O herbicida CARFENTRAZONA 400 EC UPL pertence à classe pós-emergente, seletivo condicional de ação não sistêmica, recomendado para o controle de plantas infestantes conforme recomendações abaixo:
Cultura | Plantas infestantes Nome comum / científico | Dose de produto comercial mL/ha | Volume de calda L/ha(1) | Época de aplicação | No de aplicação |
Algodão | Trapoeraba Commelina benghalensis | 50 – 75 + 0,5% de óleo mineral | 200 – 400 (terrestre) 10 – 40 (aéreo) | Aplicação em pós-emergência das plantas infestantes e em pós- emergência cultura, através de jato dirigido, ou no pré-plantio da cultura (dessecação no sistema Plantio Direto). | 1 |
Corda-de-viola Ipomoea grandifolia | |||||
Desfolhante da cultura | 100 – 150 + 1,0% de óleo mineral | Aplicação 7 a 12 dias antes da colheita | |||
Arroz- irrigado | Pelunco, Cuminho Fimbristylis miliaceae | 75 –100 (Pulverizado) 300 – 375 (Benzedura) | 200 – 400 (terrestre) 10 – 40 (aéreo) | Aplicação em pós-emergência das plantas infestantes e em pós- emergência cultura, ou no pré- plantio da cultura (dessecação). | 1 |
Sagitária Sagittaria montevidensis | 100 –125 (Pulverizado) 375 – 500 (Benzedura) | ||||
Cruz-de-malta Ludwigia octovalvis | |||||
Pavoa Heteranthera reniformis | |||||
Junquinho Cyperus difformis | |||||
Batata | Corda-de-viola Ipomoea purpurea | 50 – 75 + 0,5% de óleo mineral | 200 – 400 (terrestre) 10 – 40 (aéreo) | Aplicação em pós-emergência das plantas infestantes e no pré-plantio da cultura (dessecação). | 1 |
Dessecante das ramas da batata | 100 – 125 + 0,5% de óleo mineral | Aplicar na dessecação das ramas | |||
Café | Trapoeraba Commelina benghalensis | 75 – 125 + 0,5% de óleo mineral | 200 – 400 (terrestre) | Aplicação dirigida na pós- emergência das plantas infestantes. | 1 |
Citros | Trapoeraba Commelina benghalensis | 75 – 125 + 0,5% de óleo mineral | 200 – 400 (terrestre) | Aplicação dirigida na pós- emergência das plantas infestantes. | 1 |
Milho | Trapoeraba Commelina benghalensis | 25 – 31,2 | 200 – 400 (terrestre) 10 – 40 (aéreo) | Aplicação em pós-emergência das plantas infestantes (estádio de 2 a 4 folhas) e na pré-emergência da cultura. | 1 |
Corda-de-viola Ipomoea grandifolia | 50 – 75 + 0,5% de óleo mineral | Aplicação em pós-emergência das plantas infestantes e no pré- plantio da cultura (dessecação no sistema Plantio Direto). | |||
Soja | Trapoeraba Commelina benghalensis | 25 – 31,2 | 200 – 400 (terrestre) 10 – 40 (aéreo) | Aplicação em pós-emergência das plantas infestantes (estádio de 2 a 4 folhas) e na pré-emergência da cultura. | 1 |
Corda-de-viola | 50 – 75 + 0,5% de | 200 – 400 (terrestre) | Aplicação em pós-emergência das plantas infestantes e no pré- |
Ipomoea grandifolia | óleo mineral | 10 – 40 (aéreo) | plantio da cultura (dessecação no sistema Plantio Direto). | ||
Cana-de- açúcar | Corda-de-viola Ipomoea quamoclit | 50 - 75 + 0,5% de óleo mineral | 200 – 400 (terrestre) 10 – 40 (aéreo) | Aplicação em pós-emergência das plantas infestantes e no pré- plantio da cultura (dessecação) | 1 |
Corda-de-viola Ipomoea grandifolia | |||||
Trapoeraba Commelina benghalensis | |||||
Caruru Amaranthus retroflexus | |||||
Corda-de-viola Ipomoea grandifolia | 50 - 75 + 0,5% de óleo mineral | Aplicação em pós-emergência das plantas infestantes e na pós- emergência inicial da cultura | |||
Corda-de-viola Ipomoea nil | |||||
Esqueleto Ipomoea quamoclit | |||||
Trapoeraba Commelina benghalensis | |||||
Trapoeraba Commelina benghalensis | 75 - 125 + 0,5% de óleo mineral | Aplicação em pós-emergência das plantas infestantes e na pós- emergência inicial da cultura, através de jato dirigida nas entre linhas. | |||
