aérea) | |
Falsa-serralha, Bela-emilia | Emilia sonchifolia | ||||
Amendoim-bravo, Leiteira | Euphorbia heterophylla | ||||
Picão-branco, Fazendeiro, | Galinsoga parviflora | ||||
Bamburral, Betonica-brava | Hyptis suaveolens | ||||
Corda-de-viola-corriola, Campainha | Ipomoea aristolochiaefolia | ||||
Ipomoea purpurea | |||||
Joá-de-capote, Quintilho | Nicandra physaloides | ||||
Beldroega, Bredo-de- porco | Portulaca oleracea | ||||
Nabo-bravo, Nabiça | Raphanus raphanistrum | ||||
Poaia-branca, poaia | Richardia brasiliensis | ||||
Desmodio, carrapicho- beiço-de-boi | Desmodium tortuosum | ||||
Guanxuma, Mata-pasto | Sida rhombifolia | ||||
Obs.: cada litro contém 500 g de Atrazina. OBS: No Controle das ervas daninhas: Amendoim-bravo, Corda-de-viola e Anileira, aplicar sempre na maior dose (5 L/ha) |
Cultura | Plantas infestantes (Monocotiledônea) | Doses (L/ha) | Volume de Calda (L/ha) | Número, Época e Intervalo de Aplicação | |
Milho | Nome comum | Nome científico | 4-5 solo arenoso/ médio/ pesado | 150 a 400 (Aplicação terrestre) 40-50 (Aplicação aérea) | NÚMERO: Desde que aplicado nas condições adequadas, em observância com os parâmetros recomendados, normalmente uma aplicação é suficiente para atender às necessidades da cultura. ÉPOCA: Aplicar através de tratamento em área total, após a germinação da cultura, observando-se as espécies indicadas e os estádios de desenvolvimento recomendado de 1 a 3 folhas |
Capim- marmelada, capim-papuã | Brachiaria plantaginea | ||||
OBS: Esta modalidade de aplicação é recomendada nas infestações predominantes de folhas largas ou Capim- marmelada;
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- Aplicações na Pós-emergência das plantas infestantes:
Cultura | PLANTAS INFESTANTES (Dicotiledônea) | Doses (L/ha) | Volume de Calda (L/ha) | Número, Época e Intervalo de Aplicação | |
Nome comum | Nome científico | ||||
Carrapicho-de- carneiro, Espinho-de- carneiro | Acanthospermum hispidum | ||||
Milho | Caruru, caruru- roxo, Caruru- branco | Amaranthus hybridus | 4-5 solo arenoso/ médio/ pesado | 150 a 400 (Aplicação terrestre) 40-50 (Aplicação aérea) | NÚMERO: Desde que aplicado nas condições adequadas, em observância com os parâmetros recomendados, normalmente uma aplicação é suficiente para atender às necessidades da cultura. ÉPOCA: Aplicar, através de tratamento em área total, após a germinação da cultura, observando- se as espécies indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento recomendados: 2 a 4 folhas |
Caruru, caruru- de-mancha, Caruru-verde | Amaranthus viridis | ||||
Picão-preto, Picão | Bidens pilosa | ||||
Amendoim- bravo, Leiteira | Euphorbia heterophylla | ||||
Picão-branco, Fazendeiro, | Galinsoga parviflora | ||||
Bamburral, Betonica-brava | Hyptis suaveolens | ||||
Corda-de-viola- corriola, Campainha | Ipomoea aristolochiaefolia | ||||
Joá-de-capote, Quintilho | Nicandra physaloides | ||||
Beldroega, Bredo-de-porco | Portulaca oleracea | ||||
Nabo-bravo, Nabiça | Raphanus raphanistrum | ||||
Poaia-branca, Poaia | Richardia brasiliensis | ||||
Guanxuma, Mata-pasto | Sida rhombifolia | ||||
OBS.: Esta modalidade de aplicação é recomendada nas infestações predominantes de folhas largas ou capim marmelada. |
No Controle das ervas daninhas: Amendoim-Bravo, Corda-De-Viola e Anileira, aplicar sempre na maior dose (5 L/há)
Cada litro contém 500 g de Atrazina.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Milho | Acanthospermum hispidum | carrapicho-de-carneiro (1), chifre-de-veado, espinho-de-carneiro (1) | Ver detalhes |
FORTAN deve ser aplicado na forma de pulverização, com auxílio de pulverizadores terrestres, convencionais (costais, tratorizados), aviões ou helicópteros.
FORTAN caracteriza-se pela sua ação específica sobre as espécies de folhas largas anuais, destacando-se dentre elas algumas espécies de difícil controle na pré-emergência sua ação graminicida é moderada, excetuando-se para algumas espécies.
