MINISTÉRIO DA AGRICULTURAE PECUÁRIA – MAPA CULTURA, DOENÇAS E DOSES RECOMENDADAS:
Culturas | Doenças controladas | Dose de Produto Comerci al (L/ha) | Nº máximo de aplicaçõe s | Volum e de calda (L/ha) | Equipament o de aplicação | Intervalo de seguranç a (dias) | |
Nome comum | Nome científico | ||||||
Alface | Míldio | Bremia lactucae | |||||
Batata | Requeim | Phytophthora | |||||
a | infestans | 0,3 | 3 | 300 - 1000 | Barra Costal | ||
Cebola | Míldio | Peronospora destructor | |||||
Melão | Míldio | Pseudoperonospo | |||||
ra cubensis | |||||||
Tomate | Requeim a | Phytophtora infestans | Barra Costal Estacionário | 7 | |||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: | |||||||
Aplicar preventivamente, quando as condições meteorológicas forem favoráveis para doença (Temperaturas | |||||||
amenas e umidade elevada) ou no máximo no início dos primeiros sintomas das doenças nas folhas, | |||||||
reaplicando com intervalo de 7 dias para alface, batata, cebola, melão e tomate. | |||||||
Realizar no máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura. | |||||||
Se forem necessárias mais de 3 aplicações por safra, deve-se adotar a alternância com fungicidas de | |||||||
mecanismos de ação diferentes de CENSOR®. | |||||||
Melancia | Míldio | Pseudoperonospo ra cubensis | 0,3 | 3 | 300 - 1000 | Barra Costal | 7 |
Uva | Míldio | Plasmopara viticola | Costal Turbo | ||||
Plantas Ornamentai s (*) | Míldio | Peronospora sparsa | Barra Costal | *UNA | |||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Aplicar preventivamente, quando as condições meteorológicas forem favoráveis para doença (Temperaturas amenas e umidade elevada) ou no máximo no início dos primeiros sintomas das doenças nas folhas, reaplicando com intervalo de 10 dias para melancia, plantas ornamentais e uva. Realizar no máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura. Se forem necessárias mais de 3 aplicações por safra, deve-se adotar a alternância com fungicidas de mecanismos de ação diferentes de CENSOR®. | |||||||
(*)Devido ao grande número de espécies e variedades de plantas ornamentais que podem vir a ser afetadas pelas pragas indicadas nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior escala. ( 1 ) De acordo com a adoção de agrupamento de culturas em plantas ornamentais, consideram-se plantas ornamentais todos os vegetais não-comestíveis, cultivados com finalidade comercial, podendo incluir mudas, plantas cortadas ou envasadas, herbáceas, arbustivas ou arbóreas, destinadas unicamente para ornamentação ou para revestimento de superfícies de solo (ação protetiva) (INC nº 1, de 08/11/2019). |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Alface | Bremia lactucae | Míldio | Ver detalhes |
Batata | Phytophthora infestans | Mela, Requeima | Ver detalhes |
Cebola | Peronospora destructor | Cinza, Míldio | Ver detalhes |
Melancia | Pseudoperonospora cubensis | Míldio | Ver detalhes |
Melão | Pseudoperonospora cubensis | Míldio | Ver detalhes |
Rosa | Peronospora sparsa | Míldio | Ver detalhes |
Tomate | Phytophthora infestans | Mela, Requeima | Ver detalhes |
Uva | Plasmopara viticola | Míldio, Mofo | Ver detalhes |
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto;
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do CENSOR® deve estar limpo de resíduos de outro defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do CENSOR®, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Utilizar pulverizador com pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de ponta de pulverização hidráulica, calibrar o equipamento para que a cada acionamento, do gatilho, a vazão seja constante. Manter velocidade de deslocamento constante modo que não se prejudique a condição da formação das gotas e mantenha o mesmo volume de calda em toda a área tratada. Realizar movimentos uniformes com a pistola de evitando a concentração de calda em um único ponto gerando, assim, escorrimento e desperdício da calda.
