Culturas | Plantas Daninhas controladas | Dose Produto Comercial (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Alho | Amaranthus deflexus | bredo (2), bredo-rasteiro, caruru (1) | Ver detalhes |
Arroz | Amaranthus deflexus | bredo (2), bredo-rasteiro, caruru (1) | Ver detalhes |
Arroz irrigado | Amaranthus deflexus | bredo (2), bredo-rasteiro, caruru (1) | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Cenchrus echinatus | capim-amoroso, capim-carrapicho, capim-roseta | Ver detalhes |
Cebola | Amaranthus hybridus | bredo (3), caruru-branco, caruru-roxo | Ver detalhes |
Equipamento de aplicação
Intervalo de segurança (dias)
Nome Comum
Nome Científico
Alho
Arroz
Arroz Irrigado
Cana- de- açúcar
Cebola Transplan tada
MONOCOTILEDÔNEAS:
Capim-colchão ou milhã
Digitaria sanguinalis
4,0
Em solos leves: 3,0
01
Terrestre: 200 - 400
Aérea: 30 - 40
Avião Barra Benzedura Costal
Não determinado devido à modalidade de emprego
Capim-colchão ou milhã
Digitaria horizontalis
Capim pé-de-galinha
Eleusine indica
Capim-marmelada ou papuã
Brachiaria plantaginea
Capim-favorito
Rhynchelytrum repens
Capim-carrapicho timbéte
Cenchrus echinatus
Capim-arroz capituva
Echinochloa crusgalli
Capim-arroz capituva
Echinochloa colona
Capim-colonião ou sempre verde
Panicum maximum
Arroz-vermelho
Oryza sativa
Hortelã-do-brejo
Heteranthera reniformis
DICOTILEDÔNEAS:
Beldroega
Portulaca oleracea
Caruru-de-mancha, bredo
Amaranthus viridis
Caruru-roxo
Amaranthus hybridus
Caruru-de-espinho
Amaranthus spinosus
Caruru-rasteiro
Amaranthus deflexus
Guanxuma, malva- branca
Sida cordifolia
Vassourinha
Sida rhombifolia
Picão-branco
Galinsoga parviflora
Quebra-pedra
Phyllanthus tenellus
Trevo, trevo-azedo
Oxalis oxyptera
Ançarinha-branca
Chenopodium album
Erva-de-santa-maria
Chenopodium ambrosioides
Poaia-branca
Richardia brasiliensis
Nabiça, nabo
Raphanus raphanistrum
Capim-tapete
Molugo verticillata
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
RONSTAR® 250 BR deve ser aplicado em solo destorroado e limpo. Não necessita incorporação ao solo. Em solos com teor de matéria orgânica igual ou superior a 3,5 % poderá ser observada uma redução no controle das plantas infestantes.
Finalizar o preparo do solo (renivelamento e alisamento) 20 a 25 dias de antecedência à data prevista para a semeadura e retirar a água por um período de 5 a 7 dias para que as sementes de arroz vermelho e outras espécies iniciem o processo da germinação, notando-se a emergência do arroz vermelho e de outras plantas infestantes, colocar água nos quadros e aplicar Ronstar 250 BR puro ou fazendo-se a diluição adequada (1 litro de Ronstar 250 BR para 2 litros de água) utilizando-se frascos plásticos com capacidade para 1 litro, com tampas perfuradas e aplicados pelo método da “BENZEDURA”. A água deve ser mantida nos quadros durante 7 a 10 dias e trocada 3 a 5 dias antes da semeadura. A troca de água deve ser feita deixando-se escoar do quadro 24 a
36 horas e 1 dia após a drenagem os quadros devem ser novamente inundados para então ser feita a semeadura com sementes pré-germinadas. Após a semeadura, prosseguir com as atividades normais de condução da cultura.
Pós-semeação: aplicar desde a pré até a pós-emergência das plantas daninhas até possuírem no máximo 3 folhas. Inundar a lavoura quando o arroz tiver de 10 a 12 cm de altura.
Pré-plantio: aplicar na pré-emergência das plantas daninhas. Em “arroz de muda” aplicar antes do transplante das mudas, inundando-se a lavoura, logo após.