O ingrediente ativo ATRAZINA é absorvido pelas plantas através das raízes (após a germinação) e se transloca, via xilema, até as folhas onde provoca a inibição da fotossíntese, cujos sintomas se manifestam através da clorose, necrose e morte das invasoras.
Quando o produto é aplicado na pós-emergência das invasoras é absorvido através das folhas, onde penetra rapidamente, neste caso atua por contato, e praticamente não sofre nenhuma movimentação.
FORTAN é recomendado para utilização nas seguintes situações e tipos de infestação:
Como tratamento básico na pré-emergência, logo após o plantio:
Nas infestações exclusivas de folhas largas;
Nas infestações predominantes de folhas largas e presença de gramíneas sensíveis.
Como tratamento complementar ou sequencial, na pós-emergência precoce a inicial das invasoras:
Nas infestações predominantes de folhas largas e/ou capim-marmelada.
O solo deve estar bem-preparado, livre de torrões e restos de culturas, condições estas ideais para aplicação do herbicida.
Em sistema de plantio direto aplicar o FORTAN somente após a operação de manejo, visando a completa dessecação das plantas infestantes.
Umidade do solo:
O solo deve estar úmido, durante a aplicação do FORTAN. Não aplicar o herbicida com o solo seco, pois seu funcionamento poderá ser comprometido.
Nas regiões que se caracterizam pelo inverno seco, sua utilização deve ser iniciada após a normalização do regime de chuvas e se deve evitar aplicações nos plantios precoces das culturas, com o solo na fase de reposição hídrica. O pleno funcionamento do produto poderá ser comprometido, na eventual falta de chuvas após a aplicação.
A ocorrência de chuvas normais, após a aplicação ou a irrigação da área tratada, promove a rápida incorporação do produto na camada superficial, favorecendo sua pronta atividade.
Vento:
Evitar aplicações com ventos superiores a 10 km/h.
Plantas infestantes e o seu estádio de controle:
Para assegurar pleno controle das invasoras na pós-emergência, deve-se observar rigorosamente as espécies recomendadas e os estádios de desenvolvimento indicados.
Fatores ambientais:
Umidade do ar:
Aplicar o FORTAN com umidade do ar (umidade relativa) superior a 60%.
Horário de aplicação:
Recomenda-se aplicar de preferência pela manhã até às 10:00 horas ou à tarde, a partir das 16:00 horas quando as condições climáticas são as mais favoráveis para atividade pós-emergente, principalmente pela maior umidade relativa (UR) do ar.
Orvalho/chuvas:
Evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas pela ação da chuva ou orvalho muito forte.
Umidade do solo:
O solo deve estar úmido, durante a aplicação. Não aplicar FORTAN com solo seco, principalmente se antecedeu um período de estiagem prolongado que predispõe as plantas infestantes ao estado de estresse por deficiência hídrica, comprometendo o controle.
Preparo da Calda:
Para o preparo da calda para a pulverização, despejar a quantidade pré-determinada do produto, diretamente no tanque do pulverizador, parcialmente cheio, e, em seguida, completar o volume com o sistema de agitação em funcionamento.
Uso de adjuvantes/espalhantes nas aplicações pós-emergentes:
A maior eficiência, no controle pós-emergente das invasoras com FORTAN, é obtida com adição de espalhantes adesivos não iônicos ou óleos minerais ou óleos vegetais, nas doses indicadas pelos fabricantes.
Quando da adição de óleos minerais e óleos vegetais, no preparo da calda, proceder da seguinte forma:
Colocar água até 3/4 da capacidade do tanque.
Acionar a agitação do pulverizador.
Adicionar o óleo na quantidade recomendada.
Aguardar a completa homogeneização do óleo na calda.
Adicionar a quantidade indicada do FORTAN.
Completar o tanque com água.
Quando da adição de espalhante adesivo, no preparo da calda, este deve ser adicionado como último componente, com o tanque quase cheio e o sistema de agitação em funcionamento.
Para aplicações terrestres são utilizados pulverizadores costais (manual ou pressurizado) e pulverizadores tratorizados com barra ou autopropelido. Utilizar pontas (bicos) do tipo leque que proporcionem uma vazão adequada. Utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que produzam pouca deriva, recomenda-se com os seguintes parâmetros:
Somente utilize bicos, conforme parâmetros e características definidos pelo fabricante.
Nas regiões com ventos acentuados, entre 10 -14 km/h, as aplicações pré-emergentes poderão ser feitas com uso de bicos anti-deriva do tipo "FULL JET", como o FL 5, FL 6.5 ou FL 8, e com pressão de 20-25 libras por polegada quadrada
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
Somente aplique o produto com equipamentos de aplicação tecnicamente adequados ao relevo do local, corretamente regulados e calibrados, conforme a recomendação do fabricante do pulverizador e do responsável técnico.