Beldroega Portulaca oleracea | |||||
Corda-de-viola Ipomoea hederifolia | |||||
Corda-de-viola Ipomoea purpurea | 100 – 200 + 0,5% de óleo mineral | Aplicação em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura (pré-colheita). | |||
Corda-de-viola Ipomoea hederifolia | |||||
Esqueleto Ipomoea quamoclit | |||||
Maturador | 150 – 200 | Aplicação antes da colheita (30 a 40 dias antes da colheita) | |||
Mandioca | Beldroega Portulaca oleracea | 50 – 75 + 0,5% de óleo mineral | 200 – 400 (terrestre) | Aplicação em jato-dirigido na pós-emergência das plantas infestantes e da cultura. | 1 |
Caruru Amaranthus retroflexus | |||||
Corda-de-viola Ipomoea purpurea | |||||
Corda-de-viola Ipomoea grandifolia | |||||
Corda-de-viola Ipomoea quamoclit | |||||
Corda-de-viola Ipomoea hederifolia | |||||
Corda-de-viola Ipomoea nil | |||||
Trapoeraba Commelina benghalensis | |||||
Eucalipto Dessecação (pré- plantio) | Trapoeraba Commelina benghalensis | 50 a 75 mL/ha + 1% v/v de óleo mineral | 200 – 400 (terrestre) 10 – 40 (aéreo) | Aplicação em Pós-emergência das plantas infestantes e em dessecação (pré-plantio). Aplicar após a secagem do orvalho. Ocorrência de chuvas em até duas horas após a aplicação podem interferir na eficiência do produto. | 1 |
Corda-de-viola Ipomoea cairica | |||||
Eucalipto Pós- emergência (jato dirigido) | Corda-de-viola Ipomoea cairica | 50 a 75 mL/ha + 1% v/v de óleo mineral | |||
Corda-de-viola Ipomoea grandifolia | |||||
Erva-quente Spermacoce latifolia | |||||
Trapoeraba Commelina benghalensis | 100 a 125 mL/ha + 1% v/v de óleo mineral | ||||
Trapoeraba Commelina diffusa |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Ipomoea grandifolia | campainha (5), corda-de-viola (5), corriola (4) | Ver detalhes |
Arroz irrigado | Fimbristylis miliacea | cabelo-de-negro, cuminho, falso-cominho | Ver detalhes |
Batata | Ipomoea purpurea | campainha (9), corda-de-viola (10), corriola (8) | Ver detalhes |
Café | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Ipomoea purpurea | campainha (9), corda-de-viola (10), corriola (8) | Ver detalhes |
Citros | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Eucalipto | Ipomoea cairica | campainha (3), corda-de-viola (3), enrola-semana | Ver detalhes |
Mandioca | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Milho | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Soja | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Aplicação terrestre
Deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato leque simples, defletor ou com pré-orifício, visando à produção de gotas médias a grossas. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. A faixa recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta alvo, conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Para aplicação em jato dirigido, utilizar bicos com indução de ar, ou cônico cheio, visando a produção de gotas grossas a extremamente grossas. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na área, conforme recomendação do fabricante. Para volumes de aplicação fora da faixa ideal ou sob condições meteorológicas adversas, utilizar tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Aplicação aérea
A aplicação deve ser realizada somente por empresa especializada, sob orientação de um Engenheiro Agrônomo. As mesmas recomendações gerais para “Via Terrestre”, como tamanho de gotas, boa cobertura e uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade. Deve-se respeitar condições meteorológicas no momento da aplicação para que as perdas por deriva sejam minimizadas.