Pré plantio (Arroz Irrigado - pré-germinado): aplicar na pós-emergência do arroz vermelho e das plantas daninhas. Ver forma de aplicação. A dose recomendada para esta modalidade é de 3,5 a 4 L/ha.
Pós-plantio: aplicar desde a pré até a pós-emergência da cultura e na pré-emergência das plantas daninhas.
Pós-cultivo: aplicar na pré-emergência das plantas daninhas através de tratamento dirigido, evitando atingir as folhas da cultura.
Cultura | Pragas Controladas | Dose Produto Comercial (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipament o de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Caruru-roxo | Amaranthus hybridus | ||||||
Caruru-de- mancha, bredo | Amaranthus viridis | ||||||
Cebola Semeadura Direta | Capim-colchão ou milhã | Digitaria horizontalis | 1ª e 2ª Aplicação: 0,5 L/ha; 3ª, 4ª e 5ª Aplicação: 1,0 L/ha | 05 | Terrestre: 200 – 300 Aérea: 30 - 40 | Avião Barra Costal | 07 |
Capim pé-de- galinha | Eleusine indica | ||||||
Beldroega | Portulaca oleracea | ||||||
Nabiça, nabo | Raphanus raphanistrum | ||||||
Poaia-branca | Richardia brasiliensis | ||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Cebola em Semeadura Direta: devido a ação do produto sobre as plantas daninhas ocorrer no momento da emergência do solo, deve-se aplicar RONSTAR 250 BR® imediatamente após o preparo do canteiro e da semeadura, quando realizado plantio direto das sementes, e sempre na pré- emergência das plantas daninhas, mantendo-se o solo sem revolvimento. Os canteiros devem ser preparados, de forma a eliminar todas as plantas daninhas remanescentes e a semeadura assim como a aplicação do produto deverão ser realizadas imediatamente após para se obter sucesso no manejo da cultura. A segunda aplicação deverá ser realizada com a cultura apresentando 2 ou mais folhas definitivas e na pré-emergência das plantas daninhas. As demais aplicações deverão ser realizadas sempre na pré-emergência das plantas daninhas. Não exceder a dose máxima de 4,0 L/ha por ciclo da cultura. |
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto;
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do RONSTAR 250 BR® deve estar limpo de resíduos de outro defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do RONSTAR 250 BR®, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
Em aplicações em benzedura aplicar Ronstar® 250 BR puro ou fazendo-se a diluição adequada (1 litro de Ronstar® 250 BR para 2 litros de água) utilizando-se frascos plásticos com capacidade para 1 litro, com tampas perfuradas e aplicados pelo método da “BENZEDURA”.
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Consiste na aplicação do herbicida sobre a lâmina de água, com as plantas daninhas encobertas pela água, em pós-emergência das plantas daninhas. O produto pode ser aplicado com o uso de pulverizador costal sem ponta de pulverização ou utilizando frascos plásticos com capacidade para 1 litro, com tampas perfuradas.
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Utilizar aeronaves agrícolas equipada com barras com pontas hidráulicas de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa.
Utilize pontas e pressão adequadas para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa.
Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático.
Não devem ser empregados bicos rotativos devido a uma distribuição de gotas irregular no alvo de deposição.
Para a aplicação aérea, a distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura.
Volume de calda | Tamanho de gotas | Cobertura mínima | Altura de voo | Faixa de aplicação | Distribuição das pontas |
30 - 40 Litros por hectare | Média - Grossa | 40 gotas/cm² | 3 metros | 15 - 18 metros | 65% |
Temperatura | Umidade do ar | Velocidade do vento |
menor que 27°C | maior que 55% | entre 3 e 10km/h |
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
Diâmetro das gotas:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições meteorológicas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Temperatura e Umidade:
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
O intervalo de reentrada para todas as culturas é de 24 horas. Mantenha afastados da área de aplicação crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas. Caso necessite entrar na área tratada antes de 24 horas ou se as partes tratadas estiverem úmidas, use macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha com meias, máscara com filtro de carvão ativado, óculos, touca árabe e luvas resistentes a produtos químicos.