FORTAN pode ser aplicado, também, através de aplicação aérea, com a utilização de aviões.
Parâmetros para aplicação aérea:
Bicos: 80.10, 80.15, 80.20;
Volume de calda: 40-50 L/ha;
Altura do voo: 3 a 4 metros;
Temperatura ambiente: até 27º C;
Umidade do ar: mínima de 60%;
Velocidade do vento: máxima de 10 km/h;
Faixa de aplicação: 15 metros.
Diâmetro das gotas:
Pré-emergência das ervas: maior que 400 micras;
Pós-emergência das ervas: 200 a 400 micras.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Velocidade do vento inferior a 10 km/h;
Umidade relativa do ar mínima a 60%;
Temperatura ambiente inferior a 30°C;
Pulverize na ausência de orvalho, na presença de luz solar e evitar período de chuva de até 6 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
Para evitar efeitos indesejáveis, observar os limites meteorológicos definidos acima, e mais:
Para aplicação em jato dirigido é recomendável utilizar estrutura de proteção (protetor tipo chapéu) de modo a evitar a possibilidade do jato atingir a cultura
Efetuar levantamento prévio de culturas sensíveis ao produto nas áreas próximas;
Controlar permanentemente o sentido do vento: Deverá soprar da cultura sensível para a área da aplicação. Interromper o serviço se houver mudança nessa direção
CULTURA | DIAS |
Milho | Não determinado devido à modalidade de emprego. |
A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada estiver seca (24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação.
CULTURA | ALVO Nome comum (Nome científico) | DOSE p.c L/ha (g i.a/ha) | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
Capim-braquiária (Brachiaria decumbens) | 250 - 350 (Terrestre) 30 – 50 (Aérea) | ||
Capim-marmelada, Capim-papuã (Brachiaria plantaginea) | |||
Capim-carrapicho, Capim-amoroso (Cenchrus echinatus) | |||
Capim-colchão, Capim-milhã (Digitaria horizontalis) | |||
Capim-pé-de-galinha, Capim-de- pomar (Eleusine indica) | |||
Capim-colonião, Capim-coloninho (Panicum maximum) | Solo Arenoso: 1,6 – 2,0 (800 – 1000) | ||
Caruru-de-mancha, Caruru-verde (Amaranthus viridis) | |||
Cana-de-açúcar (PLANTA) | Picão-preto, Picão (Bidens pilosa) | Solo Areno- Argiloso: 2,0 – 2,4 (1000 – 1200) | |
Falsa-serralha, Bela-emília (Emilia sonchifolia) | |||
Amendoim-bravo, Leiteira (Euphorbia heterophylla) | Solo Argiloso: 2,4L/ha (1200) | ||
Corda-de-viola, Campainha (Ipomoea aristolochiaefolia) | |||
Beldroega, Bredo-de-porco (Portulaca oleracea) | |||
Poaia-branca, Poaia (Richardia brasiliensis) | |||
Malva-branca, Guanxuma (Sida cordifolia) | |||
Guanxuma, Mata-pasto (Sida rhombifolia) | |||
ÉPOCA E NÚMERO DE APLICAÇÃO: Época: o produto deve ser aplicado após o plantio em pré-emergência das plantas infestantes, podendo ser aplicado em qualquer época do ano. Quando aplicado em solo úmido, atuará imediatamente no controle das plantas infestantes que começam a germinar. Quando aplicado em solo seco, permanecerá na superfície do solo até a ocorrência de chuvas para começar a atuar no controle das plantas infestantes. O uso de cultivadores mecânicos, de dentes ou de discos não interfere na atividade do produto, desde que realizado após a ocorrência de chuvas (30 mm). Número de aplicação: realizar 1 aplicação por ciclo da cultura. |
CULTURA | ALVO Nome comum (Nome científico) | DOSE p.c L/ha (g i.a/ha) | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
Capim-braquiária (Brachiaria decumbens) | Solo Arenoso: 1,6 – 2,0 (800 – 1000) Solo Areno- Argiloso: 2,0 – 2,4 (1000 – 1200) Solo Argiloso: 2,4L/ha (1200) | ||
Capim-marmelada, Capim-papuã (Brachiaria plantaginea) | |||
Capim-carrapicho, Capim-amoroso (Cenchrus echinatus) | |||
Capim-colchão, Capim-milhã (Digitaria horizontalis) | |||
Capim-pé-de-galinha, Capim-de- pomar (Eleusine indica) | |||
Capim-colonião, Capim-coloninho (Panicum maximum) | |||
Cana-de-açúcar (SOCA) | Caruru-de-mancha, Caruru- verde (Amaranthus viridis) | 250 - 350 (Terrestre) | |
Picão-preto, Picão (Bidens pilosa) | |||
Falsa-serralha, Bela-emília (Emilia sonchifolia) | 30 – 50 (Aérea) | ||
Amendoim-bravo, Leiteira (Euphorbia heterophylla) | |||
Corda-de-viola, Campainha (Ipomoea aristolochiaefolia) | |||
Beldroega, Bredo-de-porco (Portulaca oleracea) | |||
Poaia-branca, Poaia (Richardia brasiliensis) | |||
Malva-branca, Guanxuma (Sida cordifolia) | |||
Guanxuma, Mata-pasto (Sida rhombifolia) | |||