Preparo de calda
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto no tanque ou no pré-misturador. Após despejar todo o conteúdo do produto no preparo da calda, deve-se fazer a adição de água dentro de cada embalagem para garantir que todo produto seja usado na pulverização e facilite a etapa seguinte de tríplice lavagem. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada, respeitando-se uma proporção mínima de 3 litros de água por litro de produto a ser adicionado no pré- misturador. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga. Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade de uso de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra.
Condições meteorológicas:
Realizar as pulverizações quando as condições meteorológicas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva, conforme abaixo:
Limpeza do pulverizador:
Pulverizadores de barra:
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por 20 minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada;
Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bocais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada.
Cultura | Dias |
Algodão | 8 |
Arroz | 66 |
Batata | 10 |
Café | 15 |
Cana-de-açúcar | 6 |
Citros | 15 |
Mandioca | 10 |
Eucalipto | UNA |
Milho | 84 |
Soja | 30 |
UNA – Uso não alimentar.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
herbicida pós-emergente, seletivo condicional, de ação não sistêmica, do grupo químico triazolona, que contém o ingrediente ativo carfentrazona etílica, 400 g/L, na formulação concentrado emulsionável, indicado para o controle de plantas infestantes nas culturas de algodão, arroz-irrigado, batata, café, cana-de-açúcar, citros, eucalipto, milho, pastagens e soja; e dessecante nas culturas de algodão, batata, cana-de-açúcar e eucalipto.
CULTURA | PLANTAS INFESTANTES | DOSE | VOLUME DE CALDA (L/ha) Aplicação | ||
Nome comum | Nome científico | Produto comercial (mL/ha) | Terrestre | Aérea | |
ALGODÃO | Trapoeraba | Commelina benghalensis | 50-75 + 0,5% de óleo mineral Pós-emergência em jato dirigido e dessecação (plantio direto) | 200-400 | 10-40 |
Corda-de-viola | Ipomoea grandifolia | ||||
Controle de Trapoeraba e Corda-de-viola: Adicionar 0,5% de óleo mineral para a aplicação em jato dirigido (pós-emergência) ou no plantio direto (dessecação no sistema Plantio Direto). Número de aplicação: uma por safra da cultura. | |||||
ARROZ- IRRIGADO | Pelunco, Cuminho | Fimbristylis miliacea | 75-100 (pulverização) | 200-400 | 10-40 |
Junquinho | Cyperus difformis | 100-125 (pulverização) | |||
Sagitária | Sagittaria montevidensis | ||||
Cruz-de-malta | Ludwigia octovalvis | ||||
Pavoa | Heteranthera reniformis | ||||
Aplicação em pós-emergência: aplicar o produto através de pulverização. Dessecação (plantio direto): Aplicar o produto com a adição de 0,5% de óleo mineral. Número de aplicação: uma por safra da cultura. | |||||
BATATA | Dessecante das ramas da batata | 100-125 + 0,5% de óleo mineral | 200-400 | 10-40 | |
Corda-de-viola | Ipomoea purpurea | 50-75 + 0,5% de óleo mineral | |||
Dessecação das ramas da batata e controle de Corda-de-viola em pré-plantio: aplicar o produto com a adição de 0,5% de óleo mineral. Número de aplicação: uma por safra da cultura. | |||||
CAFÉ | Trapoeraba | Commelina benghalensis | 75-125 + 0,5% de óleo mineral Dessecação (Plantio direto) | 200-400 | - |
Aplicação dirigida em pós-emergência das plantas infestantes: aplicar o produto com a adição de 0,5% de óleo mineral. Número de aplicação: uma por safra da cultura. | |||||
CANA-DE- AÇÚCAR | Dessecação (pré-plantio) | ||||
Corda-de-viola | Ipomoea quamoclit, Ipomoea grandifolia | 50-75 + 0,5% de óleo mineral | 200-400 | 10-40 | |
Trapoeraba | Commelina benghalensis | ||||
Caruru | Amaranthus retroflexus | ||||
Número de aplicação: uma por safra da cultura. | |||||
Pós-emergência inicial (barra total) | |||||
Corda-de-viola | Ipomoea grandifolia Ipomoea nil | 50-75 + 0,5% de óleo mineral | |||
Esqueleto | Ipomoea quamoclit | ||||
Trapoeraba | Commelina benghalensis |
Número de aplicação: uma por safra da cultura. | |||||
Pós-emergência inicial (jato dirigido) | |||||
Trapoeraba | Commelina benghalensis | 75-125 + 0,5% de óleo mineral | |||
Beldroega | Portulaca oleracea | ||||