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estagio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Utilizar pulverizador tratorizado montado, semi montado ou de arrasto, dotado de ponta do tipo cone vazio com espaçamento entre pontas determinado pelo fabricante. As pontas devem ser direcionadas para o alvo de acordo com cada cultura, as pontas superiores e inferiores podem ser desligados para que não seja feita a pulverização no solo ou acima do topo da cultura, além do emprego de pontas com perfil de gotas variando entre grossa e muito grossa nas posições superiores, a fim de evitar a perda dessas gotas por deriva. A regulagem do ventilador deve oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o interior do dossel da cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da estrutura da planta.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Temperatura | Umidade do ar | Velocidade do vento |
menor que 30°C | maior que 55% | entre 3 e 10km/h |
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
Diâmetro das gotas:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições meteorológicas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas
Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Temperatura e Umidade:
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
Inversão térmica
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
CONSENTO® é um fungicida sistêmico e de efeito translaminar, indicado no tratamento de doenças da parte aérea nas culturas de abóbora, abobrinha, alface, almeirão, batata, berinjela, chicória, chuchu, jiló, pepino, pimenta, pimentão, quiabo e tomate, conforme as recomendações a seguir:
Culturas | Doenças Controladas | Doses* | Volume de Calda | Nº Máximo de Aplicações por Ciclo | ||
Nome Comum | Nome Científico | Produto Comercial (i.a.) | ||||
Abóbora | Míldio | Pseudoperonospora cubensis | 2,0 L/ha | 500 – 1000 L/ha | 3 | |
Época de aplicação: Realizar a primeira aplicação preventivamente durante a fase vegetativa quando iniciar as condições meteorológicas favoráveis para a ocorrência das doenças como umidade elevada e temperaturas amenas. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário em intervalos de 7 dias entre aplicações, realizando no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Intervalo de segurança: 1 dia. | ||||||
Abobrinha | Míldio | Pseudoperonospora cubensis | 2,0 L/ha | 500 – 1000 L/ha | 3 | |
Época de aplicação: Realizar a primeira aplicação preventivamente durante a fase vegetativa quando iniciar as condições meteorológicas favoráveis para a ocorrência das doenças como umidade elevada e temperaturasamenas. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário em intervalos de 7 dias entre aplicações, realizando no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Intervalo de segurança: 1 dia. | ||||||
Alface | Míldio | Bremia lactucae | 2,0 L/ha | 500 – 1000 L/ha | 3 | |
Época de aplicação: Realizar a primeira aplicação preventivamente durante a fase vegetativa quando iniciar as condições meteorológicas favoráveis para a ocorrência das doenças como umidade elevada e temperaturasamenas. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário em intervalos de 7 dias entre aplicações, realizando no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Intervalo de segurança: 3 dias. | ||||||
Almeirão | Míldio | Bremia lactucae | 2,0 L/ha | 500 – 1000 L/ha | 3 | |
Época de aplicação: Realizar a primeira aplicação preventivamente durante a fase vegetativa quando iniciar as condições meteorológicas favoráveis para a ocorrência das doenças como umidade elevada e temperaturasamenas. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário em intervalos de 7 dias entre aplicações, realizando no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Intervalo de segurança: 3 dias. | ||||||
Berinjela | Tombamento | Phytophthora capsici | 2,0 L/ha | 500 – 1000 L/ha | 3 | |
Época de aplicação: Realizar a primeira aplicação preventivamente durante a fase vegetativa quando iniciar as condições meteorológicas favoráveis para a ocorrência das doenças como umidade elevada e temperaturasamenas. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário em intervalos de 7 dias entre aplicações, realizando no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Intervalo de segurança: 1 dia. | ||||||
Chicória | Míldio | Bremia lactucae | 2,0 L/ha | 500 – 1000 L/ha | 3 | |
Época de aplicação: Realizar a primeira aplicação preventivamente durante a fase vegetativa quando iniciar as condições meteorológicas favoráveis para a ocorrência das doenças como umidade elevada e temperaturasamenas. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário em intervalos de 7 dias entre aplicações, realizando no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Intervalo de segurança: 3 dias. | ||||||
Chuchu | Míldio | Pseudoperonospora cubensis | 2,0 L/ha | 500 – 1000 L/ha | 3 |
Época de aplicação: Realizar a primeira aplicação preventivamente durante a fase vegetativa quando iniciar as condições meteorológicas favoráveis para a ocorrência das doenças como umidade elevada e temperaturas | ||||||
amenas. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário em intervalos de 7 dias entre aplicações, realizando no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Intervalo de segurança: 1 dia. | ||||||
Jiló | Tombamento | Phytophthora capsici | 2,0 L/ha | 500 – 1000 L/ha | 3 | |
Época de aplicação: Realizar a primeira aplicação preventivamente durante a fase vegetativa quando iniciar as condições meteorológicas favoráveis para a ocorrência das doenças como umidade elevada e temperaturasamenas. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário em intervalos de 7 dias entre aplicações, realizando no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Intervalo de segurança: 1 dia. | ||||||
Pepino | Míldio | Pseudoperonospora cupensis | 2,0 L/ha | 500 – 1000 L/ha | 3 | |