ÉPOCA E NÚMERO DE APLICAÇÃO: Época: o produto deve ser aplicado após o corte em pré-emergência das plantas infestantes podendo ser aplicado em qualquer época do ano. Quando aplicado em solo úmido, atuará imediatamente no controle das plantas infestantes que começam a germinar. Quando aplicado em solo seco, permanecerá na superfície do solo até a ocorrência de chuvas para começar a atuar no controle das plantas infestantes. O uso de cultivadores mecânicos, de dentes ou de discos não interfere na atividade do produto, desde que realizado após a ocorrência de chuvas (30 mm). Número de aplicação: realizar 1 aplicação por ciclo da cultura. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Brachiaria decumbens | braquiária, braquiária-decumbens, capim-braquiária | Ver detalhes |
Para aplicação tratorizada, utilizar equipamento dotado de barras com bicos espaçados de 50 a 60cm, tipo Teejet
110.04 ou 11.16, à pressão de 30 a 45 libras/pol2. A distância dos bicos e o volume de calda devem ser ajustados ao espaçamento da cana-de-açúcar para evitar a superposição da faixa de aplicação, principalmente na linha da cultura. A altura da barra de aplicação deve ser de 45 a 50cm. Não aplicar o produto nas horas mais quentes do dia com velocidade do vento inferior a 8 km/hora. Em condições de ventos com velocidade entre 8 km/hora e 14 km/hora, utilizar bicos Raindrop.
Em aplicações normais, devem ser distribuídas gotas com 200 a 300 micra de diâmetro médio, de modo a cobrir toda a área pulverizada. Utilizar um volume de calda de 250 a 350L/ha. Para aplicação costal, utilizar equipamento dotado com 1 ou 2 bicos tipo leque Teejet 80.03 ou 80.04 ou bico Floodjet tipo TK-2 ou TK-3, com pressão entre 25 e 30 lb/pol2, preferencialmente com pressão constante que permita uma homogênea distribuição da calda de aplicação. Não pulverizar quando a velocidade do vento estiver acima de 10 km/hora. Utilizar um volume de calda de 250 a 350L/ha.
A aeronave deve estar equipada com barras fixas com 40 a 42 bicos Teejet 80.15 ou 80.20, sendo o volume de calda por hectare de 30 a 50 litros. A faixa de aplicação deve ser de no máximo 15 metros, voando à altura de 3 metros acima do nível do solo ou do topo da cultura. A velocidade do vento deve ser de no máximo 10 km/h, a temperatura ambiente deve ser no máximo 28°C e a umidade relativa do ar no mínimo 55%. O diâmetro médio de gotas deve ser de 200 a 250 micra e a densidade de gotas de 80 a 120 gotas/cm2.
- Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições constantes na legislação estadual e municipal.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e ao clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
A melhor estratégia de gerenciamento da deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (> 150 a 200µm). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, infestação e condições climáticas podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta.
APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS!
Veja instruções sobre condições de vento, temperatura e umidade e inversão térmica.
QUANDO MAIORES VOLUMES FOREM NECESSÁRIOS, USE BICOS DE VAZÃO MAIOR AO INVÉS DE AUMENTAR A PRESSÃO.
NÃO APLICAR SE HOUVER RAJADAS DE VENTOS OU EM CONDIÇÕES SEM VENTO.
O Eng. Agrônomo Responsável pode alterar as condições de aplicação.
A calda poderá ser preparada diretamente no tanque pulverizador, procedendo-se da seguinte forma:
Preencher o tanque do pulverizador abastecendo até ¼ da sua capacidade;
Adicionar o produto na quantidade requerida;
Completar o volume do tanque com o sistema de agitação em funcionamento.
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco de formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxague completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante dessa operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule essa solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d´água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores com um balde com a solução de limpeza.
Repita o passo 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Com relação às condições climáticas, deve-se procurar aplicar nos horários mais frescos do dia, evitando ventos acima de 10 km/h (3 m/s), temperaturas superiores a 28°C e umidade relativa inferior a 55%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação.
Cana-de-açúcar (pré-emergência) | Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego. |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.