Corda-de-viola | Ipomoea hederifolia | ||||
Número de aplicação: uma por safra da cultura. | |||||
Pós-emergência tardia (pré-colheita) | |||||
Corda-de-viola | Ipomoea purpurea, Ipomoea hederifolia | 100-200 + 0,5% de óleo mineral | |||
Esqueleto | Ipomoea quamoclit | ||||
Número de aplicação: uma por safra da cultura. | |||||
Aplicar o produto nas doses recomendadas de acordo com a necessidade de aumento do teor de sacarose da planta Número de aplicação: uma por safra da cultura. | |||||
CITROS | Trapoeraba | Commelina benghalensis | 75-125 + 0,5% de óleo mineral | 200-400 | - |
Aplicação na pós-emergência das plantas infestantes. Número de aplicação: uma por safra da cultura. | |||||
EUCALIPTO | Dessecação (pré-plantio) | 200-400 | 10-40 | ||
Trapoeraba | Commelina benghalensis | 50-75 + 1% de óleo mineral | |||
Corda-de-viola | Ipomoea cairica | ||||
Pós-emergência (jato dirigido) | |||||
Erva-quente | Spermacoce latifolia | 50-75 + 1% de óleo mineral | |||
Corda-de-viola | Ipomoea cairica, Ipomoea grandifolia | ||||
Trapoeraba | Commelina benghalensis | ||||
Trapoeraba | Commelina diffusa | 100-125 + 1% de óleo mineral | |||
Aplicação em pós-emergência das plantas infestantes e em dessecação (pré-plantio). Aplicar após a secagem do orvalho. Ocorrência de chuvas em até duas horas após a aplicação podem interferir na eficiência do produto. Número de aplicação: uma por ciclo da cultura. | |||||
MILHO | Trapoeraba | Commelina benghalensis | 25-31,2 (pós emergência das plantas infestantes – 2 a 4 folhas) | 200-400 | 10-40 |
Corda-de-viola | Ipomoea grandifolia | 50-75 + 0,5% de óleo mineral Dessecação (Plantio Direto) | |||
Aplicação na pós-emergência: aplicar o produto quando as plantas infestantes estiverem no estádio de 2 a 4 folhas. Dessecação (plantio direto): aplicar o produto com a adição de 0,5% de óleo mineral. Número de aplicação: até uma por safra da cultura. |
PASTAGEM | Trapoeraba Corda-de-viola | Commelina benghalensis Ipomoea cairica | 75-125 + 0,3% v/v de óleo mineral | 200-400 | 10-40 |
Pós-emergência das plantas infestantes em área total Aplicar o produto em pós-emergência das plantas infestantes em área total das pastagens na época do ano em que as mesmas estejam em intenso processo de desenvolvimento vegetativo (sendo as áreas sem irrigação definidas pela distribuição hídrica e de temperatura regional, e nas áreas irrigadas, este período é estendido de acordo com a disponibilidade de água para a irrigação e distribuição de temperatura regional). Cultura proveniente da semeadura (implantação e/ou reforma da pastagem): aplicar 30 a 60 dias após o plantio, em época do ano em que as plantas infestantes estejam em intenso processo de desenvolvimento vegetativo. As plantas infestantes devem estar no início do desenvolvimento vegetativo. Aplicar doses menores em plantas infestantes no início do desenvolvimento vegetativo (até 2 pares de folhas) e as doses maiores em plantas infestantes com estádio de desenvolvimento vegetativo maior (até 4 pares de folhas). Aplicar o produto após a secagem do orvalho. Ocorrência de chuvas em até duas horas após a aplicação podem interferir na eficiência do produto. Manter a área sem animais para o restabelecimento do cultivo (vedação da cultura) pelo período de 15 a 30 dias, dependendo da espécie, condições climáticas da região e níveis de fertilidade da área. Número de aplicação: uma por ciclo da cultura. | |||||
SOJA | Trapoeraba | Commelina benghalensis | 25 - 31,2 (pós- emergência das plantas infestantes – 2 a 4 folhas) | 200-400 | 10-40 |
Corda-de-viola | Ipomoea grandifolia | 50 – 75 + 0,5% de óleo mineral Dessecação (Plantio Direto) | |||
Pós-emergência: aplicar o produto quando as plantas infestantes estiverem no estádio de 2 a 4 folhas. Dessecação (plantio direto): aplicar o produto com a adição de 0,5% de óleo mineral. Número de aplicações: até uma por safra da cultura. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Arroz irrigado | Heteranthera reniformis | aguapé-mirim, hortelã-do-brejo, pavoa | Ver detalhes |
Batata | Ipomoea purpurea | campainha (9), corda-de-viola (10), corriola (8) | Ver detalhes |
Café | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Ipomoea grandifolia | campainha (5), corda-de-viola (5), corriola (4) | Ver detalhes |