Época de aplicação: Realizar a primeira aplicação preventivamente durante a fase vegetativa quando iniciar as condições meteorológicas favoráveis para a ocorrência das doenças como umidade elevada e temperaturasamenas. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário em intervalos de 7 dias entre aplicações, realizando no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Intervalo de segurança: 1 dia. | ||||||
Pimenta | Requeima | Phytophthora capsici | 2,0 L/ha | 500 – 1000 L/ha | 3 | |
Época de aplicação: Realizar a primeira aplicação preventivamente durante a fase vegetativa quando iniciar as condições meteorológicas favoráveis para a ocorrência das doenças como umidade elevada e temperaturasamenas. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário em intervalos de 7 dias entre aplicações, realizando no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Intervalo de segurança: 1 dia. | ||||||
Pimentão | Requeima | Phytophthora capsici | 2,0 L/ha | 500 – 1000 L/ha | 3 | |
Época de aplicação: Realizar a primeira aplicação preventivamente durante a fase vegetativa quando iniciar as condições meteorológicas favoráveis para a ocorrência das doenças como umidade elevada e temperaturasamenas. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário em intervalos de 7 dias entre aplicações, realizando no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Intervalo de segurança: 1 dia. | ||||||
Quiabo | Tombamento | Phytophthora capsici | 2,0 L/ha | 500 – 1000 L/ha | 3 | |
Época de aplicação: Realizar a primeira aplicação preventivamente durante a fase vegetativa quando iniciar as condições meteorológicas favoráveis para a ocorrência das doenças como umidade elevada e temperaturasamenas. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário em intervalos de 7 dias entre aplicações, realizando no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Intervalo de segurança: 1 dia. | ||||||
Batata | Requeima | Phytophthora infestans | 1,7 – 2,5 L/ha | 1000 L/ha | 3 | |
Pinta-preta | Alternaria solani | 1,7 – 2,0 L/ha | 300 – 800 L/ha | 6 | ||
Época de aplicação: CONSENTO® deve ser aplicado preventivamente quando iniciar as condições meteorológicas favoráveis para a ocorrência das doenças como umidade elevada e temperaturas amenas. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário com intervalos de 7 dias entre as aplicações. Utilizar a maior dose em condições mais favoráveis a doença e/ou áreas com histórico da doença. Fazer no máximo 3 aplicações para o controle de Requeima, e 6 para Pinta-preta duranteo ciclo da cultura. Intervalo de segurança: 7 dias. |
Tomate | Requeima | Phytophthora infestans | 1,7 – 2,0 L/ha | 500 – 1000 L/ha | 3 | |
Pinta-preta | Alternaria solani | 6 | ||||
Época de aplicação: CONSENTO® deve ser aplicado preventivamente quando iniciar as condições meteorológicas favoráveis para aocorrência das doenças como umidade elevada e temperaturas amenas. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário com intervalos de 7 dias entre as aplicações. Utilizar a maior dose em condições mais favoráveis a doença e/ou áreas com histórico da doença. Para o controle de Requeima ou Pinta-preta fazer no máximo 3 aplicações consecutivas e no máximo 6 aplicações durante o ciclo da cultura. Intervalo de segurança: 7 dias. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Abóbora | Pseudoperonospora cubensis | Míldio | Ver detalhes |
Abobrinha | Pseudoperonospora cubensis | Míldio | Ver detalhes |
Alface | Bremia lactucae | Míldio | Ver detalhes |
Almeirão | Bremia lactucae | Míldio | Ver detalhes |
Batata | Phytophthora infestans | Mela, Requeima | Ver detalhes |
Berinjela | Phytophthora capsici | Requeima, Tombamento | Ver detalhes |
Chicória | Bremia lactucae | Míldio | Ver detalhes |
Chuchu | Pseudoperonospora cubensis | Míldio | Ver detalhes |
Jiló | Phytophthora capsici | Requeima, Tombamento | Ver detalhes |
Pepino | Pseudoperonospora cubensis | Míldio | Ver detalhes |
Pimenta | Phytophthora capsici | Requeima | Ver detalhes |
Pimentão | Phytophthora capsici | Requeima | Ver detalhes |
Quiabo | Phytophthora capsici | Requeima, Tombamento | Ver detalhes |
Tomate | Phytophthora infestans | Mela, Requeima | Ver detalhes |
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto;
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do CONSENTO®, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que a aplicação seja uniforme e que não ocorram sobreposições, escorrimentos e nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Utilizar pulverizador estacionário munido de barra com ponta de pulverização do tipo leque (jato plano) ou com pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de ponta de pulverização hidráulica e calibrar o equipamento para que a cada acionamento, do gatilho, a vazão seja constante. Manter velocidade de deslocamento constante de modo que não se prejudique a condição da formação das gotas e mantenha o mesmo volume de calda em toda a área tratada. Realizar movimentos uniformes com a barra ou pistola evitando sobreposições, deriva ou concentração de calda em um único ponto gerando, assim, escorrimento e desperdício da calda.
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
TEMPERATURA | UMIDADE DO AR | VELOCIDADE DO VENTO |
Menor que 30°C | Maior que 55% | Entre 3 e 10 Km/h |
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e
outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
Diâmetro das gostas:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições meteorológicas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Ventos:
A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
Temperatura e Umidade:
Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Batata: Barra costal
Demais culturas: Barra costal estacionária
Abóbora, Abobrinha, Berinjela, Chuchu, Jiló, Pepino, Pimenta, Pimentão e Quiabo: 1 dia Alface, Almeirão e Chicória: 3 dias
Batata e Tomate: 7 dias.
Mantenha afastado das áreas de aplicação, crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas, por um período de 24 horas. Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.