Citros | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Eucalipto | Spermacoce latifolia | erva-de-lagarto (2), erva-quente (2), perpetua-do-mato (2) | Ver detalhes |
Milho | Ipomoea grandifolia | campainha (5), corda-de-viola (5), corriola (4) | Ver detalhes |
Pastagens | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Soja | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Realizar a aplicação quando as plantas infestantes encontrarem-se no estádio de 3 a 4 folhas. Utilizar sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura do alvo desejado. Siga sempre as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento. Consulte sempre um engenheiro agrônomo.
Equipamentos de Aplicação:
Aplicação terrestre:
Através de pulverizadores costal manual ou motorizado, pulverizadores tratorizado com barras providas de bicos de média/alta vazão (1,5 L/min), tais como Teejet leque 110.04, XR Teejet 110.04, Albuz leque 100.04, Fulljet.
Espaçamento entre bicos: 50 cm de altura de barra de 30-50 cm. Densidade de gotas: 40-80 gotas/cm2.
DMV (Diâmetro Mediano Volumétrico): 200-300 micra
Aplicação aérea:
Através de aeronave agrícola. Pressão: 30 psi
Bicos: D8-45
Ângulo da barra: 135º (frente ou 45º atrás) Faixa de deposição: 15 m
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades aero agrícolas e sempre consulte o engenheiro agrônomo responsável. Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentada para tal finalidade e providas de barras apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação. Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto. Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um engenheiro agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação. Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste de barra: ajuste a barra de forma a obter distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas.
Altura do voo: de 3 a 4 metros em relação do topo das plantas ou do alvo de deposição, garantindo sempre a devida segurança ao voo e a eficiência da aplicação.
Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis. Consulte o engenheiro agrônomo responsável pela aplicação.
Volume de calda: 10 a 40 L/ha ou conforme recomendação do tipo de aeronave utilizada. Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do engenheiro agrônomo. As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do engenheiro agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais recomendadas.
Condições climáticas: as aplicações devem ser realizadas em condições de temperatura inferior a 30°C e umidade relativa do ar acima de 50%, ventos entre 3 a 10 km/h. Observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou deriva. Em caso de dúvida consultar um engenheiro agrônomo.
Para aplicação aérea, considerar as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Antes de preparar a calda, verificar se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente.
Adicionar o produto ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo menos ½ de sua capacidade preenchido com água limpa e o sistema de agitação ligado. Completar o volume do tanque do pulverizador com água até atingir o volume de calda recomendado.
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes d’água, criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina, as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceder a limpeza de todo equipamento utilizado.
Adotar todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilizar os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Culturas | Intervalo de segurança (dias) |
Algodão | 8 |
Arroz (pós-emergência) | 66 |
Arroz (pré-emergência) | (1) |
Batata | 10 |
Café | 15 |
Cana-de-açúcar (pós-emergência) | 6 |
Cana-de-açúcar (pré-emergência) | (1) |
Citros | 15 |
Eucalipto | UNA |
Milho (pré-emergência) | (1) |
Milho (pós-emergência) | 84 |
Pastagens | (1) |
Soja (pós-emergência) | (2) |
Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
O Intervalo de segurança para a cultura da soja é não determinado quando aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e no pré-plantio da cultura, e de 7 dias quando aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura.
UNA = Uso Não Alimentar
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.